Pedro do Coutto
Dificilmente o projeto que estabelece redução de jornada do trabalho será aprovado pelo Congresso. E, no caso de aprovação, criará um problema para o presidente Lula da Silva, levando-o a vetá-lo por uma questão de direito social. Será trabalhoso convencer o empresariado de sua importância, uma vez que o aspecto econômico se sobrepõe a um direito social difícil de implantar. Várias são as questões embutidas na matéria.
Uma delas é o custo financeiro com o desembolso da carga fiscal, gerando a redução do lucro, o que causaria o efeito absolutamente contrário à vontade empresarial. O impulso no sentido do lucro tem um grande peso nas relações de trabalho que não poderão ser compensadas por um fator de benefício dos trabalhadores e terá que ser considerado através do tempo, uma vez que abrirá um precedente para que sejam seguidos por todas as atividades trabalhistas, criando uma diversidade muito grande de atividades que não são apenas uma única.
VARIAÇÕES – Há um número enorme de variantes e, portanto, de variações, que marcam o trabalho humano e que seriam atingidas de forma múltipla, uma vez que existem serviços cujas características oscilam muito entre si. A área de serviços médicos, por exemplo, é um caso complexo em função da menor jornada. Existem casos em que máquinas não podem ser desligadas, como é o caso das usinas siderúrgicas.
Há problemas com os transportes em que a diminuição da carga horária levaria inevitavelmente à obrigação de admitir a contratação de maior número de trabalhadores para compensar a proporção da ideia do sistema de quatro por três. Outro aspecto que se apresenta é o pagamento de horas extraordinárias.
PROBLEMA – O projeto, no fundo, cria um problema para o governo Lula. Inicialmente, ele acrescenta uma vantagem no sentido político, mas em outro plano funciona para colocá-lo numa posição desfavorável no que se refere ao seu relacionamento com as classes produtoras que se compõem tanto pelo empresariado quanto pela mão-de-obra que integra os assalariados.
Os assalariados, no caso da redução da carga horária, estariam expostos à perspectiva da diminuição dos valores do trabalho. Tal aspecto colocaria mais uma contradição entre as que já existem. Mais uma matéria marcada por prós e contras.
Esta propsota é a ideal para o serviço público, onde onde o comprisso do trabalhador é com ele mesmo, e não com o seu empregador, que é a sociedade. O resto é papo furado, da demagogia mais rastaquera possível. E a coisa ainda fica pior quando vemos que o governo precisa cortar gastos, fazer cortes profundos e sem aumento de impostos, coisa que Stalinácio da Silva não quer fazer. Redução de jornada de trabalho sem redução de salário é delírio de deputados demagogos, de getne que vive na bolha de Brasília, do progressismo mais delirante possível. Agora Stalinácio está com uma bomba no colo, colocada pelos “progressistas” aliados.
Aritmética pura. 44 dividido 36 eh igual a 1,22. Haverá um aumento de custo sobre a folha de 22%.
Menos horas de trabalho é igual a: menor produção e vendas e redução de salários, fecundando em dificuldades para empresa, nação, empregados e famílias!
Um brinco de sabotagem, própria de um Agente Khazariano(Escudo Vermelho)!
O trabalhador deveria exigir a mesma carga horária dos congressistas, inclusive com emenda parlamentar de 54 bilhões anualmente, etc…
Digo: redundando!
Pedro do Couto está coberto de razão. A Escala 4 por 3, proposta pela deputada do PSOL, está destinada só arquivo.
A relação de forças, hoje no Congresso é amplamente conservadora. Essa pauta não interessa ao setor produtivo, e tem um potencial de gerar demissões em massa, o que no final prejudicará a classe trabalhadora, a quem a deputada deseja favorecer.
Acredito, que nem a escala de 40 horas semanais, a 5 por 2, tem chances de ser aprovada. A escala atual, de 6 por 1 é aplicada majoritariamente no Comércio, principalmente nos Supermercados e nos Shopping.
O que deve ser combatido, nas relações de trabalho é a escala 12 por 1, ou seja, uma folga a cada duas semanas ao invés da folga semanal.
Sempre, a classe trabalhadora é a mais prejudicada. Por exemplo, os deputados e senadores, trabalham 3 dias por semana, na escala 3 por 4.
Os trabalhadores, em qualquer medida de redução de custos, são os mais atingidos.
Penso que quem vai ficar numa sinuca de bico são os deputados de direita que vão votar contra a redução da escala de trabalho, até aquele boçal do Nikolas ferreira tá levando apavoro da sua própria base eleitoral que sofre com essa escala 6×1 (os pobres de direita que começaram a se dar conta de que estão sendo feitos de otários por esses PLs e PPs da vida).
Torço pra que aos poucos o eleitorado perceba que a direita tupiniquim não tem nada a oferecer ao trabalhador, além de miséria, precarização,escravidão e pobreza.
Sr. Pedro,
Vou enviar uma PEC para o Congresso.
Meu projeto será uma jornada de 1X6
Um dia de trabalho com seis dias de descanso….
O Brasil precisa crescer, produzir, empregos, distribuição de renda , e para isso precisa trabalhar e muito..
Mas, infelizmente ainda temos vagabundos que nunca trabalharam na vida , sem ao menos saber o significado da Linha Penha-Lapa 208A, onde o trabalhador acorda ás 4 horas da madruga , para pegar o busão ás 5 horas e chegar 8 em ponto na empresa, só com um zóião frito na marmita.
O pior de tudo é que o vagabundo Piçolento desgraçado é eleito pelos votos também de vagabundos que não estão nem ai para o País…..
Segundo estão comentando, a/o deputad/Todes Piçolento está fazendo média com seus eleitores.(para não perder votos), nem o/a deputad/todes quer ver o seu projeto aprovado….
Devido o seu derretimento nas eleições para as Prefeituras , estão tentando fazer um “factóide” desde já para ver se consegue se reeleger novamente, como todos sabem, o négocio está feio para a Quadrilha Comunista……
Perguntem para a Dona Maria, diarista, que trabalha 6×1 e as vezes para fazer um extra trabalha no domingo , será que ela quer deixar de dar comida para os filhos, filhas e netos……?
o resto todos sabem, pior de que as conversinhas fiadas no boteco do zé arlindo….
Legal ver a pobraiada defendendo empresário. Pior é ver um cretino que nunca bateu prego num sabão na vida virar deputado e querer advogar a favor da 6×1.