Eduardo Affonso
O Globo
Cerca de 3 mil jovens se divertem num festival de música eletrônica. Em poucos minutos, ao menos 260 estarão mortos. Haverá estupros. Transeuntes serão baleados, aleatoriamente, nas estradas, nas ruas. Famílias, chacinadas dentro de casa. Pessoas torturadas serão exibidas como troféus. Pelo menos 150 civis — entre eles, idosos e crianças —, levados como reféns.
Talvez tenha havido um tempo em que a simples leitura desse parágrafo fosse suficiente para definir quem são os algozes, quem são as vítimas. Não mais. Um filósofo contemporâneo terá material de sobra — nos jornais, nas conversas, nas redes sociais — para desenvolver uma teoria sobre a relatividade do mal.
“UM DIA HISTÓRICO” – Poderá começar com as notas do Partido Comunista Operário (PCO), presidido pelo jornalista Rui Costa Pimenta. Com os cadáveres ainda insepultos, ali se festejava:
“Ontem foi um dia histórico não só para o povo palestino, mas para todos que querem ver o mundo livre da opressão, da tirania e do terrorismo. Todo apoio ao Hamas! Fim de Israel!” e “A violência e a guerra pode [sic] ser um espetáculo repugnante, mas elas são parte da política”.
E prosseguir com as declarações do jornalista Breno Altman, para quem “A guerra de um povo subjugado contra um Estado colonial é sempre justa. Esse é um marcador essencial para ler a situação palestina”. Quem precisa da Convenção de Genebra quando está do lado progressista da Força?
DISSE BOFF -“O que o Hamas fez contra Israel é condenável e repudiamos. Mas nesta guerra não há inocentes”, ecoou o teólogo, filósofo e defensor dos pobres e excluídos, o ex-frei Leonardo Boff. Do seu ponto de vista, as crianças mortas no ataque de 7 de outubro carregariam o pecado original de ser judias.
Todos ignoram, por conveniência, que, além dos mais de mil assassinados em Israel, o Hamas também condenou à morte milhares de palestinos, ao fazê-los de escudo humano. Que, para o grupo terrorista, vidas palestinas importam tão pouco quanto quaisquer outras.
Soubemos, por fotografias e relatos, das tragédias do colonialismo, da escravidão, do Holodomor, do Holocausto. Pela televisão, tomamos contato com as atrocidades no Vietnã, na Bósnia, no Camboja, no Iraque, em Ruanda e Burundi. No que parecia ser o limite, assistimos aos vídeos da degola de prisioneiros, feitos por jihadistas. Chegamos agora a outro patamar: a transmissão, ao vivo, das execuções e dos abusos, orgulhosamente gravados pelos criminosos. Nossa geração não precisa estar no campo de batalha para ter uma experiência imersiva no horror.
NÃO SE HORRORIZAM – “A ocasião faz o furto; o ladrão já nasce feito”, escreveu Machado de Assis. Esses que olham o horror nos olhos e não se horrorizam — ao contrário, debocham das vítimas em rede social, celebram nas universidades, abusam das conjunções adversativas, transbordam em eufemismos — há pouco bradavam por vacinas para salvar vidas, se comoviam com o drama dos ianomâmis, tinham na ponta da língua slogans para preservar o planeta.
São monstros que sempre estiveram, mais ou menos despercebidos, à nossa volta. Bastou a ocasião, e ei-los relativizando crimes de guerra, em negacionismo do pacto civilizatório. Monstros que desalojaram do cérebro todo senso de humanidade, para acomodar uma ideologia.
A sabedoria judaica ensina que quem salva uma vida salva o mundo inteiro. Mundos inteiros se perdem, neste instante, em Israel, na Faixa de Gaza. Os monstros comemoram.
ROMA-ISRAEL-JERUSALÉM-GAZA-MUNDO! AONDE O CRISTIANISMO E DEMAIS RELIGIÕES SANGUINÁRIAS VÃO A MÍDIA OCIDENTAL COVARDE, DROGADA, OPORTUNISTA E PROSTITUÍDA VAI ATRÁS! (FINAL). A herança maldita do Livro dos mortos foram os rios, mares e oceanos de sangue em guerras e carnificinas religiosas ou culturais. A inserção ou inclusão do Velho Testamento no Novo Testamento, como se fossem irmãos siameses, não passa de um título de propriedade cristã de Jerusalém! O cristianismo ganancioso, usurário, invasor, escravagista, teocrático, insaciável, vem colocando seus tentáculos proprietários acima de tudo e acima de todos. Roma, Jerusalém, Velho Mundo, Novo Mundo, Reino do Céus, Inferno, purgatório; nada, nada escapa à sua ambição, à sua luxúria, à sua sede de poder político secular, celeste, universal! Aliás, você, caro leitor, observou aquele luxuoso e magnífico colégio católico no Norte de Gaza, que está sendo evacuado por ordem de Israel? A Grande Mídia Ocidental deísta, drogada, oportunista, esquizofrênica é incansável em engrandecer a fé de todas as religiões, mesmo que há milênios venham praticando o canibalismo entre si! Sílaba, letra, vírgula alguma explícita é permitida pela covarde autocensurada ou autocontida organização criminosa midiática. Palavra histórica alguma em desfavor das religiões é revelada pela grande mídia ocidental, uma das razões pelas quais o fanatismo religioso da Idade das Trevas e das Cruzadas está de volta! Por isso, a Internet é a grande esperança dialética democrática popular! No Brasil, bastou que um casal presidencial de canalhas, asquerosos, repugnantes, facínoras genocidas, demagogos, hipócritas, oportunistas ( Bozo e MiCheque), abduzissem o cristianismo e chamá-lo de seu para que em 4 anos o Brasil voltasse à tenebrosa e obscura Idade das Trevas patriarcal, misógina, escravagista, reacionária, retrógrada, conservadora, geocêntrica, terraplanista, homofóbica, anticientífica! LUÍS CARLOS BALREIRA. PRESIDENTE MUNDIAL DA LEGIÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA.
“Roma, Jerusalém, Velho Mundo, Novo Mundo, Reino do Céus, Inferno, purgatório; nada, nada escapa à sua ambição, à sua luxúria, à sua sede de poder político secular, celeste, universal!”
Prezado sr. Balreira, penso que vossa senhoria esteja redondamente enganado, veja isto: “E o beijou. Jesus, porém, lhe disse: – Amigo, o que você veio fazer?
Nisto, aproximando-se eles, agarraram Jesus e o prenderam. E eis que um dos que estavam com Jesus, estendendo a mão, sacou da espada e, golpeando o servo do sumo sacerdote, cortou-lhe a orelha. Então Jesus lhe disse:
– Coloque a espada de volta no seu lugar, pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão. Ou você acha que não posso pedir a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos? Mas como, então se cumpririam as Escrituras, que dizem que assim deve acontecer? – Mateus 26.50-54
“Ora, a pessoa natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura. E ela não pode entendê-la, porque elas se discernem espiritualmente.” I Coríntios 2.14
Jesus respondeu:
– Em verdade lhe digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus.
-Em verdade, em verdade lhe digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus.” João 3.3,5.
ABS.
A BESTA SANGUINÁRIA IMUNDA, DEMONÍACA, QUE ASSASSINAR UM BEBÊ NO BERÇO…e o degolar; absolutamente não deve ter morte rápida; deve ser capturado vivo, torturado no limite de sua resistência e, imediatamente, ser queimado vivo! Se um advogado do diabo querer se intrometer nesse processo justo este igualmente deve ser torturado e queimado vivo! (L. C. Balreira).
O sono da razão produz monstros.
E o enfrentamento dos monstros do HAMAS & CIA não se faz com flores ou cantando a canção IMAGINE. O único meio de combater o terror assassino é com a união dos amantes da liberdade e a força das armas.
O povo palestino merece ter a sua pátria, sem dúvida alguma, contudo, exclusivamente neste momento, esta guerra não é, absolutamente, entre palestinos e israelenses, mas sim entre o grupo terrorista “Hamas (que seu propósito é o extermínio completo dos israelenses – lembram-se do HOLOCAUSTO, promovido pelos nazistas) e Israel, propósitos bem distintos.
Para seus inimigos Israel não tem que ser vencido, tem que ser varrido do mapa.
Israel tem sobrevivido a tudo e a todos, do Faraó a Hitler.
Assim que eu gosto, sobra críticas (devidas) para um dos lados, mas nenhuma palavra sobre o regime de apartheid que Israel promove a quase 80 anos na região.
Rafael Santos tem razão. O pau que dá em Chico, dá em Francisco.
Israel e o Hamas estão certos de acordo com seus entendimentos e suas finalidades.
Leonardo Boff disse que na guerra não há inocentes, pode ser interpretado de duas maneiras, para o articulista acha que ele generalizou, incluindo as crianças e a outra interpretação é que ele se referiu a quem faz ou dá motivo a guerra. Quem faz a guerra são os guerreiros e não as crianças e os civis que nada tem a ver com a guerra.
Toda guerra tem motivos, que geralmente vem de longe, motivos de dominação e motivos de não ser dominado.
O ser humano, em rega, é mau, ambicioso, egoísta e ganancioso.
Guerra sempre houve e sempre haverá, enquanto o ser humano não entender que somos todos irmãos e temos os mesmos direitos.
Cerca de 3 mil jovens se divertem num festival de música eletrônica. Em poucos minutos, ao menos 260 estarão mortos. Haverá estupros. Transeuntes serão baleados, aleatoriamente, nas estradas, nas ruas. Famílias, chacinadas dentro de casa. Pessoas torturadas serão exibidas como troféus. Pelo menos 150 civis — entre eles, idosos e crianças —, levados como reféns.
Boff não passa de idoso senil e gagá, lembro do velhinho acampado na porta do xilindró de Curitiba, patético, Altman, do Brasil 247, nenhuma novidade, para essa esquerda imunda, terroristas são soldados, aguardem Israel invadir por terra, será um massacre, ontem bombardearam o edifício inteiro de um dos líderes, tudo no chão! Covardes, agora não é mais com civis.