Roseann Kennedy e Augusto Tenório
Estadão
Tão logo foi confirmado o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao marco temporal, a Frente Parlamentar da Agropecuária iniciou a mobilização para derrubar a decisão no Congresso. No entanto, a bancada do agro não deve contar com a pressa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que no mês passado colocou o projeto em pauta no plenário do Senado no mesmo dia em que ele foi aprovado na CCJ.
Quando tocou a votação do projeto no Senado, Pacheco enfrentou desgaste com o Planalto, apesar das conversas com lideranças governistas. Mas cedeu à pressão dos senadores que queriam dar resposta imediata ao Supremo Tribunal Federal (STF), por considerarem que os magistrados estariam invadindo competências do Legislativo em diversas pautas.
OUTRO CENÁRIO – Desta vez, porém, o cenário tem diferenças. Uma delas é que deputados e senadores já avançaram em outras matérias de reação à Suprema Corte. E a votação de vetos não tranca a pauta do Senado, portanto, não atrapalha Pacheco em outras votações, inclusive nas que são de interesse do Planalto.
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) é composta por 303 deputados federais e 50 senadores em exercício. O número é suficiente para derrubar vetos presidenciais que exige votação mínima de 257 deputados e 41 senadores.
“A FPA não assistirá de braços cruzados a ineficiência do Estado Brasileiro em políticas públicas e normas que garantam a segurança jurídica e a paz no campo”, avisa o grupo em nota.
DECISÃO SOBERANA – O texto também diz que a decisão do Congresso tem de ser respeitada. “A decisão dos dois Plenários é soberana e deve ser respeitada pelos demais Poderes da República”.
Em setembro, porém, o Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a tese de marco temporal das terras indígenas. E, mesmo que o veto seja derrubado no Congresso, o assunto vai voltar à análise do Judiciário, pois há questionamentos de que para impor um marco, após a decisão do STF, deputados e senadores teriam de aprovar Proposta de Emenda Constitucional e não um projeto de lei.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os informantes dos jornalistas do Estadão agem de má fé. A matéria está contraditória e insinua que Pacheco vai sentar sobre a discussão do veto. Mas há momentos no Congresso que o presidente não manda nada, porque jamais consegue se opor à maioria dos parlamentares. E o próprio texto mostra que os ruralistas têm maioria do Congresso. E quem tem maioria faz o que bem entende. Lula errou ao vetar o marco temporal e vai pagar caro por isso. O Congresso simplesmente vai anular seu veto. Alguém aí quer apostar? Coloco uma caixa de Ballantine’s contra uma viagem de turismo a Israel. (C.N.)
C.N. Ballantines 12 ou 18? Específica melhor, por favor…rsrs
Pode ser o Balla 8 anos, mesmo, amigo Ricardo Miguel. Estou facilitando a aposta.
Abs.
CN
Tem que ter fim essas bancadas: da bala, evangélica, ruralista, etc… isso só comprova que estão lá no congresso para defenderem seus próprios interesses, menos de quem os elegeram. Verdadeira palhaçada esses congolês.
Digo, cognomes
Sr. Jorge Luiz de Carvalho, seu comentário foi um resumo perfeito.
Que país consegue viver com essas bancadas que só defendem seu interesses pessoais?
Okay, C.N., após a especificação, detalhada, diga-se, tá valendo mais ainda. Abraço, e reforço por oportuno saudades do gauchão que se foi. Como faz falta.
Sim tem, mas é inconstitucional, não vai adiantar nada.
Parabéns prezado CN. Estou com você. Será um prazer tomar uma dose desse uísque com você. Pode deixar que faço questão de pagar um forte abraço. Ah país vagabundo.
Se você mora no Rio, amigo Gregório, não faltará oportunidade.
Forte abraço,
CN
Lula vetou, agindo corretamente, porque o marco temporal é inconstitucional.
Cabe ao Congresso aprovar uma PEC para dar legalidade a isso.
Sr, José Vidal, falou primeiro e está certíssimo: o marco temporal, é inconstitucional.
Essa luta é inócua, é perda de tempo
Se acabassem as bancadas a bancada da esquerda açambarcaria tudo.
Defendo as bancadas e o Buchanam’s de oito a vinte e quatro anos, sou eclético.
Sempre lembrando que o Buchanam’s de 8 anos é contra o racismo e chama-se Black and White.
Abs.
CN