J.R. Guzzo
Gazeta do Povo
O Brasil vive uma treva diplomática. É também uma treva moral da pior espécie, na qual o governo do presidente Lula vai abandonando de vez qualquer consideração de natureza ética, de valores e de simples decência humana, para se aliar a tudo o que existe de mais degenerado no cenário internacional. Diante do ataque mais perverso que Israel já sofreu por parte dos terroristas palestinos que querem a extinção do país, a diplomacia brasileira ficou numa posição de neutralidade hipócrita e materialmente impossível.
Enquanto todos os países democráticos do mundo condenaram com palavras vigorosas, e sem deixar qualquer dúvida, os crimes cometidos contra o Estado e o povo judeus, o Brasil ficou neutro, para todos os efeitos práticos.
FALSA ISENÇÃO – Lamenta os assassinatos, mas fica a favor dos assassinos. Sugere “a paz”, mas acha compreensível um ataque com até 5 mil misseis, sequestro de crianças, mulheres e velhos, tortura de reféns e chacina de civis. Essa “isenção” significa cumplicidade com o crime.
Lula se exibe há nove meses em viagens milionárias com a mulher aos grandes países onde vigoram regimes democráticos – esses mesmos onde os ministros do Supremo vivem fazendo conferências sobre como salvaram a democracia brasileira.
Na hora em que deveria estar claramente a seu lado na condenação à selvageria, fica ao lado do agressor. É assim que funciona a política externa de Lula e dos extremistas de seu governo.
ALIADO DA RÚSSIA – A Ucrânia é culpada pela invasão que está sofrendo por parte da Rússia. Israel é responsável pelos ataques que sofre de uma ditadura terrorista. O quebra-quebra do dia 8 de janeiro, em que não foi preciso aplicar um band-aid em ninguém, é “terrorismo”. O que está acontecendo em Israel, uma agressão que já tem mais de 1000 mortos, é “resistência contra a ocupação”.
Durante quatro anos, a extrema esquerda, as classes intelectuais e as mentes que descrevem a si próprias como “equilibradas” condenaram o “isolamento do Brasil” no ambiente internacional. Hoje o Brasil não está isolado – entrou, definitivamente, no campo das tiranias.
Está a favor do Irã, definido como Estado terrorista por todas as democracias relevantes – abriu, por sinal, o porto do Rio de Janeiro a navios de guerra da Marinha iraniana, que estão proibidos de atracar no mundo democrático. Quer que a Ucrânia entregue à Rússia uma parte do seu território.
VENEZUELA E CUBA – Recebe com honras o ditador da Venezuela, que é procurado pela polícia internacional e está com a cabeça a prêmio, a 15 milhões de dólares, por tráfico de drogas.
O presidente diz que a culpa da miséria em Cuba, após 60 anos de regime comunista, é do “bloqueio” dos Estados Unidos, e não do governo cubano – nunca se menciona que os 200 outros países do mundo, inclusive o Brasil, não fazem bloqueio nenhum contra Cuba.
Junto com o PT e o PSol – que assinam manifestos em favor da “causa palestina” e apoiam a ditadura do Hamas sobre os territórios árabes que controlam através do crime e do terror –, Lula coloca o Brasil, cada vez mais, como inimigo da liberdade.
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
Sim, e daí ? Qual é a razão da surpresa ? Se vai ao Complexo do Alemão e seu ministro ao Complexo da Maré sem sofrerem dano algum, porque não pode se alinhar ao que há de mais degenerado no cenário mundial ? Cada uma …
Só a tentativa de pegar um conflito como esse, cheio de terrorismo e desumanidade de ambos os lados, e tentar politizá-lo, já mostra como esse cara é doente
A ironia é uma figura de linguagem que consiste em sugerir o contrário do que se afirma. Pode também ser entendida como uma zombaria. Em ambos os casos, para ser identificada, ela depende do contexto (da situação) e do conhecimento do interlocutor.
Só as “Fôrças Armadas” e outras ocultas, não enxergam dessa forma, será um propósito em sendo posto em viabilizadora prática?
Seria, um incontido sonho realizado?
Ou, o cunprimento de uma inegável “ordem expeessa” superior e de efeito “khazariano” mundial?
Não dá como explicar a uma pessoa que distorce os fatos, não tem nem noção do que é uma política externa e vive da ideologia arcaica bolsonarista.
Para certas pessoas, boa era política externa de Bolsonaro que transformou o Brasil num pária mundial.
Fala da invasão da Ucrânia e da atual guerra na Palestina sem falar nos motivos. Todas guerras tem motivos.
Esse não tem jeito, é irrecuperável, como não tem como defender Bolsonaro ataca com distorções dos fatos o governo Lula pra iguala-lo ao “mito”.
Infelizmente o Brasil está de volta, mas às piores páginas dos jornais. Se tínhamos antes um ogro na chefia do Estado, hoje temos um baba ovo de ditadores, um protoditador, que faz todo o possível para se vingar do povo brasileiro que o deixou no merecido xilindró. Agora que trouxemos este protoditador de volta ele vai nos fazer o pão que o capiroto amassou, será onde? Em Cuba. na Venezuela ou na Nicarágua?
E a imprensa canalha fica dando ênfase em como Israel não soube se defender dos ataques do Hamas.
A culpa é de Israel por não saber se defender. Nessa linha de raciocínio o Hamas é que está certo em saber atacar.
A imprensa canalha só vai conseguir aumentar o número de canalhas que a aceitam.
Pulitzer tinha e tem razão, “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.
O Guzzo se diverte mentindo.
Guzzo, tu, o Garcia e o Lacombe e o Augusto Nunes poderiam morar juntos e todo dia, saírem com um texto só.
Nem só de pão vive o homem.
E de que vivem essas criaturas: Miriam Leitão, Bela Megale, Cantanhêde, Merval, Pedro do Coutto, Camaroti?
De brisa colorida?
Bufunfa…
Outra observação.
Quando o editor veicula matéria enviada pelo Mário Assis Causanilhas tem do dom de arreliar os devotos e provocar reações alergo-ideológicas.
Nesse mundo tem lugar pra todos, até para os fanáticos xiitas.
Alô seu Mário Assis Causanilhas gosto dos seus envios.
Alô Seu Pedro do Coutto, continue a mandar também, não gosto, mas leio de tudo, de bula de remédio, de Erasmo de Rotterdam até Carlos Zéfiro.
Meu negócio é ler, gosto de ler também autores comunistas.
Sugiro a todos a trilogia.
A biografia de Trótski escrita por Isaac Deutscher – O profeta armado, O profeta desarmado e O profeta banido.
Assim muita gente vai aprender um pouco o que é comunismo.
Ah… Trotski foi o fundador do Exército Vermelho da União Soviética e foi assassinado por um esbirro de Stalin com uma picaretada pelas costas.