Rayssa Motta
Estadão
A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF1), em Brasília, autorizou a retomada da investigação administrativa sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por manter uma offshore no exterior. O procedimento foi aberto pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, mas estava suspenso por uma decisão provisória de primeira instância.
A defesa de Roberto Campos Neto afirma que ele não poderia ser julgado por uma comissão vinculada ao Poder Executivo e que o procedimento viola a “autonomia administrativa, gerencial e organizacional” do Banco Central.
DENTRO DA LEI – Por unanimidade, em julgamento nesta quarta-feira, 7, os desembargadores da 1ª Turma do TRF1 decidiram destravar a investigação, impondo uma derrota ao presidente do BC. Eles concordaram que dirigentes de autarquias federais estão sujeitos à fiscalização da Comissão de Ética da Presidência. A decisão atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU).
O desembargador Marcelo Velasco argumentou que, se tramitasse no Banco Central e não na Presidência da República, o processo administrativo seria submetido ao próprio Campos Neto.
“O resultado mais grave pela apuração pela comissão de ética do Banco Central é encaminhar o resultado ao presidente do BC, que no caso é justamente o investigado”, afirmou. O voto do desembargador foi acompanhado por Fausto Mendanha e Gustavo Soares Amorim.
DIZ A DEFESA – Após a decisão do TRF1, os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso e Francisco Agosti disseram, em nota, que Campos Neto já demonstrou que “os fatos apurados em relação ao presidente foram legais, éticos e condizentes com as normas que regem a probidade daqueles que ocupam cargo público”.
As informações sobre a offshore foram reveladas por um consórcio internacional de jornalistas investigativos, chamado de Pandora Papers. Apesar de não ser ilegal manter dinheiro no exterior, críticos dessas operações apontam conflito de interesses no exercício de função pública.
Campos Netto afirmou ter fechado sua empresa no exterior, a Cor Assets, em 2020, 15 meses depois de assumir o Banco Central. Ele também alega que declarou a existência da offshore à Receita Federal.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Vejam como essa gente é facciosa. Para agradar Lula, foram em cima de Campos Neto, que tem um passado sem manchas. E esqueceram de investigar Paulo Guedes, que tem uma trajetória nebulosa, acusado de gestão temerária por fundos de pensão, e que saiu ileso do Ministério da Economia, com cada vez mais dinheiro lá fora. A meu ver, tinham de investigar os dois, mas miraram apenas em Campos Neto, que já foi investigado e fechou a offshore, enquanto Guedes segue intocável. (C.N.)
Já já, chega o dia do guedes.
campos neto tem prioridade, por óbvio.
José Luis
Amigão ,
Se não falha a memória, (estou na pré-velhice), quando esse picareta denunciado no Panamá-Papers sentou na cadeira de Ministro da Economia o dólar estava á 3,20, e durante o desgoverno do Bolsonabo bateu na casa dos 6,00 ……
Arrebentou com o Páis, mas poucos falam disso….
È um dos maiores embusteiros já produzidos no Páis….
aquele abraço
Armando, mais um pra nossa coleção de tipo de roubalheira. Essa modalidade é velha… dinheiro em mala… rsrs que cara mais anticuado.
Esse aí já está obsoleto.
Merece ser castigado com cem porcento da aposentadoria.
Um belíssimo prêmio pro corrupto!
Deus já se cansou da gente, largou de mão…
🤣🤣🤣
Um forte abraço,
José Luis
https://x.com/Metropoles/status/1821672988590088656?t=QwvV2Uz8XPdcE2NQrSvpRw&s=08
PAULO GUEDES TAMBÉM!
Promotor suspeito de cobrar propina escondia quase R$ 1 milhão em mala
O investigado é suspeito de exigir R$ 3 milhões em dinheiro para arquivar a investigação contra um empresário
Amigão
Pelo menos esse colocou o dinheiro nas malas e não no cuecão como fez o bandidão do Partideco do Ladrão….
eh!eh!eh
O pior que esse vagabundo ladrão corrupto não fica preso um dia no xilindró…
È o Páis da Impunidade,
Infelzimente estamos num mato sem cachorro, como se dizia antigamente…
De um lado temos os Varões de Plutarco e do outro temos a cidade de Hamelim infestada de ratos.
É a narrativa, caçada às bruxas usando o aparato estatal e uma guarda pretoriana para perseguir os desafetos políticos.
E o cordão dos puxa sacos cada vez aumenta mais… dessa inteligência artesanal vão bater em número de eunucos morais os eunucos da corte do rei Xerxes.
Ah… o cara que a esquerda quer no BC comentou que presidente do BC que não puder aumentar taxas, não interessa. Depois disso estou achando que vão ter que achar algum homem dobradiça e de cerviz maleável para atender aos arroubos (que santa palavra é arroubos) do Curro de la Grana, ou Barba para os de casa.
E assim vai um outro cachorro fazer as mesmas coisas que o primeiro cachorro fez no mesmo altar.
Outra frase favorita, alguns adotam as teses da esquerda se isso lhes render algum ganho pecuniário ou benesse estatal.