Pedro do Coutto
Com a ordem do governo de Israel para que a população civil se desloque do Norte de Gaza para o Sul da Faixa, e diante da resposta do Hamas para que a população ignore a indicação, deve começar a se desenrolar hoje, sábado, uma colossal tragédia na história da humanidade.
O entrechoque de posições revela que as forças de Israel invadirão por terra e a disposição do Hamas, que iniciou a ofensiva do terror exatamente há uma semana, conduz ao confronto inevitável, sobretudo porque a população civil de Gaza está sofrendo um bloqueio de água, energia elétrica, alimentos e remédios.
IMPASSE – Está, portanto, vivendo numa atmosfera de absoluto desespero. Não tem condições de acatar a ordem de Israel porque, certamente, o braço armado do Hamas impedirá o deslocamento, já dificílimo, quase impossível de uma região para outra, de um território de pouco menos de 500 quilômetros quadrados.
Mesmo que a determinação fosse cumprida, a dificuldade de tal multidão humana deslocar-se de um pólo para outro seria inviável, quanto mais se for debaixo de rajadas de metralhadoras, bombas e mísseis. A ameaça ronda a Faixa de Gaza dentro de um possível desfecho sinistro que parece irreversível.
Ao ordenar a retirada de parte da população civil de Gaza, está evidente as intenções de Israel na região, colocando os moradores sem uma alternativa de existência, pois o fogo cruzado e os bombardeios dirigem-se em massa não contra os integrantes do Hamas, mas, sobretudo, contra a população dominada pelo terror e exposta aos piores reflexos e consequências.
PREOCUPAÇÃO – O ultimato foi dado nas primeiras horas de sexta-feira e as 24 horas terão se completado a partir do momento em que no Brasil os leitores e leitoras tiverem esse texto em mãos. De todo o conflito desesperador, destaca-se a consciência humana e a visão sobre uma catástrofe. A preocupação mundial quanto à tragédia que envolve o mundo torna-se também um tormento coletivo. As grandes potências não podem se omitir.
O Conselho de Segurança da ONU, neste mês, presidido pelo Brasil, está em sessão permanente. É permanente também a ansiedade de todos os homens e mulheres que num movimento silencioso continuam aguardando pelo cessar fogo imediato e pela paz. As imagens de destruição são fortíssimas com a invasão de Gaza e podem tornar-se ainda piores.
Invadirão por terra, qual o quê, se a meta é concentrar e direcionar a dizimação via “combustão”?
“Considere a grave profecia de Obadias 18:
“E a casa de Jacó será fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú palha; e se acenderão contra eles, e os consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou.” [verso 18].
“Essa “Bomba de Combustão Aérea”, foi usada com efeito devastador na Guerra do Golfo. Na verdade, uma das imagens mais vívidas tiradas daquela guerra mostra uma longa coluna de veículos iraquianos, com vários quilômetros de extensão, que foram totalmente aniquilados e carbonizados pela Bomba de Combustão Aérea. Todos os que estavam no interior daqueles veículos não somente foram mortos, mas seus corpos ficaram carbonizados de uma forma inacreditável. As reportagens de notícias disseram que mais de 1.500 tanques, veículos blindados, jipes, ambulâncias, caminhões e automóveis iraquianos foram aniquilados por essas bombas de Combustão Aérea. Os soldados que estavam dentro daqueles veículos foram aniquilados em segundos e seus corpos ficaram totalmente carbonizados.” https://www.espada.eti.br/bol-2023-10-09.htm
PS. Quem impedirá e reverterá a ocorrência desse propósito?
Puxados por anzóis nos queixos, Gog e Magogue?
Mas, pior seria se no lugar dos israelenses estivessem os russos.
O povo judeu de Israel, querem viver em paz e com certeza não gosta do que Netanyahu vem fazendo com os palestinos há muito tempo, não basta dominar quer transformar a Palestina em colônia de Israel e isso provoca reações.
Muitos judeus vivem bem na Cisjordânia como amigos com os palestinos, como vivemos aqui no Brasil.
Tenho primos judeus, trabalhei e fui amigo do Benjamim, (sobre nome esqueci, era complicado) era dono de uma distribuidora de valores no Edifício Central, era branco de olhos verdes, me parece que era descendente de judeus convertidos. pessoa boa de se lidar.
Fui amigo de Luiz Suamim, já falecido, judeu originalmente semita de pele morena, tinha linda filhas morenas.
Religião, cada um tem uma e tem de ser respeitada, não pode ser motivo para inimizades.
O que Israel deveria fazer, largar mão de tudo, cessar fogo, chorar seus mortos e deixar o Hamas cantar de galo?
Seria um prato cheiro para os tais jornalistas de esquerda e os devotos do experimento soviético, seria a catarse generalizada no seio dos convertidos.