Para não se desmoralizar, Flávio Dino preferiu desmoralizar o próprio país

Flávio Dino só não será ministro do STF se não pedir | Metrópoles

De tanta vaidade e prepotência, Flávio Dino não cabe em si

Deu no Estadão

É estarrecedor. O Estadão revelou que pessoas muito próximas a uma facção criminosa fizeram reuniões no Ministério da Justiça e Segurança Pública e, em vez de tomar as atitudes necessárias para traçar uma linha clara entre governo e crime organizado, o presidente Lula da Silva veio a público prestar solidariedade ao ministro da Justiça, Flávio Dino, que estaria sendo “alvo de absurdos ataques artificialmente plantados”.

Ao contrário do que disse Lula da Silva, a questão não é se o ministro da Justiça encontrou-se pessoalmente com Luciane Barbosa Farias, mulher de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas e ela própria com contas a acertar na Justiça. Até agora, não há nada indicando que esse encontro ocorreu. O problema é outro, muito mais grave.

LIGAÇÃO POLÍTICA – O crime organizado atua à luz do dia para se aproximar da política e interferir nela, e o governo do PT parece considerar tudo isso normal. Sua preocupação não é investigar o caso, tampouco atuar para que a administração pública federal fique menos exposta às investidas políticas das facções criminosas. A prioridade petista é defender o companheiro Dino, que estaria sendo injustamente atacado.

Com isso, Lula da Silva reitera o padrão de comportamento adotado até agora na área da segurança pública. Não entendeu a gravidade do problema. Não se preocupa com a população, que sente diariamente os efeitos e todas as sombras que a criminalidade gera sobre a vida em sociedade.

Não tem nenhum plano concreto para prevenir os crimes e enfrentar os criminosos. Sua atenção está voltada exclusivamente para as eventuais consequências políticas do escândalo da participação da mulher do traficante “Tio Patinhas” em reuniões do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

IRRESPONSABILIDADE – Trata-se da mesma irresponsabilidade que se viu na recente operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos para combater o tráfico de drogas e de armas. Diante de um problema gravíssimo, que exige estratégia, planejamento e coordenação, o governo federal optou por mais uma pirotecnia militar populista, de curto prazo e sabidamente ineficaz.

Governar é muito mais do que agir guiado por cálculos político-eleitorais. Exige um mínimo de comprometimento com o interesse público. No entanto, diante da revelação de que as facções criminosas de algum modo têm acesso à alta cúpula da administração federal, Lula da Silva optou por cuidar do interesse do seu ministro que, coitado, não estava sabendo das tais reuniões.

O governo do PT zela por si e apenas por si. E o faz de forma coordenada. Horas depois de Lula prestar solidariedade ao companheiro Dino, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, veio a público dizer que o problema não é a atuação cada vez mais audaciosa do crime organizado, mas os “ataques difamatórios” que “têm como alvo central o corajoso trabalho” do ministro da Justiça.

HAJA EMPÁFIA – Em vez de esclarecer o que houve, Silvio Almeida acusou “a tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos”. Eis o modus operandi petista. Acham-se superiores mesmo quando seus erros são expostos. Em vez de prestarem as informações ao público e admitirem o erro, atacam genericamente, sem nenhuma prova, politizando infantilmente a questão.

Não há reconstrução possível do País onde imperam a irresponsabilidade e a desfaçatez. É mais que hora de Lula da Silva descer do palanque e governar com seriedade, o que envolve admitir os erros e, principalmente, cuidar dos interesses da população. É fácil – e gera engajamento nas redes sociais – culpar os “próceres da extrema direita brasileira”, como fez Silvio Almeida, pelo escândalo das reuniões. Difícil é enfrentar as causas do problema.

O mínimo que o governo poderia fazer seria afastar ou ao menos advertir os secretários envolvidos no caso. Mas o sr. Dino já descartou essa possibilidade, dizendo que, se o fizesse, estaria se “desmoralizando”. Conclui-se que ele preferiu desmoralizar o País.

(Artigo enviado por Carlos Vicente)

10 thoughts on “Para não se desmoralizar, Flávio Dino preferiu desmoralizar o próprio país

  1. Na cabeça dos petralhas o partido é indesmoralizavel.
    Flagrado com o roubo na mão alega que não “transitou em julgado” portanto não é roubo.
    São uns pândegos!

  2. O Estadão está fazendo uma tempestade com um copo de água.
    O processo contra Luciene Barbosa, ainda não transitou em julgado e neste caso ela goza da presunção de inocência, tem todo direito de ir à quaisquer órgãos públicos e ser recebida. Essa é a lei.
    Como a direita aliada à extrema direita não pode defender o mito, ataca o governo de Lula para iguala-lo ao governo Bolsonaro.
    Todas essas campanhas em especial de certas mídias contra o governo Lula são dos que preferiam uma ditadura da extrema direita com o mito no poder.
    Lula nessa gestão pode ter cometido alguns erros, mas é mil vezes melhor que Bolsonaro. Precisa desenhar para entender isso?

  3. Sr. Newton

    Vamos recordar o disse o Imortal ABLista , Merval, não aguentando sua colega de profissão votmitando tanta asneiras, bobagens, estultices, passada de panos para bandidos,

    Mas, Flávia, não ´é uma pessoa condenada por um crime qualquer (Dama de Vermelho do PT*), é uma traficante, que foi condenada por tráfico , e o marido é Chefe de Facção..””

    Para o Sr. verificar a que ponto chegou o jornazismo brasileiro e seus jornazistas-luloafetivos nazi-fasci-comunopatas doentes….

  4. Com isso, Lula da Silva reitera o padrão de comportamento adotado até agora na área da segurança pública. Não entendeu a gravidade do problema. Não se preocupa com a população, que sente diariamente os efeitos e todas as sombras que a criminalidade gera sobre a vida em sociedade.

    “”E quem acredita que o Ladrão se preocupa com a população, que está sendo caçada todos os dias neste Páis….?””

    Não tem nenhum plano concreto para prevenir os crimes e enfrentar os criminosos. Sua atenção está voltada exclusivamente para as eventuais consequências políticas do escândalo da participação da mulher do traficante “Tio Patinhas” em reuniões do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

    “Não tem planos de Segurança, e nem projetos para o Pais, e nem vai ter, pois é isso o que deseja a Quadrilha do Cachaça, o caos total, população com medo, trafíco correndo solto, e a Quadrilha se perpetuando no poder…
    Essa aliança das facções criminosas é esse mesmo, tocar o medo no povo….

  5. Sr. Newton

    Não podemos esquecer , que o Jornaleco – Estadinho do Cardoso – que hoje denuncia a podridrão no desgoverno da Alma Honesta, é o mesmo jornaleco que denunciou várias falcatruas, maracutaias, propinas, corrupção no desgoverno do Bolsolixo…..

    Propina em ouro, via bíblia e no pneu: entenda o escândalo dos pastores e ‘gabinete paralelo’ no MEC

    Sem vínculos com o setor de ensino e sem possuir cargo público, grupo de pastores passou a comandar a agenda do ministro Milton Ribeiro, da Educação, formando uma espécie de “gabinete paralelo” que interferia na liberação de recursos

    https://www.estadao.com.br/politica/propina-em-ouro-via-biblia-e-no-pneu-entenda-o-escandalo-dos-pastores-e-gabinete-paralelo-no-mec/

  6. Sr. Newton

    Só para brincar um pouquinho com os petralhas doentes

    Será que são jornalecos diferentes, e nós não sabemos.??

    ESTADÃO

    Governo Bolsonaro acumula escândalos de corrupção; confira os principais

    Bolsonaro diz não haver corrupção em seu governo, mas casos envolvendo a compra da vacina Covaxin, Ricardo Salles, tratoraço e pastores no MEC impactam a gestão

    https://www.estadao.com.br/politica/governo-bolsonaro-acumula-escandalos-de-corrupcao-confira-os-principais/

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