Deu na Folha
O advogado Frederick Wassef afirmou nesta terça-feira (15) que comprou nos Estados Unidos, com a intenção de entregar às autoridades do governo brasileiro, um relógio dado de presente ao ex-presidente Jair Bolsonaro, mas ressaltou que a decisão foi pessoal e lícita.
Wassef mudou de tom em relação a declaração dada, por meio de nota, no último fim de semana, quando afirmou que era alvo de mentiras e de uma “campanha de fake news”.
BUSCA E APREENSÃO – O advogado, que defende o ex-presidente, foi um dos alvos de operação de busca e apreensão na última sexta-feira (11) deflagrada para apurar um esquema de venda de joias recebidas no governo anterior.
A PF considera Wassef suspeito de integrar uma “operação resgate” de um relógio de luxo que tinha sido vendido nos Estados Unidos e que, por ordem do TCU (Tribunal de Contas da União), precisaria ser devolvido por Bolsonaro ao governo federal.
“Eu comprei o relógio. A decisão foi minha. Usei meus recursos, eu tenho a origem lícita e legal dos meus recursos. Eu tenho conta aberta nos Estados Unidos, em um banco em Miami, e usei do meu dinheiro para pagar o relógio. Então, o meu objetivo quando eu comprei esse relógio era exatamente para devolver à União, ao governo federal do Brasil, à Presidência da República, e isso inclusive, por decisão do Tribunal de Contas da União”, disse Wassef em entrevista a jornalistas em São Paulo.
QUEM SOLICITOU? – Questionado sobre a motivação para essa compra, ele afirmou: “Eu tomei a decisão de comprar, entendeu? Foi solicitado, comprei e fiz chegar ao Brasil. Agora, se o senhor [jornalista] quiser perguntar detalhamento. ‘Olha, qual voo?, que horas que entrou?, para quem você deu?’ Neste momento eu não vou poder falar. Quem solicitou não foi Jair Bolsonaro. Não foi o coronel [Mauro] Cid.”
No último domingo (13), Wassef divulgou nota dizendo ser “alvo de mentiras” e negou participação em esquema de venda de joias por Bolsonaro e aliados.
“Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, e nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda”, disse ele na ocasião.
SOUBE PELA IMPRENSA – Na nota, Wassef diz ainda que só tomou conhecimento da existência das joias no início deste ano pela imprensa, que ligou para Bolsonaro e por ele foi autorizado a fazer uma nota à imprensa sobre o caso.
De acordo com relatório da PF, o Rolex Day-Date tinha sido vendido nos Estados Unidos para a empresa Precision Watches e foi “recuperado” por Wassef no dia 14 de março. O advogado, ainda segundo a polícia, retornou com o bem para o Brasil em 29 de março e, em 2 de abril, o repassou ao tenente-coronel Mauro Cid em São Paulo. O kit de joias completo foi entregue à Caixa Econômica Federal em 4 de abril.
Cid, que está preso desde maio, foi ajudante de ordens de Bolsonaro.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Começou dizendo que jamais tinha visto o Rolex, depois foi mudando. Aquele nariz grande é marca registrada do genial Gepeto. Significa que Wassef mente mais do que o Pinóquio. (C.N.)
Sem contar o “vaporetto Maradona” que faz o nariz crescer igual fermento pra pão.
Pateta dos patetas da famiglia Bozo!
Bebiano deveria ter sido ouvido.
Esclarecimento do Sr. Wassef.
Eu não entendi poha nenhuma, só rachei o bico.
Já o gado entendeu tudim e dizem que o assunto está encerrado.
Kkkkkkkkk
José Luis
https://twitter.com/GuilhrmeRosalim/status/1691638892686872587?t=A09SW_OP3rMJ78mpOdDWAg&s=08
Não aguentei, tive que postar.
Kkkkkkkkkkkk
Simplesmente espetacular!
José Luis
E o gado, vai bem?
Kkkkkkkk
https://twitter.com/GugaNoblat/status/1691483568197763072?t=cF3hLZ4BmNRes6ww1-VJQg&s=08
Pro gado desavisado:
Cash Tendered
$ 49,000.01
José Luis
P.S. Tirou do próprio bolso. Kkkkkkk
Um verdadeiro patriota.
Esse aí tá mais assustado que o porteiro do Vivendas da Barra (pesada).
Kkkkkkk
Descarte tardio e merecido.
Mas, as rusgas com o grupo Globo e a incompetência, somadas à perda de poder, resultam na investigação detida e midiática.
As relações de poder e suas consequências institucionais e midiáticas seletivas estão sendo vistas ao vivo e a cores.