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Ataque direto atingiu principalmente Tel Aviv
Pedro do Coutto
O ataque do Irã a Israel e a resposta de Netanyahu, garantindo retaliação, formam um novo capítulo dramático da guerra no Oriente Médio que agora pode ser expandida. O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense nesta terça-feira, no primeiro ataque direto após a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista, embora atue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano.
Na última segunda-feira, um dia antes da ofensiva iraniana, Israel lançou uma ofensiva terrestre no Líbano mirando alvos específicos do Hezbollah. A invasão ocorreu após mais de uma semana em que Israel vem bombardeando diferentes regiões do Líbano, inclusive a capital, Beirute, em uma ação que marcou um novo conflito na guerra do Oriente Médio.
TENSÃO – Há quase um ano, Israel luta também contra o Hamas na Faixa de Gaza, desde que o grupo terrorista invadiu o sul do país, matou 1,2 mil pessoas e sequestrou outras centenas. O Hezbollah tem bombardeado o norte de Israel desde então, em apoio ao Hamas. A tensão na região escalou nos últimos dias, com bombardeios de Israel contra alvos do Hezbollah em vários pontos do Líbano, incluindo a capital Beirute. Um dos ataques provocou a morte do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah, na sexta-feira.
Em apenas 12 minutos, os mísseis iranianos atravessaram os céus de pelo menos dois outros países do Oriente Médio e chegaram em Israel. Cerca de 20 minutos após uma primeira onda de mísseis, uma segunda leva de artefatos foi lançada. Parte dos artefatos foi abatida pelo Domo de Ferro, um dos poderosos sistemas antimísseis israelenses.
ESPAÇO AÉREO – Alguns mísseis atingiram locais controlados por Israel na Cisjordânia. Além de Israel, Jordânia e Iraque também fecharam seus espaços aéreos, posteriormente reabertos. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou também que o ataque desta terça representa somente parte da capacidade ofensiva do Irã, e disse: “não entrem em confronto com o Irã”. Já o porta-voz do Exército israelense disse que o ataque foi “sério” e que “haverá consequências”.
Não já sinalização de nenhum parte envolvida nas ações bélicas de um possível recuo ou acordo de cessar fogo. Novamente, o mundo prende a respiração e se coloca de prontidão diante dos próximos passos da temida guerra no Oriente Médio.
A primeira vítima da guerra é a verdade, hoje podemos vê-lo nos meios hegemônicos de comunicação que manipulam a informação através de mentiras e desinformação, procurando impor um pensamento único e a monocultura das mentes.
Ésquilo
Rir, é o melhor remédio!
Desconfio que os multilaterais mandantes dessas destruições seja um consórcio de empresas de reconstrução, que oficialmente se habilitam após cada “rescaldo” e novos projetos de recuperação arquitetônica das áreas!
Será, a “máfia das construtoras” aliada a “máfia das armas & medicamentos & funerárias”?
Israel continua bombardeando o Líbano com sua poderosa aviação letal. Ontem lançou bombas na capital Beirute. Seis libaneses morreram. Essa história de ataques cirúrgicos é a maior piada do século. As bombas atingem prédios e pessoas naquele círculo definido pelas aeronaves como provável alvo.
Então, o foco dos ataques, que Bibi declarou com ênfase como sendo no Sul do Líbano, região controlada pelo Hezbollah.
Mais uma vez, o Líbano sofre com o ataque de Israel, por terra e ar. Não bastou a destruição no distante ano de 2006. A crise econômica no Líbano vai se agravar em meio ao êxodo de seus habitantes e a crise humanitária decorrente da devastação que as bombas provocam de maneira geral, nas crianças, principalmente.
Quanto a promessa de Bibi de retaliar o Irá, só não se sabe quando, mas, como é pule de dez: Infraestrutura e instalações nucleares.
O Irá, pode interromper o fluxo de navios, que transportam petróleo para o Ocidente, através do Golfo Pérsico. O barril de petróleo pode ultrapassar 120 dólares, gerando uma crise econômica global.
O governo Biden já morimbudo e decadente, incapaz de conter seu aliado no Oriente Médio, está abrindo as portas para a derrota de Kamala Harris e a volta triunfal de Donald Trump ao Poder.
Será, que não é essa vontade de Netaniyau?
Então, o foco dos ataques, que Bibi declarou com ênfase como sendo no Sul do Líbano, região controlada pelo Hezbollah, não corresponde a realidade.
Não se pode destruir uma nação soberana, o Líbano, sob o pretexto de aniquilar uma milícia, instalada no Sul, que ameaça a segurança do invasor, sabidamente muito mais poderoso militarmente e economicamente. Israel é uma potência militar, inclusive detentora de ogivas nucleares, segundo analistas militares.
Essa escalada militar, em várias frentes e fronteiras múltiplas, sugere algo muito maior em jogo: Influenciar a eleição americana no dia 05 de novembro, favorecendo a vitória de Donald Trump,bum aliado incondicional de Netaniyau.