Crise ambiental no Brasil é exemplo da ganância que identifica o homem

Charge do Lute - 18/03/2022

Charge do Lute (Arquivo Google)

José

Perez

Li hoje nos jornais uma informação estarrecedora e que explica muita coisa errada que ocorre no Brasil. A presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Leila Barros (PDT-DF), denuncia que o órgão por ela dirigido recebeu apenas 100 mil reais para gastar com emendas parlamentares, enquanto a Comissão de Desenvolvimento Regional recebeu R$ 2,5 bilhões.

Sabemos que é um sonhado desenvolvimento regional que nunca acontece nem acontecerá. Recebe bilhões anualmente, que na prática não servem para nada, além da roubalheira de sempre, já que as desigualdades regionais só aumentam a cada ano.

ISSO É BRASIL – Aqui em Brasília sabe-se que o Ministério do Desenvolvimento Regional é um feudo do senador Davi Alcolumbre (União-AP), conhecido pelo codinome “Batoré”, cuja família domina o Amapá, onde se mete até no tráfico de drogas.

Temos um Ministério que se diz regional, mas que boicota sistematicamente os Estados mais desenvolvidos desse país que inclusive pagam a conta toda.

Os bilhões só vão para os grotões, onde o povo não tem capacidade de fiscalizar ou cobrar nada. Não é por mera coincidência que todos os governadores da Região Norte estão sendo processados. Alguns já foram inclusive indiciados. A Amazônia virou terra de ninguém. O Brasil está desandando à nossa frente.

AULA DE DAMATTA – Em seu artigo em O Globo, o antropólogo Roberto DaMatta vai sempre “direto ao ponto”, ao dizer que o país não sabe agir diante dos incêndios ou de outros problemas também graves. Estou relendo seu livro “O que faz o brasil, Brasil?” e recomendo a todos que por aqui vivem. O Brasil a meu ver não é um país e jamais será uma nação civilizada, com a maioria de seus habitantes apenas cumprindo um karma.

Nenhum governo fiscaliza desmatamento, que é bem diferente de queimada. O desmatamento visa a vender a madeira, enquanto a queimada é para renovar pastagem. O governo Lula abandonou a Amazônia, faz apenas uma ou outra intervenção contra garimpo e se encolhe, permitindo que o resto do mundo se revolte e a União Europeia nos ameaçasse com boicote às nossas exportações.

Mesmo assim, a Terra continuará girando no espaço a 107 mil quilômetros por hora, em meio à progressiva deterioração ambiental, por culpa da ganância desenfreada do ser humano. É só isso que importa agora.

8 thoughts on “Crise ambiental no Brasil é exemplo da ganância que identifica o homem

  1. Sr. Newton

    Não estou entendendo mais nada, como pode acontecer uma coisa dessas…..

    O Ladrão disse que o Brasil Voltou, foi retirado do xilindró para sentar na cadeira de Presidiário, ops, errei, Presidente e resolver todos os problemas do Páis, inclusive no ramo da corrupção..

    E veja só, os dois aliados do Desgoverno do Amor estão atolados em corrupção……

    Onde está o Amor nisso.???

    PF indicia senadores Eduardo Braga e Renan Calheiros, do MDB, por corrupção…

    https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2024/09/20/pf-indicia-senadores-eduardo-braga-e-renan-calheiros-do-mdb-por-corrupcao.htm?cmpid=copiaecola

    aquele abraço….

    • Vamos dar a notícia completa, o decano Romero Jucá, também foi indiciado no mesmo inquérito, só que por não ter o famigerado foro privilegiado. será julgado na Justiça Federal de 1ª Instância.

  2. Não se preocupem, quando a Canja entrar em ação, todo desmatamento é queimadas desapareceram. É que as viagens internacionais estão deixando-a sem tempo para resolver esse problema. Aí o Brasil vai ter o ar mais puro do mundo, nenhuma sala limpa, terá o ar que o Brasil terá. Esperem e aguardem

  3. Cerca de 97% do desmatamento que ocorreu em áreas de vegetação nativa durante os últimos cinco anos tiveram como objetivo áreas para a pecuária.
    Um exemplo é a diferença de investimentos do governo federal para a agricultura familiar e para o agronegócio. Enquanto para o primeiro, o Plano Safra destina 76 bilhões em créditos rurais, para o último o valor foi de 400 bilhões.

      • Sobre seu comentário, muito pertinente, a Polícia Federal acaba de divulgar a prisão de incendiários do Pantanal, procurados desde os incêndios de 2020. As áreas queimadas, de proteção do Pantanal estavam sendo usadas para pastagem de gado. Evidente, que pecuaristas de Corumbá, estão no foco do crime. Quando acabar o Pantanal e secar toda a área, esses criminosos vão usar os lobistas do Senado e da Câmara para conseguir bilhões de reais do orçamento, para dar de beber só gado. Só queria saber, de qual Rio eles vão buscar essa água. Os fazendeiros de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, dão agora um tiro no pé para perder o corpo todo, quando secar o Pantanal.

        O que o governador Riedel do MS, tem feito para coibir esse crime ambiental, das queimadas provocadas em áreas privadas?
        Pelo visto, nada vezes nada.
        Essa leva de políticos e de governadores é a pior de todos os tempos.

  4. Na reunião entre o governo federal e os governadores para discutirem medidas contra as queimadas, o governador de Goiás, começou batendo duro jo governo federal, chamando de incompetente para o combate ao fogo. O chefe da Casa Civil, que comandava a reunião, Rui Costa ficou perplexo, com aquela cara de enfado, que ele transmite nos discursos de Lula, que o incomoda é claro. Rui, o corpo fala.
    Bem Rui contra atacou, o clima ficou pesado e depois voltou ao normal. Todos discutem e ninguém tem razão.
    Nos, o povo é que sofremos com esse ar carregado e poluído, além de cancerígeno.

    Ronaldo Caiado, candidato a presidente, protegendo fazendeiros, eleitores dele, nada faz de produtivo para impedir os incêndios florestais provocados em Goiás, inclusive na reserva ambiental da Chapada dos Veadeiros.

    Os governadores, têm sob o seu comando, o Corpo de Bombeiros, então, porque Caiado não agiu. Aparelhou os Bombeiros, comprou helicópteros para combater o fogo em áreas de difícil excesso.
    Quantos brigadistas foram contratados para a emergência climática.
    Ora, governador Caiado, deixa de proselitismo político e passe a trabalhar para preservar as florestas do seu Estado, que de verde, está se transformando em vermelho do fogo dos incêndios.

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