Direita retoma fôlego com discurso de ‘tolerância zero’ após chacina no Rio

5 thoughts on “Direita retoma fôlego com discurso de ‘tolerância zero’ após chacina no Rio

  1. Sem perspectiva de futuro, o ex-mito encara frustração por isolamento político

    Aliados que visitam o ex-mito na prisão domiciliar têm encontrado o ex-presidente deprimido e com uma perspectiva pessimista sobre seu futuro.

    Ciente de que sua ida para uma prisão em regime fechado seria iminente, o capitão reformado tem compartilhado a visão de que só um “milagre” poderia tirá-lo dessa situação.

    O ex-mito deixa claro que o fator mais difícil de lidar tem sido ser carta fora do baralho na política. Isolado na prisão domiciliar, ele ainda mostra uma única esperança de mudar sua situação: a anistia.

    A anistia, no entanto, segue parada no Congresso e sem perspectiva alguma de avançar. Nenhum parlamentar, porém, tem coragem de ser o mensageiro da má notícia para o ex-mito.

    Neste cenário, parte dos aliados que visitam o ex-presidente passou a trabalhar para convencê-lo a “virar a página” da política e a ter um plano B (*).

    O ex-mito deixa claro que o fato de estar “neutralizado” e sem conseguir se articular na esfera política é o que lhe causa mais frustração.

    O ex-mito se mostrou sonolento em algumas visitas de aliados, devido ao remédio para crises de soluço que precisa tomar.

    Fonte: O Globo, Opinião, 01/11/2025 04h01 Por Bela Megale

    (*) Que plano B seria esse? Fugir de novo para os States, onde ficou durante três meses em 2023 totalmente ignorado pelo Laranjão?

  2. ‘Direita avança sem o ex-mito, ameaça pauta do governo e põe favoritismo de Barba em xeque’

    Governo Barba deve se preparar para fortes obstáculos no Congresso, onde não se fala mais em anistia do ex-mito, mas a pauta saiu da economia, prioritária para o governo, e desabou na segurança’

    (…)

    Fonte: Estadão, Política, 01/11/2025, por Eliane Cantanhêde

  3. Direita avança sem o ex-mito, ameaça pauta do governo e põe favoritismo de Barba em xeque

    Após as 121 mortes na operação policial do Rio, acusada de chacina pela esquerda, aplaudida pela direita e apoiada pela sociedade, a oposição se realinhou e ganhou novo ânimo e a bandeira da insegurança para superar a dependência do ex-mito e enfrentar o favoritismo de Barba para 2026.

    Barba, que corria na pista praticamente como candidato único, deve se preparar para fortes obstáculos no Congresso, onde não se fala mais de anistia ou dosimetria para o ex-mito, mas a pauta saiu da economia, prioritária para o governo, e desabou na segurança, solo fértil para a direita.

    2025 pode terminar com a derrota acachapante da PEC da Segurança no Congresso e entrar o ano eleitoral enfrentando a CPI das organizações criminosas, comandadas pela oposição e focada em martelar que a esquerda “defende bandido”, é “contra a polícia” e “conivente com o tráfico”.

    E esquecendo que foram os Bolsonaro que deram a maior comenda da Alerj para um miliciano preso, sanguinário e depois morto pela polícia.

    Com o Centrão dando as cartas, a direita e boa parte da sociedade querendo sangue, a PEC tende a virar do avesso. Do outro lado, o governo parece tonto, sem saber o que dizer, como reagir.

    Os governadores que aplaudiram Cláudio Castro e a centena de mortes no Rio criaram (dizem) um “consórcio” que pode ser tudo, menos “da paz”, e serão decisivos para os rumos da PEC, da CPI e do tabuleiro de 2026, com a direita se livrando do ex-mito e ganhando o próprio rumo.

    E o Governo? Está às voltas com um dilema: como compatibilizar o discurso histórico de Barba e do PT com a posição majoritária do eleitorado na prioritária e explosiva área da segurança pública?

    Fonte: O Estado de S. Paulo, Opinião, 01/11/2025 | 18h00 Por Eliane Cantanhêde

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