J.R. Guzzo
Gazeta do Povo
O Banco Central decidiu reduzir a taxa de juros em 0,50 ponto percentual, depois de uma longa e paciente caminhada para combater as ameaças de disparada da inflação que apareceram junto com a Covid. Foi um combate extremamente bem-sucedido – pela primeira vez na história, a inflação anual do Brasil, em 2022, ficou abaixo da inflação dos Estados Unidos, da Alemanha e de outros exemplos mundiais de seriedade econômica.
Hoje está menor ainda. Pode haver uma prova mais clara de competência na gestão de um Banco Central? Os números mostram que não.
APROVAÇÃO MUNDIAL – A comunidade financeira mundial, que tem um julgamento neutro sobre as questões de estabilidade da moeda – e trabalha apenas com realidades, não com demagogia – deu aprovação unânime e vigorosa a tudo o que o Brasil tem feito para enfrentar a inflação.
Seu presidente, Roberto Campos Neto, foi eleito em 2022 como o melhor presidente de banco central da América Latina, por seu desempenho diante da desgraça geral da pandemia, da guerra da Ucrânia e outros traumas da economia global. O real é hoje uma das moedas mais estáveis do mundo, e as reservas internacionais do Brasil em divisas, atualmente em 350 bilhões de dólares, estão entre as dez maiores do planeta.
No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsável único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade. Não há, naturalmente, fundamento técnico nenhum para essas agressões. O que há, desde o primeiro dia, é a desonestidade, a má fé e o uso deliberado da fraude como método de ação política que estão na alma de todos os governos Lula.
O JUDAS DO BRASIL – Lula decidiu, e o cardume de bajuladores-raiz que tem em volta de si foi atrás automaticamente, que o presidente do Banco Central tinha de ser o judas do Brasil. Jogam em cima dele todas as culpas por sua própria incompetência – e a sua incapacidade fundamental em resolver qualquer das dificuldades do Brasil, sobretudo as que eles próprios criaram.
Está ruim? A culpa não é nossa. É “do Campos”. Nunca tiveram a menor intenção de fazer um debate sério em relação aos juros, ou de apresentarem uma única ideia útil para a política monetária.
Em vez de discordar com respeito e com a sugestão de alternativas, o que seria a obrigação elementar de um presidente da República, Lula e o PT só fizeram insultos. Campos, a um momento, foi chamado de “este cidadão” por Lula.
CULPEM O CAMPOS NETO – No Brasil de Lula, do PT e dos “economistas de esquerda”, porém, Campos é amaldiçoado todos os dias como o responsável único e direto por todos os problemas que possam existir na sociedade
O problema do presidente do Banco Central é que ele é hoje, disparado, o melhor gestor público do Brasil – e não foi nomeado por Lula, não precisa dele para nada e, por lei, trabalha com autonomia em relação ao governo.
O rancor básico que comanda a cabeça de Lula, e a inveja rasteira que faz parte do seu DNA, o levaram a surtar de novo, no mesmo dia em que o BC baixava os juros – aliás, com o voto decisivo de Campos a favor na redução.
ENTENDER DE BRASIL? – O presidente da República acusou o presidente do BC de não entender nada “de Brasil” e “do povo”; disse, também, que não sabe quais os “interesses” que ele “defende”.
O presidente do Banco Central, para o interesse do cidadão, não tem de entender “de Brasil”. Tem de entender de estabilidade monetária – é esse o seu trabalho, e ele está fazendo seu trabalho melhor do que ninguém.
“O Banco Central brasileiro conseguiu um feito que tem sido perseguido por todas as autoridades monetárias globais: um pouso suave da economia, com controle da inflação”, disse a Goldman Sachs, um termômetro básico do consenso financeiro mundial. Lula não suporta ouvir essas coisas.
(Artigo enviado por Celso Serra)
Caducou.
É verdade… com o povão tendo que comprar pé de galinha, osso e restos de pelanca nos açougues se a inflação não fosse controlada seria uma situação bem complexa para os “Chicago boys” explicarem!
O ladrão e narcotraficante Lula da Silva usa o Campos Neto para justificar o falhanço geral do seu desgoverno. Alardeia para o seu curral de jumentos que não pode trocar o chefe do BC, quando todo cidadão com dois neurônios sabe que ele está mentindo.
A roubalheira dos quadrilheiros lulistas vai, de novo, falir o Brasil. Então, meu amigo, antes que o bando de ladrões comece a tomar o seu dinheiro, comece a investir em Bitcoins. O excrementíssimo ministro PCC que, por exemplo, tentou roubar a grana na conta bancária do Monark, foi informado que o saldo bancário do seu desafeto político fora zerado.
Bolsonaro tá dando mole para os narcotraficantes supremos com os seus 17 milhões. Já tem um monte de delator dizendo que doação via PIX é lavagem de dinheiro.
Por OTAVIO AUGUSTO – Revista Cruzoe
O Copom nunca foi só Campos Neto
Ao contrário do que diz a caricatura petista, o comitê jamais foi um órgão inteiramente dominado pelas ideias de seu presidente.
Durante meses, Lula atacou pessoalmente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, responsabilizando-o pela manutenção da taxa de juros em 13,75% ao ano, mesmo número de agosto de 2022.
Nesta quarta-feira, Campos Neto votou com o governo no Copom, o Comitê de Política Monetária do BC, favorecendo a redução da Selic em 0,50 ponto percentual, em não apenas 0,25. Isso deu aos petistas a oportunidade de dizer
que obrigaram o “sabotador”Campos Neto, “o infiltrado de Bolsonaro”, a se curvar.
Essa é uma caricatura que satisfaz o desejo de Lula de ter um bode expiatório a quem atribuir dificuldades da economia, mas que não corresponde à realidade. O Copom jamais foi um órgão inteiramente dominado pelas ideias de Campos Neto, sem qualquer espaço para divergências. Mesmo antes da chegada de dois
diretores indicados por Lula – Gabriel Galípolo, na Diretoria de Política Monetária e Ailton Aquino, na de Fiscalização — já se podia observar uma divisão no órgão, entre um grupo mais “ortodoxo”ou “conservador”e outro mais “moderado”.
Com Galípolo e Aquino, a situação se tornou um pouco mais complexa. Pode-se dizer que os nove integrantes do Copom se agrupam agora em uma quadra, uma trinca e uma dupla. Isso se refere, obviamente, ao modo habitual de encarar a
economia de cada um dos integrantes. A cada votação, é possível que os votos se distribuam de maneira diferente do esperado, tendo em vista as informações que são trazidas para cada encontro e o peso dos argumentos utilizados para
defender esta ou aquela tese.
Foi assim nesta semana. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os dois diretores alinhados com o governo, Galípolo e Aquino, mas também Carolina de Assis Barros e Otávio Ribeiro Damaso, em geral tidos como
moderados. No entanto, um outro moderado, Maurício Costa de Moura, votou por uma redução de 0,25 ponto percentual, juntamente com Diogo Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado e Renato Dias de Brito Gomes, tidos como mais conservadores. Diante do empate, Campos Neto, usualmente alinhado em pensamento com esses três últimos nomes, usou seu voto de qualidade para decidir a parada em favor de uma redução mais forte na taxa de juros.
A QUADRA
É importante entender o sentido da palavra “conservadorismo” dentro do Copom. “Estamos falando dos diretores que dão um peso maior às previsões da inflação e que se preocupam bastante com o tamanho da dívida pública. Além
disso, uma grande desvalorização do Real em caso de uma queda abrupta dos Juros está entre os seus temores”, diz um técnico do BC.
Além de Campos Neto, há outros três conservadores no Copom: Diogo Guillen,
diretor de Política Econômica, tido como o mais sintonizado com o presidente; Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, diretora de Assuntos Internacionais e Riscos Corporativos; e Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução.
Nesta semana, eles defenderam que era prudente aguardar mais tempo antes de
acelerar a queda da taxa de juros.
ATRINCA
Carolina de Assis Barros, diretora de Administração; Maurício Costa de Moura, diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; e Otávio Ribeiro Damaso, diretor de Regulação, são os moderados do Copom. Isso significa que prestam mais atenção que os conservadores às vozes que vêm de fora do comitê – de empresários, investidores, economistas e políticos.
*Na reunião anterior, em junho, esse grupo defendeu que mesmo sem um corte na Selic, era importante sinalizar para o governo e para o mercado que a possibilidade de mudar a trajetória estava sendo estudada a sério”, diz um
analista do mercado de capitais.
ADUPLA
Gabriel Galípolo e Ailton Aquino chegaram ao Banco Central com uma missão clara: fazer com que a taxa básica de juros fosse revisada para baixo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já afirmou que Galípolo é a voz da equipe econômica no colegiado. “O objetivo dele é aproximar as equipes, a gente ter uma interação maior, trocar informações. Nem sempre as informações batem. Então o ele vai ser uma ponte muito importante”, diz Haddad.
Os dois devem continuar fazendo pressão para que a redução da Selic seja
acelerada, favorecendo os objetivos de Lula — a retomada dos investimentos, o aumento de contratações no mercado de trabalho e o estimulo ao consumo.
Até que Lula possa indicar a maioria dos integrantes do Copom, o que só deve
acontecer no final de 2024, a dupla deve garantir que as reuniões do órgão tenham uma dinâmica diferente daquela que se observou desde a sua fundação, em 1995. Historicamente, as dissidências no comitê tiveram dois ou três votos.
Uma divisão como à que se viu na quarta, forçando o uso do voto de qualidade
pelo presidente, foi inédita. Mas a expectativa é que se repita nos próximos
meses.
Para piratas, só interessam ouro e pedras preciosas e no Banco Central existem estocadas mais do que 219 Toneladas!
Será isso que interessa?
Este guzzo não passa de um guzzador com pena de aluguel!
Ontem assisti a uma entrevista de uma economista alemã. Entre outras coisas, ela falou que não se pode combater a inflação somente com os juros (e os nossos são os maiores juros reais do mundo). Os juros atraem somente investimentos especulativos que só aumentam a dívida brasileira, em vez de investimentos produtivos que gerariam aumento de renda e crescimento sustentável do país.
Guzzo, devia se conformar com a derrota do mito, dói menos.
Talvez um dia vai entender que só o fato do Brasil se livrar de uma ditadura da extrema direita religiosa, valeu a derrota de Bolsonaro e consequentemente a descoberta de seus vários supostos crimes
Senhor J.R. Guzzo (Gazeta do Povo) , lembre-se que esse sujeito e meliante , presidente do banco central do brasil , Roberto Campos Neto, só esta sendo exaltado e endeusado no exterior , pelos membros dos mercados financeiros , pelo fato de que esta saqueando , deteriorando e empobrecendo ainda mais o país e a seu povo , entregando suas riquezas impunemente e aumentando criminosamente a divida pública em bilhões de dólares ,para favorecer falsos investidores , e privando a população de ter/ver suas necessidades básicas atendidas , com o agravante de que ele é um notório e confesso ” Ladrão de dinheiro público ” e sonegador de impostos , juntamente com seu comparsa e ex-ministro da economia Paulo Guedes .
Esse JR Guzzo não cansa de passar vergonha. É uma bobagem depois da outra.