Omissão do governo contraria Siqueira, presidente do PSB
Roseann Kennedy
Estadão
A explicação formal do Itamaraty sobre o motivo de não classificar o Hamas como grupo terrorista não foi suficiente para desfazer o mal-estar que o tema provoca no governo Lula. O assunto divide, diretamente, o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PSB do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O incômodo foi verbalizado pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira, que elevou o tom nesta sexta-feira, para cobrar que o governo reavalie o conceito oficial sobre o Hamas. “Não consigo, sinceramente, entender o fato de o nosso governo não classificar o grupo Hamas como grupo terrorista. Que outra atrocidade ele precisaria praticar para receber esse carimbo?”, afirmou à coluna do Estadão.
ALCKMIN CALADO – O vice Geraldo Alckmin mantém distância do assunto. Ele fez uma manifestação nas redes sociais, no dia do início dos ataques, alinhado com o tom do Itamaraty. Repudiou os ataques e os relatos de sequestros de civis, além de defender a retomada das conversas pela paz. Mas, depois disso, evitou falar novamente publicamente sobre o tema. Alckmin também não deverá interferir no posicionamento de Carlos Siqueira, apostam os mais próximos ao vice-presidente.
Desde o início dos ataques, no dia 7 de outubro, o PT e o governo relutam em não chamar o Hamas de terrorista. Na Câmara, por exemplo, foram aprovadas 17 moções de repúdio, mas somente o texto apresentado e assinado por um grupo de petistas não faz nenhuma menção a terrorismo e ainda inclui repúdio ao Estado de Israel.
DIZ O ITAMARATY -Diante da cobrança que tem sofrido de segmentos políticos e da sociedade para classificar o Hamas de organização terrorista, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota para explicar sua postura. No texto, reforça que repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.
Mas justifica que “no tocante à qualificação de entidades como terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A desculpa arranjada pelo Itamaraty é patética. A ONU ainda não incluiu o Hamas como terrorista, mas irá fazê-lo, com toda certeza. Além disso, o Brasil é soberano e nada impede que ele designe o Hamas como grupo terrorista. O Brasil tem autonomia em relação a essas decisões. Não fazê-lo é uma vergonha para o país. Apenas isso. (C.N.)
‘Nosso’ governo de esquerda sabe quem é terrorista e quem não é.
‘Nossos’ militantes sabem mais ainda.
Alguns dos ‘nossos’ jornalistas de esquerda estão levemente constrangidos com a situação do Hamas, a fúria contra nossos terroristas do dia oito de janeiro é inversamente proporcional aos manifestantes do ‘movimento’ contra Israel.
A esquerda é dona da fúria, entonces ela sabe onde deve aplicar o recurso, e tudo isso para gáudio de sua militância que nesse episódio está mais robusta que a corte de eunucos do Rei Xerxes
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DIRIA o meu saudoso avô, imagino descendente de judeu com brasileira, Cel. José Leão Medina, no Brasil, pelo menos não temos o Hamas, mas daí, diria o meu saudoso pai, um tira comunista perseguido pelo sistema, mas, infelizmente, temos os “ramalento$” do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, com o teatro de horrores dos me$mo$, cheios de jogos de cenas, geradores da maldita polarização política nefasta que tanto infelicita a todos nós povo brasileiro, geradora do divisionismo social e da maldita guerra tribal, primitiva, permanente e insana dos me$mo$, por dinheiro, poder, vantagens e privilégios, sem limite$, à moda todos os bônus para ele$ e o resto que de dane com os ônus, daí o rame-rame das ramelas dos me$mo$, que os fazem enxergar apenas os próprios umbigos e que, politicamente, não deixam o país evoluir e nem mudar para melhor de jeito nenhum, nem no pau Juvenal, com tudo, todos e todas, inclusive a república e o país, obrigados a girar apenas em função dos interesses dos me$mo$. No mais, de duas uma: ou o Hamas é de fato terrorista, ou entrou de gaiato no navio tresloucado do Binyamin Netanyahu, que, cá entre nós, leva um sério jeitão temerário de novo Hitler do pedaço da história da humanidade, a menos que sejam, na verdade, “burroristas” de colocarem a faca e o queijo nas mãos do Netan, que é tudo o que ele sempre quis: um álibi perfeito, para, na cabeça dele, por fim à diáspora que já dura milênios e que, na verdade, tem que ter um fim, até porque tanto os judeus quanto os palestinos, pelo amor ou pela dor, têm o direito natural de terem os seus próprios países, ainda que conviverem em paz sejam outros quinhento$. E tenho dito. .
A explicação para estas incoerências da esquerda, é muito fácil de entender..
São a favor dos palestinos e por consequência aos terroristas do Hamas, pelo simples motivo de que os inimigos deles, são os israelenses, que tem a proteção dos americanos.
Como o esquerdismo abomina o “imperialismo americano”, então tudo que é da sua alçada, é também combatido pelas esquerdas.
Se fosse a Rússia ou a China aliados de Israel, a coisa seria toda diferente.
Isso é apenas o ranço político, coerência, não existe nenhuma.
Direitismo, esquerdismo, centrismo, à paisana e fardados deveriam isto sim criar vergonha na cara e ir trabalhar pesado como fazem os bons trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, deixar a política para servidores comuns, a custo comum, via concursos, mandatos de 5 anos, sem reeleição, e o Brasil seria a maior e melhor maravilha do mundo.
Incoerência mesmo é a esquerda brasileira ser a favor do Hamas e apoiar o MST, que faz o mesmo que os “colonos” israelenses fazem. Só faltam dizer “Perdeu, Mané”.
O Hamas precisaria invadir Telaviv com velhas senhorinhas e tolos que se pareçam mais com torcida organizada que perdeu jogo. Assim, teriam o seu Moraes para serem punidos.
O Hamas cometeu um ato de terrorismo covarde, assim como Netanyahu está fazendo muito pior, cometendo um ato covarde que não é considerado ato de terrorismo, pois trata-se de um ato de Estado que é classificado como crime de guerra.
Ambos estão errados.
A guerra em si, é um terror.
Gente, a conta é simples! Terroristas para o PT,são os q invadiram o Planalto,o STF ,nodia 08 de janeiro. Morreram quantos mesmo,neste dia de terrorismo?
Senhor presidente do PSB, Carlos Siqueira , deixe de má-fé e pare de tratar os grupos de resistência a invasão de seus países, por países estrangeiros de ” TERRORISTAS ” , quando não o são , pois os verdadeiros e mais perversos terroristas , são os países patronos e exportadores de ” TERRORISMO DE ESTADO ” , ou seja , USA , Inglaterra, França e Israel , juntamente com a OTAN .