Rosa Weber marca primeiros julgamentos de réus do vandalismo para os dias 13 e 14 

Extremistas invadiram sedes dos Poderes: mesmo identificada por setores de Inteligência, ação não foi brecada pelas forças policiais

As acusações são pesadíssimas, como se fossem terroristas

Mariana Muniz
O Globo

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, marcou os primeiros julgamentos das pessoas que viraram rés pelos ataques do dia 8 de janeiro para os dias 13 e 14 de setembro. As análises ocorrerão em sessões extraordinárias realizadas durante o período da manhã.

Ao todo, três ações penais foram pautadas pela ministra, em que são réus Aécio Lúcio Costa Pereira, Thiago de Assis Mathar e Moacir José dos Santos.

ACUSAÇÕES – Todos eles respondem pela prática de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

As denúncias foram apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e recebidas pelos ministros em julgamentos que ocorreram no plenário virtual ao longo de todo o semestre. Os processos são relatados pelo ministro Alexandre de Moraes.

Primeiro réu a ser julgado, Aécio Lúcio Costa Pereira foi preso em flagrante dentro do Congresso pela Polícia do Senado.

1.341 JULGAMENTOS – Ao todo, a PGR apresentou 1.390 denúncias contra pessoas presas em flagrante devido aos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Dessas, 1.341 viraram rés, o que significa que os processos passaram para a fase posterior, que inclui coletas de provas, com depoimentos de testemunhas de acusação e defesa.

Agora, com os julgamentos pelo plenário, os ministros analisam se absolvem ou se condenam os réus. Diante do grande volume de ações, é possível que os outros casos sejam apreciados pelo plenário virtual da Corte.

Segundo o STF, estão mantidas as sessões vespertinas nas mesmas datas para prosseguimento das ações penais iniciadas pela manhã.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Quero acreditar que as informações do STF estão equivocadas. O primeiro réu foi preso dentro do Congresso em flagrante de quê? Ora, o flagrante precisa ser detalhado com citação do respectivo crime. Além disso, as acusações não podem ser iguais de um réu para outro. Nem todos estavam usando substâncias inflamáveis. É uma acusação maluca, porque não houve incêndio em nenhum dos prédios. Outra doideira é a formação de “quadrilha armada”. E os nomes dos outros integrantes? E as armas, de que tipo e calibre? Havia um ou outro com uma barra de ferro ou pedaço de madeira, mas eram poucos. Fico triste e decepcionado com esse tipo de julgamento. Não se pode transformar a Justiça em instrumento de vingança, com acusações pelo conjunto da obra, porque isso “non ecziste” no Direito Universal, diria Padre Quevedo. (C.N.)

9 thoughts on “Rosa Weber marca primeiros julgamentos de réus do vandalismo para os dias 13 e 14 

  1. How much How much is this costing ?

    TSE investiga intérprete de Libras em live de Bolsonaro

    Elisângela Castelo Branco, a intérprete de Libras que participava das lives do ex-presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, será investigada pelo TSE sobre a sua remuneração no período eleitoral. O objetivo é esclarecer qual foi o papel desempenhado por ela em uma live de setembro de 2022.

    Fonts: https://www.msn.com/pt-br/video/noticias/tse-investiga-int%C3%A9rprete-de-libras-em-live-de-bolsonaro/vi-AA1gb0Iz?ocid=msedgntp&cvid=e628bff5567e4fd78feba150182806d4&ei=18

  2. As velhinhas terroristas me lembram a Tia Rosalinda.

    Tia Rosalinda.
    MORAL DA HISTÓRIA
    Uma professora passou a seguinte lição de casa aos seus jovens alunos: eles deveriam perguntar aos seus pais sobre alguma história de família que tivesse uma lição de moral no final, e compartilhar a história com a classe no dia seguinte.
    No outro dia, José deu o primeiro exemplo:
    “Meu pai é um fazendeiro e nós temos algumas vacas. Um dia estávamos levando o leite que ordenhamos para vender na cidade, mas batemos o carro e todas as garrafas quebraram. Eu me desesperei, comecei a chorar, mas meu pai apenas limpou a bagunça, voltamos para casa, e ele disse que iríamos no dia seguinte ordenhar mais vacas para cobrir o prejuízo. A moral da história é que não adianta chorar sobre o leite derramado…”
    “Muito bem!”, disse a professora.
    Em seguida, Maria disse: “Nós somos fazendeiros também. Tínhamos um boi que era o maior e mais forte da região, um orgulho! Um dia, uma aranha mordeu o boi, mas nós nem ligamos porque ela era minúscula. Acontece que era uma aranha muito venenosa, e no dia seguinte o boi morreu…. A moral da história é que tamanho não é documento!”
    “Excelente!”, disse a professora de novo, muito satisfeita com as respostas até ali.
    Em seguida foi a vez de Joãozinho contar sua história:
    “Meu pai me contou esta história sobre a minha tia Rosalinda… Ela era piloto da aeronáutica na guerra e seu avião foi atingido. Ela teve que fazer um pouso de emergência sobre o território inimigo e tudo o que ela tinha era uma garrafa de uísque, uma metralhadora e um facão.”
    “Continue”, disse a professora, intrigada.
    “Tia Rosalinda bebeu o uísque enquanto pousava para se preparar e, então, caiu bem no meio de uma centena de soldados inimigos.
    Ela matou 70 deles com a metralhadora até que ficou sem munição. Então, ela matou mais de 20 com o facão até a lâmina quebrar. E daí ela matou os últimos 10 com as próprias mãos”.
    “Meu Deus!”, disse a professora horrorizada. “E o que o seu pai disse que é a moral dessa história assustadora?” .
    “Fique longe da tia Rosalinda quando ela está bêbada.”

  3. “Inocentes úteis”, nem tanto inocentes e remediados otários usados pelo riquismo bandido, feito buchas de canhão, para manter instável o Estado Democráticos de Direito para se manterem com as bocas nas botijas, nos malfeitos sociais e possível na roubalheira do dinheiro público, no poder, na posse da chave do erário, nas vantagens e nos privilégios, sem limites, em permanente disputa de poder com os adversários tb apaixonados pelas mesmas fruta$, impedindo a evolução democrática para que tenhamos de fato um Estado Democrático de Direitos e Deveres, forte, invulnerável pelos bandidos de plantão.

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