Bianca Gomes
Estadão
Há 10 anos na presidência do PSB e a poucos meses de passar o bastão para um sucessor — que, ao que tudo indica, será o prefeito do Recife, João Campos —, Carlos Siqueira defende a manutenção da dobradinha Lula-Alckmin em 2026. Para ele, trocar o vice não seria uma atitude de “bom senso” por parte do petista. “Nenhum presidente poderia desejar um vice melhor do que ele”, afirmou Siqueira em entrevista ao Estadão.
O dirigente partidário, que é contra antecipar as discussões eleitorais, avalia que 2025 será um ano em que o governo precisará “acertar mais do que tem acertado”.
Siqueira também fez críticas à esquerda, afirmando que há insatisfação com os governos progressistas no Brasil e no mundo, o que, segundo ele, impõe a necessidade de uma autorrenovação.
Para o presidente do PSB, o identitarismo com que a esquerda se apresenta precisa ser “repensado” para que o campo consiga se reconectar com o eleitorado evangélico.
Em 2026, Lula deve manter Alckmin como vice em uma eventual chapa à reeleição ou seria o momento de buscar uma renovação?
Se o presidente decidir concorrer à reeleição— e eu espero que seja o caso — não manter o Alckmin como vice não seria uma atitude de bom senso. E eu sempre considerei o presidente Lula alguém de bom senso e com a capacidade de reconhecer que um vice melhor do que o Alckmin ele não encontraria no Brasil. Alckmin é um homem que tem uma história bonita, longa, correta, além de ser um vice trabalhador e leal. O que mais se pode esperar de um vice?
Dentro do PSB, há outro nome que poderia substituir Alckmin?
Não. Nós achamos que ele é um vice ideal. Aliás, nenhum presidente poderia desejar um vice melhor do que ele. Se depender do PSB, ele continuará dando sua grande contribuição ao próximo governo.
O que o senhor pensa sobre a ideia, já ventilada, de Lula ceder o espaço da vice para um partido mais ao centro, como o MDB?
As experiências com o MDB na vice nunca foram das melhores, haja vista o (José) Sarney, depois o (Michel) Temer. Mas as escolhas são feitas por quem tem o direito de escolher. Vamos aguardar. É muito cedo.
O apoio do PSB ao presidente Lula em 2026 está vinculado ao espaço da vice?
Temos que esperar o ano da eleição para discutir isso com mais profundidade. Quem determina as decisões públicas é a realidade, não a nossa cabeça ou apenas o nosso desejo.
Há quem questione as condições do presidente Lula para disputar a reeleição, devido à idade e à saúde. Como o senhor vê esse debate?
Tudo isso é importante de ser observado, mas, no momento, o foco de quem compõe o governo deve ser fazer com que ele melhore sua situação frente ao eleitorado, e não discutir a eleição. Não podemos fazer futurologia, pois não sabemos como estará o presidente Lula daqui a dois anos — espero que esteja bem e possa disputar a reeleição, mas isso será algo para observar mais à frente.
Ainda é cedo para decidir, não?
Teremos um ano não eleitoral em 2025, e esse será um momento importante para o governo acertar mais do que tem acertado, melhorar as condições de vida dos brasileiros em diferentes setores e não ficar tratando especificamente de eleição. No Brasil, termina uma eleição e já se começa a falar da próxima, como se o País não tivesse problemas. Precisamos focar em resolver os problemas e deixar para tratar das eleições no momento certo.
O PSB sem o Lula não existe e o Chuchu é o vice perfeito pois não fede e nem cheira. Como a Janja é quem substitui o Lula quando ele se ausenta, ter um ser abjeto como vice é uma boa escolha.
Pelo andar da carruagem da política, do desempenho governamental e da oposição, além do plantel estar com prazo de validade vencido, algo me diz que se não aparecer algo muito novo, com garantias sólidas de mudança, um fenómeno inédito pode ocorrer em 26, a vitória do voto nulo
O voto nulo(50%+1) deve conferir e exercer suas propriedades, como objeção ao nefasto sistema eleitoral, aplicado como sintomático aval, do que não nos convém como tidos desassemelhados, gerando anulação, substituição de relegados e nova eleição.
Ao voto Nulo terá que ser dada sua inegável representatividade, quando alcançarem maioria em 50 +1% de sua apurada totalidade, causando então a anulação do pleito e a substituição dos relegados, até que surja o desenlaçado e aceito “soluciona-dor”!
PS. O voto então Nulo, deixará de ser “Em vão!”
Quem elegeu Janjo foi a besta do Bozo. O resto é conversa para cercar Lourenço. O governo passou dois anos fazendo nada, ajudado pela imprensa adestrada, e só pensando em reeleição. Os próximos dois irão passar voando e serão marcados por tentativas, erros e desfazimentos, a exemplo da trapalhada com o PIX.
Jose Guilherme Schossland1 de agosto de 2022 at 08:48
Afinal, quantas bodas já ocorreram e qual o item que possamos empregar para denominar a próxima eleição?
Um que exale mal odor seria o mais adequado, mas deixo à vosso critério essa diversificada escolha!
Adendos, em:
O que são “bodas”?
O termo “boda” vem do Latim “vota”, que significava algo como “promessa”, e hoje se refere aos votos matrimoniais. Mais utilizada no plural, a expressão “bodas” diz respeito ao aniversário de casamento, seja ele civil ou religioso, e é acompanhada por um item que varia ano após ano, como papel, ferro, prata, ouro etc. Extraido, de: http://rleventosespeciais.com.br/estilos-de-casamento/a-lista-completa-com-todas-as-bodas-de-casamento-ate-os-100-anos/
Jose Guilherme Schossland1 de agosto de 2022 at 08:52
Estar “casado politicamente” e à cada 4 anos ter que renovar esses votos com infiéis(traidores), é dose!
Jose Guilherme Schossland1 de agosto de 2022 at 09:02
Nesse aberrante caso, a única forma de divórcio, é o voto nulo, porque não é possível voce permanecer sustentando quem destrói todas as esperanças de um país, com promessas vãs e tornadas impraticáveis!
Tanto o eleitor, como os “alçados”, tornaram-se “recíprocos chifrudos políticos”!
Essa desgraça que por ora para sobre o Brasil…vai passar como tudo na vida ACABA.
O resto é folclore.
YAH O ALTÍSSIMO NOSSO CRIADOR E SALVADOR SEJA LOUVADO SEMPRE…