Ricardo Rangel
Veja
Maceió afunda e políticos como Lula, Renan e Lira pouco ou nada fazem. Como pouco ou nada fizeram no passado. O chão começou a ceder em Maceió há cinco anos, mas as decisões (e as omissões) que levaram ao atual colapso da mina de sal-gema da Braskem, começaram a ocorrer muito antes.
Durante a longa crônica da tragédia anunciada, os responsáveis assistiram ao agravamento do problema sem nada propor.
PÓS-PETROLÃO – Os donos da Braskem, (Odebrecht, atualmente Novonor, e Petrobras), também são os principais protagonistas do desastre que foi o petrolão. Diante da tragédia de agora, fazem cara de paisagem.
O presidente Lula foi condenado em três instâncias por corrupção, e uma vasta parcela da população o considera o criador do Petrolão. Enquanto uma tragédia humanitária e ambiental se desenrolava no Brasil, Lula passeava pelo Oriente Médio dando lição de moral a outros países sobre desigualdade e responsabilidade ambiental.
Agora que voltou, Lula reconhece a emergência, mas não parece disposto a fazer nada de concreto a respeito.
OMISSÃO GERAL – Os chefes dos principais clãs políticos de Alagoas, Arthur Lira e Renan Calheiros, estão ambos encrencados em vários processos e investigações, inclusive na esfera penal. Sua reação ao desastre foi dar mais um passo em sua guerra privada, um querendo instalar uma CPI, o outro querendo impedi-la. Nenhum dos dois está fazendo nenhum esforço para resolver o problema da capital do estado que comandam.
O chefe do outro clã político de Alagoas, Fernando Collor, deposto por corrupção e também encrencado em todo tipo de processo, inclusive penal, torce para não se lembrarem dele.
Todos os citados têm algum grau de responsabilidade sobre o que está ocorrendo em Maceió. Tanto no presente, pela posição que ocupam, quanto no passado, pelas decisões que tomaram (ou deixaram de tomar) nos últimos muitos anos. Nenhum está fazendo nada para tentar encontrar uma solução para o problema.
HÁ MUITOS PROBLEMAS – Maceió não é um problema isolado. Muitos outros casos — os mais notórios são Mariana e Brumadinho — têm histórias parecidas, com anos de negligência, descaso e/ou corrupção.
Se Maceió seguir o padrão, o desenlace será o mesmo: multas relativamente baixas e grande quantidade de pessoas com as vidas destruídas. E só.
Todos os políticos falam muito sobre a importância de fazer o Brasil crescer e se desenvolver. Mas não haverá desenvolvimento enquanto catástrofes como a de Maceió ficarem por isso mesmo.
Grande novidade! Nunca fizeram nada por Maceio!
Faltou incluir na lista Collor.
O povo(desassemelhado) sofre, diante da ganância e irresponsabilidade de “alçados”, tido iluminados!
PS. É de se perguntar: Não existe alguém sério e bem intencionado nos próprios dessas “fraternas irmandades”, estatutariamente pautadas em interesses mafiosos internacionais?
Sr. Newton….
Por falar em nada fazem…..
Veja a que ponto chegamos…
Estamos aguardando o “Jênio dos Três Dígitos” falar sobre o tal Grande Plano de Segurança Pública…
Justiceiros’ que caçam ladrões já atuaram no Rio anos atrás; relembre
Após onda de furtos e arrastões, grupo de pessoas se reuniu nos últimos dias para ‘caçar’ bandidos por Copacabana
https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2023-12-06/justiceiros-cacam-ladroes-atuaram-rio-anos-atras-relembre.html
AOS AMIGOS DA LUTA .
Venho levar ao conhecimento de vcs a minha indignação aos últimos episódios ocorridos em COPACABANA , agressões e covardias comandadas por vagabundos , assaltantes e desordeiros contra pessoas de bem .
Moradores e transeuntes andam desprotegidos nas ruas , estou com a intenção de organizar uma possível força tarefa para neutralizar esses meliantes em defesa da tranqüilidade do bairro .
Seria fantástico um engajamento das academias e de lutadores da localidade participando dessa idéia , abraçando o projeto de limpeza em COPACABANA
Sr. Newton, esse é o Estado dos Cieps e do Método do paulixofreiriano que o Brizolixo deixou de legado….
Há séculos estou avisando que o Páis vai ser “consumido” pela ‘violência…..
Quando Bolsonaro falou sobre esse assunto, disseram que era fake news. É agora é o que?
Como sempre, a prevenção é negligenciada e o que é cobrado são as consequências. E, pior, essas cobranças geralmente são oportunistas e acontecem em todas as áreas.
Outro caso mundial é o aquecimento global. Quando se começou a explorar petróleo (para privilegiar o transporte individual), desmatar áreas para intensificar a monocultura e pecuária, os cientistas sérios sabiam que consequências de longo prazo apareceriam, mas pouco foi feito.
Também o crescente uso de agrotóxicos para aumentar a produção de grãos é algo aplaudido por muitos, não importa se as consequências sejam danosas.
Quem defende estudos mais profundos para defender o meio ambiente, prevenindo os riscos, é taxado de ultrapassado, de ir contra o progresso.
Essa exploração de sal em Maceió começou há décadas ( (pela Salgema na década de 70) e somente há uns dez anos , estudos científicos previam a catástrofe. A Braskem parou a exploração há cinco anos e apresentou um plano para fechar as minas (remediação das consequências), mas esse trabalho não foi concluído em 11 delas, incluindo essa com iminente colapso.
O negócio é fazer um exame de consciência. Será que apoiamos a prevenção? Ou cobramos as consequências? O que é maios fácil?
Merecido, para os que fizeram o L.