STF aprova  a contribuição sindical, sem definir como exercer “direito de oposição”

Contribuição Sindical e Reforma Trabalhista | Thomazinho, Monteiro,  Bellangero & Jorge

STF deixou uma brecha para tirar dinheiro do trabalhador

Fernanda Vivas
TV Globo — Brasília

Por maioria, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou válida a cobrança da chamada contribuição assistencial, que é o pagamento de um valor aos sindicatos de categoriais profissionais destinado ao custeio de atividades como as negociações coletivas — em que se acertam condições de

Os ministros concluíram o julgamento do tema nesta segunda-feira (11), no plenário virtual da Corte — formato de deliberação em que os votos são apresentados de forma eletrônica.

DOIS REQUISITOS – O Supremo deixou claro que a decisão não representa a volta da obrigatoriedade do chamado imposto sindical. Em 2017, a reforma trabalhista tornou o pagamento facultativo.

Pela decisão, a contribuição assistencial só poderá ser cobrada dos empregados que não são filiados aos sindicatos se forem preenchidos os seguintes requisitos:

1) se o pagamento for acertado em acordo ou convenção coletiva dos trabalhadores da categoria;

2) se os trabalhadores não filiados a sindicatos derem o aval expresso à cobrança.

IMPOSTO E CONTRIBUIÇÃO – Previstas em pontos diferentes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a contribuição assistencial e imposto sindical não se confundem. Veja as diferenças de cada um:

Contribuição assistencial: é usada para custear atividades assistenciais do sindicato — principalmente as negociações coletivas. O valor não é fixo e é estabelecido por negociação. Também não tem natureza tributária.

Imposto sindical: também é conhecido como contribuição sindical e é destinado ao custeio do sistema. É equivalente à remuneração de um dia de trabalho. Antes de 2017, era obrigatória e tinha natureza de tributo. Com a reforma, só pode ser cobrada desde que o trabalhador autorize expressamente. É usado para o sindicato oferecer ao trabalhador benefícios como creche, bibliotecas, educação e formação profissional.

O caso analisado pelo Supremo se referiu somente à contribuição assistencial. Não houve discussão sobre o imposto sindical, cuja obrigatoriedade está extinta.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O Supremo deixou uma brecha para prejudicar os trabalhadores, ao deixar de definir como se exerce o “direito de oposição”. Certos direitos precisam ficar absolutamente claros. O Supremo deveria ter fixado que bastava o trabalhador comunicar a recusa por escrito ao empregador. Do jeito que ficou, os sindicatos tentarão dar um jeito que bloquear o “direito de oposição”, podem apostar. (C.N.)  

9 thoughts on “STF aprova  a contribuição sindical, sem definir como exercer “direito de oposição”

    • Vai esperar o que do Sindicato do Crime..

      A pelegaiada corrupta vagabunda precisa trocar os carrões importados todos os anos

      Onde já se viu andar com uma BMW do ano de 2.021….

      Ah, e tem aquele triplex novinho em folha no Guarujá para os finais de semana.

  1. Sr. Newton

    São tantos milhões para os Sindicatos dos Crimes que para subir e tomar o poder eles se matam uns aos outros…

    Desde 2003, 13 ligados a sindicato dos motoristas foram mortos, diz MP

    José Carlos da Silva foi assassinado com cinco tiros na Zona Norte de SP.
    Em outubro, outro diretor, Sérgio Ramos, também foi executado a tiros.

    https://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/11/em-8-anos-13-ligados-sindicato-dos-motoristas-foram-mortos-diz-mp.html

  2. Se o imposto sindical for obrigatório, pode-se cobrar um valor pequeno que não afete o trabalhador.
    Quaisquer outras formas, só servirá para criar confusão. Os que não forem sindicalizados, vão ser beneficiados.

  3. “Do jeito que ficou, os sindicatos tentarão dar um jeito que bloquear o “direito de oposição”, podem apostar.”

    Quando os jornalistas vão entender que os narcotraficantes do $TF e os do PT são braços de uma mesma facção criminosa e tudo já vem previamente acertado?

    Mr Newton, o plano é exatamente este: roubar de quem produz para doar aos parasitas.

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