Daniel Gullino
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou nesta terça-feira o julgamento de três ações que investigam se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu abuso de poder político nas eleições do ano passado. Bolsonaro é suspeito de utilizar os palácios do Planalto e da Alvorada para fins eleitorais, realizando transmissões ao vivo e encontros com aliados.
A análise das ações ocorre de maneira separada. A primeira delas, que trata de uma transmissão ao vivo que teria sido gravada no Planalto, foi rejeitada por unanimidade. O relator, ministro Benedito Gonçalves, considerou que não há “prova robusta” sobre a utilização da sede da Presidência.
COM O RELATOR – Ele foi acompanhado pelos ministros Raul Araújo, Floriano Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.
A análise das ações começou na semana passada, com as sustentações orais da acusação e da defesa e o parecer da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE).
Duas das ações foram apresentadas pelo PDT e tratam do mesmo assunto: o fato de Bolsonaro ter usado a estrutura da Presidência para realizar transmissões ao vivo nas quais pediu votos. Além de serem gravadas no Planalto ou no Alvorada, as “lives”, como eram chamadas, contavam também com funcionários do governo como tradutores de libras.
A outra ação foi apresentada pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e trata de eventos eleitorais realizados no Planalto e no Alvorada no segundo turno das eleições. Na época, Bolsonaro recebeu diversos governadores, que declaravam apoio a ele na disputa. Também foi organizado um evento com cantores sertanejos para o mesmo fim.
JÁ CONDENADO – Em junho, Bolsonaro foi condenado pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, por ter feito ataques infundados ao sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores.
Entretanto, outras 15 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) continuam tramitando contra ele — incluindo as três que estão sendo julgadas.
Em caso de nova condenação, ele será novamente decretado inelegível, mas não haverá a soma dos dois prazos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Caramba! Uma decisão a favor de Bolsonaro, e por unanimidade no TSE? O que estará acontecendo? Em junho, Bolsonaro foi condenado por ter repetido em 2022 uma atitude do então presidente do TSE, Edson Fachin. Bem, como diria Machado de Assis: Mudou o Natal, mudou o relator, ou mudou o TSE? (C.N.)
Modular é preciso…
Provocar o povo não é preciso…
Possível aprazível e então repetida “cochilada”, teria se tansformado em
TSÉ TSÉ, “à mosca”?
Estas espécies transmitem Trypanosoma brucei, o tripanossoma causador da doença do sono.
É pra inglês ver?
TSE julga improcedentes as três ações contra Jair Bolsonaro
https://oantagonista.com.br/brasil/por-unanimidade-tse-julga-improcedentes-acoes-contra-jair-bolsonaro/
A ação que levou o Presidente Bolsonaro a inegibilidade também é improcedente. Mas…
inelegibilidade…