Rodrigo Constantino
Gazeta do Povo
Volta que deu ruim. Em nossa “evolução”, parece que chegamos a um ponto de declínio, ou então estamos à beira do abismo, e uns passos a mais de “progresso” será nossa destruição. A sensação de qualquer pessoa decente e normal é a de que o mundo lá fora enlouqueceu de vez. Duvida?
O deputado Nikolas Ferreira foi condenado em processo movido por Duda Salabert, uma pessoa que nasceu homem e viveu como homem até “ontem”, mas agora se diz mulher e lésbica, não fez qualquer cirurgia de mudança de sexo, segue casada com sua antiga mulher e possuem juntos um filho. Há vídeos “dela” como ele, torcedor do “Timão” e roqueiro fã do Ramones, ostentando bigodão. Duda, a mesma pessoa, tirou licença-maternidade. Oi?
FALSOS FEMININOS – O filme “Lady Ballers”, do Daily Wire, toca na ferida dessa insanidade coletiva chamada ideologia Woke. Um grupo de marmanjos fracassados descobre que, se repetir que são todas ali mulheres, podem disputar nos esportes femininos. Vencem, claro. O esporte feminino está com seus dias contados se homem que se diz mulher puder participar.
O que era para ser uma comédia pastelão virou realidade no mundo. Já teve até morte no ringue e não pararam por conta da ideologia, do medo de ofender ou parecer reacionário.
E muita gente tem medo de dizer que a grama é verde, tem receio de ser cancelado, rotulado de “preconceituoso”. A grama é verde, porém. E homem não é mulher. Nunca será.
DEPENDE DO CONTEXTO – Aí vamos para universidades Ivy League americanas, como Harvard e Penn.
Suas presidentes prestam esclarecimentos no Congresso, e quando perguntam se incitar a morte de judeus configura liberdade de expressão ou atenta contra as políticas internas, as representantes se esquivam. “Depende do contexto”, alegam.
Imaginem se estivessem incitando violência contra minorias homossexuais, em vez de judeus. Seria a mesma resposta evasiva e covarde? Não por acaso tem tanto universitário pró-Hamas e anti-Israel…
JUSTIÇA PRÓPRIA – No Rio, estado dominado pelo caos da anomia, um grupo de moradores montou um esquema justiceiro para se defender dos marginais. O estado existe como pacto social com a missão precípua de proteger os indivíduos e suas propriedades.
Quando o estado, dominado por bandidos, falha em sua missão básica, a população assume as rédeas da própria segurança. O que fez o estado? Mandou a polícia investigar… os justiceiros. Os marginais seguem protegidos pelo estado!
Por fim, o ministro Silvio Almeida, que deveria se importar com os direitos humanos de todos, não liga muito para os perseguidos pelo sistema, os “selvagens” segundo seu chefe Lula.
MINISTRO APÁTICO – Pode-se destruir garantias legais de metade da população que o ministro nem pisca. Mas quando foi cobrado sobre a passagem que seu ministério comprou para a “dama do tráfico”, fugiu pela tangente e bateu boca… com a presidente da comissão, deputada Bia Kicis.
Homem pode ser ofensivo e agressivo com mulher agora? Imagina se fosse um bolsonarista com uma petista…
Tudo anda muito bizarro, surreal e invertido. Chegamos num ponto assustador. Ou a coisa começa a voltar ao seu devido lugar de normalidade, ou a fábrica do tecido social vai mesmo ruir. Está insuportável ser coerente e respeitar a lógica num ambiente tão tóxico desses.
(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas)
Há “dendos”, em: https://youtu.be/qaeodnwdNmo?si=mtSuDaPQNzqk1a31
Como sempre, um texto honesto, excelente e corajoso de Rodrigo Constantino. Parabéns.