Encontro abriu rota para que o Brasil se alinhe a favor da liberdade
Pedro do Coutto
O encontro entre o presidente Lula da Silva e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aconteceu em Nova York cercado por um mistério incomum para um encontro desse tipo entre chefes de Estado. É claro que os diálogos foram cordiais e não poderia ser de outra forma. Mas não há razão lógica para que terminadas as conversações, Lula e Zelensky tenham se retraído em falar sobre os assuntos que trataram. Por que o sigilo?
Encontros desse tipo são naturais e efetivamente não podem ser aprofundados rapidamente. Os temas têm reflexos em áreas estratégicas. O silêncio e as cortinas separando os dois políticos da imprensa e, portanto, da opinião pública mundial não se justifica. Dá a impressão que os temas foram de tal sensibilidade que se justifica um silêncio desagradável, para dizer o mínimo.
LIMITES – Todos sabem que Zelensky tem razão em todas as questões internacionais que envolvem o seu país, a começar pelo fato de ter sido a Ucrânia o país invadido, com Putin violando a Carta das Nações Unidas. A guerra se estende por mais de um ano. Milhares de vidas foram destruídas, bens perdidos, limites ultrapassados e rejeição mundial quase unânime contra a posição de Moscou.
Até o sequestro de crianças é algo que pesa contra o domínio de áreas ucranianas pelas forças russas. Há mercenários envolvidos na história, algo repugnante, e que culminou com a morte do líder em condições estranhas com a explosão do avião em que viajava, depois de ter ameaçado o próprio Putin com o deslocamento de tropas até Moscou.
RESISTÊNCIA – Uma tragédia mundial de grandes proporções que o presidente Lula tenta participar num esforço para a paz, mas sem reconhecer explicitamente que a Rússia é a invasora e que deseja ocupar o país como Putin deixou claro em várias ocasiões. A Rússia encontrou uma resistência maior do que esperava, assim como não tinha a expectativa de que a Ucrânia recebesse um apoio internacional tão grande. A posição brasileira tem que ser de apoio ao governo de Kiev. Essas manifestações foram percebidas no discurso de Lula na ONU, mas precisam ser reforçadas.
Teremos que esperar alguns dias para uma melhor iluminação sobre o encontro entre os dois presidentes. De qualquer forma, as fotografias de Lula e de Zelensky têm uma influência política internacional e não devem ter agradado Moscou. Mas abriu uma rota para que o Brasil possa se alinhar na questão do lado correto e a favor da liberdade.
SELIC – O Banco Central, na reunião do Copom, nesta quarta-feira, decidiu reduzir em meio por cento os juros da taxa Selic que incide sobre a dívida interna do Brasil que alcança R$ 6 trilhões. Com isso, o Brasil passa a pagar por ano menos de R$ 30 bilhões de juros, já que a nossa dívida alcança R$ 6 trilhões.
A taxa baixou para 12,75% ao ano e nos Estados Unidos o Federal Reserve, Banco Central americano, manteve a taxa de juros na faixa de 5,1% a 5,5% ao ano. O Estado de S. Paulo acentua que os preços ao consumidor norte-americano nos últimos 12 meses subiram 3,7%. Assim, destaco, os juros reais do mercado são no máximo de 1.8% ao ano.
No Brasil, entretanto, a diferença entre a inflação de 4,8%, também no período de 12 meses, e os juros da Selic, incluindo a redução de meio por cento, são de praticamente 8% em 12 meses. Muito maior do que os juros reais cobrados nos Estados Unidos. O BC reduziu os juros em 0,5%, admitindo que esse poderá ser o recuo mensal. Mas chama atenção para a política de contenção inflacionária.
INSS – Numa entrevista a Idiana Tomazelli, Folha de S. Paulo, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirma que o INSS está precisando este ano de mais R$ 3,2 bilhões para assegurar o pagamento em dia dos 32 milhões de aposentados e pensionistas da Previdência Social.
O INSS está se defrontando também com o problema de recursos para as concessões de novas aposentadorias que representam uma obrigação legal de mais R$ 1,646 bilhão.
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Fonte:Estadão
Pelas índoles e tendencias, o assunto deve ter sido sobre o MEP e seus “meninos”!
Senhor Pedro do Coutto , esquecestes de mancionar que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky,é produto de um golpe de Estado e que ao assumir , promoveu uma verdadeira campanha de assassinatos , massacres e extermínios do povo Russos e seus descendentes da Crimeia , daí resultando na intervenção e entrada do governo da Rússia , para dar um basta , nos crimes acima mencionados contra o povo da Crimeia e sua necessária anexação , com o agravante de que o governo da Ucrânia fez uso de mercenários de várias partes do mundo a seu serviços , em troca da entrada da Ucrânia ou o que sobrar dela na ” OETAN – ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS TERRORISTAS DO ATLANTICO NORTE ” .
Sr. Pedro, passe o resto do dia saboreando:
https://www.oevento.pt/2017/08/30/mafia-khazariana-a-historia-oculta-rothschilds/
Ele não esqueceu, é a simples ideologia dele, é opinião pessoal sobre os fatos.
O Sr. Pedro também esqueceu que a Organização Criminosa desgovernou o Páis por 16 anos.
E em 2002, o Ladrão já falava que acabaria com a fome, pobreza e miséria deste Brasil..
Agora volta a falar sobre fome, desigualdade…
Mas o Sr. Pedro esqueceu desses pequenos detalhes, igual ao gol do Parreira…..
Nós brasileiros somos um povo estranhíssimo.
Agora que a Polônia tira o corpo fora e a matrix diz que “chega de ajuda”, o Brasil vai apoiar????!!!!
Não acredito!!!!
Concordo desde o princípio com o senhor Jose Carlos Cabral.
Não esqueçamos os políticos pró Rússia sendo jogados de cabeça para baixo dentro de lixeiras.
Não esqueçamos o batalhão mercenário/ucraniano, de neonazistas, que foram aniquilados na siderúrgica pelos russos. Só saíram de lá, vivos, os civis.
PS: Admiro e leio diariamente as postagens do jornalista Pedro do Coutto mas, não entendo a posição dele desde o início do conflito e mais agora quando os mísseis antimísseis americanos mostram o seu poder na guerra.
Se a OTAN colocar mísseis na fronteira da Ucrânia com a Rússia, não passará um míssil sequer. Todos cairão, abatidos em solo russo.
As informações sobre a guerra na Ucrânia, são todas da mídia ocidental subserviente aos EUA, só aparece o Zelensky na mídia culpando a Rússia.
A propaganda faz parte da guerra. Dizem que a primeira verdade numa guerra, é a mentira.
Ainda não se sabe a verdade sobre esse “sequestro” de crianças que viviam em regiões separatistas de maioria russa e aliados de Putin.
Sequestrar crianças que falavam russo, tinha cultura russa que viviam em regiões separatista de maioria russa, que são contra o governo de extrema direita de Zelensky, não tem lógica esse “sequestro”
Lembrete:
Quando dos golpes de Estado simultâneos na ” Ucrânia e no Egito ” em 2014 , na verdade ocorreu um fato trágico, que foi a prisão e assassinato do então presidente do Egito e de seus ministros e auxiliares diretos , legitimamente eleito pelo ” Partido da Irmandade ” , sendo encoberto pelo golpe de Estado na Ucrânia , através das perseguições aos povos Russos da Crimeia , ou seja , a guerra na Ucrânia esta servindo para encobrir os crimes cometidos pelos golpistas Egípcios contra o próprio povo Egípcios , com aval dos golpistas Ucranianos , com o agravante de que boa parte dos familiares dos golpistas corruptos responsáveis pela guerra na Ucrânia , já estão no Brasil , por terem sidos acolhidos pelo governo jair Bolsonaro , vivendo do produto de seus crimes contra seu próprio povo .
Excelente e verdadeiro verdadeiro o comentário de José Carlos Cabral