
Americano diz que pode avançar rápido sobre rever tarifaço
Fabiano Lana
Estadão
Por um momento, a estratégia algo leviana do deputado Eduardo Bolsonaro de instigar os Estados Unidos a punir o Brasil como retaliação à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado parecia que iria prosperar.
O presidente americano Donald Trump se pronunciou de maneira incisiva contra as decisões das instituições brasileiras, além de ter sobretaxado nossos produtos de forma colossal. Nas franjas do bolsonarismo, sonhava-se até com uma espécie de intervenção para Bolsonaro voltar ao poder.
O governo brasileiro foi pego de “calças curtas”, como se fala no interior de Minas Gerais. Estava sem interlocução com a maior potência mundial. Eduardo Bolsonaro e o empresário Paulo Figueiredo, sócios dessa aventura de punir o Brasil “em nome da liberdade”, se vangloriavam dia sim e dia também sim de suas articulações por Washington, com direito a vídeos na frente da Casa Branca, juntamente com os demais turistas.
REALIDADE PARALELA – Mas desde o encontro casual entre Trump e o presidente Lula na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, os resultados têm sido trágicos para o bolsonarismo, apesar de Eduardo seguir a contar vitória (vai seguir pela vida toda). Algo impressionante no caso é como tentam adaptar o discurso a fatos que definitivamente não têm sido favoráveis a eles.
O encontro de Trump com Lula em Nova Iorque, por exemplo, foi interpretado apenas como uma armadilha do americano. Lula seria humilhado em breve no Salão Oval, assim como fizeram com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenski, e tentaram fazer com o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa.
Mas o que ocorreu na verdade, dias depois, foi uma conferência telefônica amistosa entre Trump, Lula, suas equipes, a pedido americano. O discurso bolsonarista precisou mudar. O governo brasileiro seguia na arapuca. Ao nomear como negociador das diferenças entre os países o secretário de Estado, Marco Rubio, a estratégia de humilhação continuaria. Rubio seria um falcão do governo americano – hostil ao esquerdismo brasileiro.
ENCONTRO AMISTOSO – Porém, passam-se alguns dias e Rubio tem um encontro amistoso com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira. Sobra a desculpa de que “os americanos não teriam cedido em nada”. E tome vídeos com novas auto exaltações da dupla dinâmica Paulo-Eduardo, tendo como fundo lugares turísticos de Washington. Eduardo seguia, numa espécie de delírio, em que seria candidato à presidência com auxílio de Trump.
O filho de Bolsonaro, no seu boicote aberto, também tem sido o maior responsável individual pelas dificuldades de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se lançar à presidência. Logo, faz sentido ser chamado de “o camisa 10” de Lula.
PORTAS ABERTAS – Finalmente, o encontro pessoal de Trump e Lula, na Malásia. Novamente, o clima é amistoso. As portas entre os dois países estão abertas. O que resta ao bolsonarismo é alegar que nada foi conseguido (é sempre possível inventar uma desculpa, não importam as circunstâncias). Mas se a gente pensa nas pretensões iniciais de punição, intervenção e apoio sólido à volta de um Bolsonaro no poder, foi um vexame. Eduardo ainda pode ser cassado por faltas na Câmara, aliás.
Enquanto isso, Lula, que até há uns três meses era líder de um governo sem bandeiras detectáveis, jogou em todos os erros do adversário. Pegou para si uma série de bandeiras caras ao bolsonarismo, como o patriotismo. Colheu aumento na popularidade e se tornou novamente favorito à reeleição. Se existir a figura de um bolsonarista reflexivo, ele deveria colocar a mão na consciência e começar a pensar de que valeu todo esse barulho de Eduardo e companhia; e se vale contar com Trump nas estratégias futuras. Provavelmente não.
Lana, encasulado qual “bicho da sêda”!
Sem perspectiva de futuro, o ex-mito encara frustração por isolamento político
Aliados que visitam o ex-mito na prisão domiciliar têm encontrado o ex-presidente deprimido e com uma perspectiva pessimista sobre seu futuro.
Ciente de que sua ida para uma prisão em regime fechado seria iminente, o ex-mito tem compartilhado a visão de que só um “milagre” poderia tirá-lo dessa situação.
O ex-mito deixa claro que o fator mais difícil de lidar tem sido ser carta fora do baralho na política. Isolado na prisão domiciliar, ele ainda mostra uma única esperança de mudar sua situação: a anistia.
A anistia, no entanto, segue parada no Congresso e sem perspectiva alguma de avançar. Nenhum parlamentar, porém, tem coragem de ser o mensageiro da má notícia para o ex-mito.
Neste cenário, parte dos aliados que visitam o ex-mito passou a trabalhar para convencê-lo a “virar a página” da política e a ter um plano B (*).
O ex-mito deixa claro que o fato de estar “neutralizado” e sem conseguir se articular na esfera política é o que lhe causa mais frustração.
O ex-mito se mostrou sonolento em algumas visitas de aliados, devido ao remédio para crises de soluço que precisa tomar.
Fonte: O Globo, Opinião, 01/11/2025 04h01 Por Bela Megale
(*) Que plano B seria esse? Fugir de novo para os States, onde ficou três meses em 2023 totalmente ignorado pelo Laranjão?
E a cara nem fica vermelha, né Fabiano?
DEMOCRACIA DE VERDADE é o poder e governo do povo para o povo, de modo que Ela, para ser verdadeira, tem que ser Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, e ponto final, o resto é masturbação jornalística, sofisma, factoides, diversionismos, armações, esquemas, golpes, ditaduras, estelionatos eleitorais e afin$, tudo manobras diversionistas acobertadores da farsa capitalista imposta pelo capital velhaco, bastando as pessoas idôneas, de boa-fé, sérias, honestas, verdadeiras e justas seguirem o rastro do dinheiro para se depararem com a mãe e pai de todos os males, tal seja a plutocracia putrefata com jeitão de cleptocracia e ares fétidos de bandidocracia, made in USA, fantasiada de democracia apenas para locupletar espertos e ludibriar a crédula, tola e indefesa freguesia da dita-cuja, copiada no Brasil, há 135 anos, mal e porcamente, pelo militarismo e o partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, à moda irmãos siameses simbióticos e autofágicos, forjadores, protagonistas e desfrutadores do negocio bilionário representado pela dita-cuja, ótimos e nababesco para ele$ porém péssimo para a realização do bem comum do conjunto da sociedade enquanto finalidade, fato que faz do Brasil e do povo brasileiro vítimas, reféns, súditos e escravos dos me$mo$, patranha essa dos me$mo$ contra a qual, há cerca de 35 anos, temos apenas a Democracia Direta, com Meritocracia e Deus na Causa, no bojo da Revolução Pacífica do Leão (RPL-PNBC-DD-ME), genuinamente brasuca, que mostra, com todas as letras, literalmente, o novo caminho para o possível novo Brasil e o novo mundo de verdade, que se propõe a resolver o Brasil, a política, a vida e a convivência pacífica do conjunto da população, para os próximos 500 anos, com o Brasil projetado na vanguarda democrática do novo mundo civilizado, porque o resto, “data venia”, é tudo mais dos me$mo$, blá-blá-blá, gogó, trololó, gastança, comilança, impostança e mais nada, nadica de nada, neca de pitibiribas, de borogodó, digo, de projeto novo e alternativo de política e de nação…, sendo este o debate sério que deveria estar rolando pelo menos nas universidade do país, até porque na imprensa falada, escrita e televisionada erário-dependente, de rabo preso com a supremacia do capital velhaco, o tema Democracia de Verdade é proibido, interditado, censurado, boicotado, cancelado e excluído… https://www.tribunadainternet.com.br/2025/11/01/apoio-a-democracia-no-brasil-convive-com-nostalgia-por-solucoes-autoritarias/#comments
Se esse estagiárioDO Estadão estiver certo, o que é difícil, Trump não é de direita.
Hoje, quano um político se coloca à direita, ele não conversa com vagabundos de esquerda. E Trump sempre deixou claro que tem aversão à todo lixo vindo da esquerda e dos progressistas.