Luiz Felipe Pondé
Folha
Assistir à reação infantil de grande parte da inteligência pública à vitória e posse de Donald Trump é uma humilhação. Sinto vergonha alheia. Trump é o grande demônio. Trump é a reencarnação de Darth Vader. Elon Musk é neonazista. Vivemos o apocalipse. Oh, céus, oh, azar! Parecem personagens de antigos desenhos animados que amaldiçoavam o mundo por terem perdido uma corrida para um coelho com pernas longas.
O que teria acontecido para essa classe intelectual ter virado café com leite? Professores ruins e gurus? Má alimentação na primeira infância? Apanhou muito dos pais? Ou foi mimada demais em casa e na escola? Depois de virar adulta, continuou a acreditar em bicho papão?
SENSO COMUM – Não ocorreu a nenhum desses intelectuais se perguntar, por exemplo, o que Trump quis dizer no seu discurso, cheio de hipérboles e blábláblá como todo discurso de político, com “revolução do senso comum”?
Não ocorreu a nenhum desses gênios do bem se perguntar, afinal de contas, qual a razão de a maioria dos americanos ter dado a vitória a ele e ao seu partido? Um conjunto de razões, sem dúvida, entre elas, os costumes, estúpido! Ou seriam todos membros do lado sombrio da força?
Estariam de saco cheio do Partido Democrata que se transformou numa agremiação de riquinhos das elites letradas americanas e, por isso mesmo, alienado da realidade do senso comum para quem só existe homem e mulher no mundo e bandido bom é bandido na cadeia?
ESTRAGO CULTURAL – Para a maioria, o mundo sempre foi um palco em que a contingência assola todos a cada dia e não tem tempo para os delírios que, infelizmente, destruíram a inteligência acadêmica americana que vive no seu chiqueirinho?
Como disse um comediante americano recentemente, o Partido Republicano, depois do estrago cultural causado pela agremiação citada aqui, acabaria por ter de decidir que nos Estados Unidos um mais um são dois, e não 2,5 ou 1,5, na dependência da raça ou gênero de quem fizesse a conta.
Nem mesmo a matemática está a salvo depois da devastação que essa cultura da esquerda Nutella tem causado no mundo das ciências humanas.
IDEIAS ABSURDAS – Na teologia, uma hora dessas dirão que Cristo era gênero fluído e Madalena uma mulher trans. Como você pensa que o senso comum cristão reagiria a uma “teologia progressista” como essa? Você não precisa ser supremacista, fascista, nazista ou comedor de criancinhas —no sentido antigo da expressão— para achar uma ideia dessa um abuso.
Para quem quer entender o que se passa no mundo hoje, em vez de ficar nesse “mimimi” de fascismo, neonazismo, Darth Vader, o retorno, como crianças mimadas que não ganharam do Papai Noel o “presidente do mundo” que queriam, o primeiro passo é prestar atenção nessa aparente revolta do senso comum. Isso pode ser um caminho.
Se aqui no Brasil a esquerda abusar demais dessas bobagens que transformaram as ciências humanas num lixo, uma revolta como essa poderá ocorrer.
CULTURA HERDADA – O que a esquerda americana quer fazer é criar um “novo” senso comum. O problema é que o senso comum não é algo que a engenharia social, paradigma da esquerda, consegue fazer acontecer. Valeria a pena estudar mais, talvez.
O filólogo irlandês E. R. Dodds (1893-1979), especialista na religião grega antiga, fazia uso de um conceito que fora cunhado por seu professor Gilbert Murray (1866-1957), também especialista em língua e história da religião grega antiga, que se chama “conglomerado cultural herdado”.
O senso comum é parte desse conglomerado herdado. O processo de constituição de um fenômeno histórico dessa monta se dá ao longo de muito tempo. Nada linear, planejado, ou racional, um conglomerado herdado se constitui a partir de fontes e experiências psicológicas, sociais, políticas, econômicas ou religiosas acumuladas, que comportam, inclusive, componentes no seu corpus que entram em frontal contradição uns com os outros.
NÃO EXISTE MODELO – Isso significa que não há “modelo” de engenharia social que “compreenda” a totalidade interna ao conglomerado. Formam-se camadas que se superpõem ao longo dos séculos, desenhando um relevo que não responde a projeto específico nenhum.
A aposta da esquerda tem sido usar os meios de comunicação e a educação para destruir esse senso comum e criar o seu que todos, “democraticamente”, deverão aplaudir. A modernidade é uma “tentativa” de ruptura radical, que, aliás, não vai nada bem como projeto iluminista —eurocêntrico?— diante de um tempo geológico que lhe escapa.
Não há critério objetivo de bem e mal num conglomerado herdado —nem no senso comum, parte do conglomerado. Aliás, é ele quem cria a sensação ilusória de que exista uma moral no mundo.
Abrólhos!
O “dizi-mal” Salário Mínimo, continuará sendo “menos-prezado”?
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/01/30/presidente-ministros-do-stf-e-parlamentares-tem-aumento-em-fevereiro.htm?fbclid=IwY2xjawIIM5dleHRuA2FlbQIxMQABHRCTs5Kn39xRxl1tmKYJCpjVwzufw_6-aKZaHH7w6vVGqQdA5tvqAOFkrw_aem_g-1DyYAhpZOXp847v3GLAQ
Sozinho e sem falar português, japonês vence o Rio Amazonas com um caiaque…
https://www.uol.com.br/nossa/colunas/historias-do-mar/2025/01/30/sozinho-e-sem-falar-portugues-japones-vence-o-rio-amazonas-com-um-caiaque.htm?cmpid=copiaecola
A imprensa está virando um monte de merda. Se Trump é um demônio, como podemos classificar nossos políticos corruptos e incomPTentes.
Quanto ao que chamam esquerda nos EUA, não tenho conhecimento, mas aqui no nosso Quinto Mundo, sei muito bem o que se passa com ela.
Via-vis com fim jurídico da Lava Jato, dado o vazio de eminência das forças produtivas, haja vista que as de então, o setor empreiteiro da burguesia, teve suas vísceras expostas em público, a oligarquia estatal ex-clepto patrimonialista sentiu-se autônoma, dona da bola. Trata-se da emergência da Velha República Tardia (VRT), seita, cujo líder é o Lules, com todas as suas demências delirantes.
Os intelectuais entram como ideólogos da bagaça, afinal quem domina no mundo material deve dominar no mundo espiritual, das ideias. Conceito marxiano de ideologia como dominação. Conduzem o aparelho ideológico educacional.
Que, aliados outros aparelhos ideológicos da VRT, criaram este delírio coletivo de adoração e santificação de ex-condenados por pungarem algumas dezenas de bilhões do povo, o que aliás, não caracteriza apenas delírio, mas verdadeira loucura coletiva.
A grande contradição é que a oligarquia estatal não produz riqueza, não é a força que impulsiona a economia. E, o pior, o que temos visto é que se contrapoe ao pleno desenvolvimento das forças produtivas, que incluem os trabalhadores, como produtores e consumidores.
Isto é fatal pra qualquer oligarquia. O “mercado”, (no dizer reducionista da seita), é que realmente importa. Ora, ele não vai ficar passando pano pra um extrato social que nada produz, gere mal o Estado, consume despesas correntes, como se fossem água e destroem os fundamentos econômicos.
Voltando aos intelectuais, precisam maximizar o processo de dominação ideológica, agora desfocando do essencial, a eminente crise econômica que se avizinha. Nada melhor que achar demônios internos e externos, que suavizem a realidade e a sua decadência gestacional do Estado pela oligarquia tresloucada da VRT. O Trump cai como uma luva. Daí mandam brasa no seu restrito léxico. É o demônio nazi-fascista, verdadeiro culpado por todas as malezas do mundo, causa de nossos fracassos como país.
Mero engodo justificativo, que, mera ideologia não tem o condão de, por exemplo, colocar alimentos mais baratos na mesa dos que realmente importam, os produtores de riqueza.
Esta contradição é fatal.
Embora apresentem-se como defensores da Democracia, são, na real, cultuadores de ditadores e ditaduras, como Cuba, Venezuela, Irã, Rússia, sem contar os grupos terroristas medievais de extremíssima direita, como Houthis, Hamas, Hezbollah.
Outra contradição explosiva, do mundo das ideias.
Enquanto se tem pão estas lorotas pegam, mas quando as condições objetivas de sobrevivência deterioram, elas vêm à tona, na toada do questionamento de “porque chegamos a este ponto?”. Desperta-se do delírio por uma causa maior, a Vida, o Real. É quando as máscaras começam a cair, como soe acontecer.
Preocupados em preservar seus interesses oligárquicos, sem instrumentos intelectuais e efetivos pra enfrentarem a decadência econômica jogam suas fichas no processo de dominação ideológica, de tentativa de ocultamento da realidade. Assim vão se encalacrando cada vez mais em suas contradições.
Em outros termos, o rei está nú.
Os modelos de regimes dos nossos anti-fascistas, defensores da Democracia.
https://www.poder360.com.br/governo/conceito-de-democracia-e-relativo-diz-lula-sobre-venezuela/
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/ira-condena-a-morte-defensora-dos-direitos-das-mulheres-sob-acusacao-de-rebeliao-contra-o-estado/
https://estado.sc.gov.br/noticias/governador-de-santa-catarina-sanciona-lei-que-proibe-conteudos-improprios-para-criancas-e-jovens-nas-escolas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte_na_Faixa_de_Gaza
… etc..
Não devemos esquecer da única causa retroutópica da tal esquerda, o anti-imperialismo, que a leva a apoiar a extremíssima direita bárbara medieval.
https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2024-03/houthis-condenam-homossexuais-morte-por-crucificacao-e-apedrejamento
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/lider-dos-houthis-grupo-classificado-como-terrorista-pelos-eua-elogia-ataques-de-lula-a-israel/
‘bandido bom é bandido na cadeia…’ Bandido bom é no subsolo… Cadeia para cidadãos que por motivos díspares infringem as leis…
Típica dissertação do ‘filósofo’ Pondé, saindo do nada e chegando a lugar nenhum, para seção de Passatempo.
Copiei e aqui posto:
“Rubens Paiva o Mártir”
por Bráulio Flores
“Pouca coisa pode ser mais hedionda do que a Torrura. A tortura é a máxima expressão da Patifaria, da Vilânia, da Covardia. Costumo dizer que o torturador não tem alma. É um ser que perde sua centelha divina.
O caso Rubens Paiva voltou a mídia através do laureado filme “Ainda estou aqui”. Mas quem era esse personagem, cujo o filme retrata um mártir, um Tiradentes moderno que morreu pela nossa Liberdade. Nada mais falso. O deputado Rubens Paiva, eleito pelo MDB, na verdade era um militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro), Paiva além de político, era engenheiro de formação, e por ter uma empresa, que possuía fluxo de caixa rotativo, foi designado como “lavador de dinheiro” do Partido Comunista.
Para quem não sabe, o PCB era na verdade um partido subsidiado, ou seja uma filial, do Partido Comunista da União Soviética (PCUSS). Essa agremiação recebia dinheiro de Moscou, via Montevideu, na época o Uruguai era um dos poucos paraísos fiscais por onde entrava dinheiro clandestino na América do Sul. A bem da verdade, a URSS nunca financiou diretamente a luta armada no continente. No final dos anos 1950, Nikita Kruschev, líder soviético e o presidente americano Eisenhower haviam feito um acordo em que a União Soviética não promoveria ações clandestinas, leia-se guerrilhas e rebeliões no Ocidente, em contrapartida os Estados Unidos fariam o mesmo nas áreas de influência dos soviéticos. Por esse motivo o PCB fora proibido por Moscou a participar, promover ou financiar a Luta Armada no Brasil.
Mas entre 1965 e 1973, existiram no nosso país trinta e três (33) grupos guerrilheiros que foram à luta para combater o Regime Militar. Eles promoveram uma série de ataques a instalações militares, atentados terroristas, explosões em aeroportos, sequestro de diplomatas, sequestro de aviões, que foram desviados para Cuba. Eles mataram diversos trabalhadores em filas de banco, entre outras ações de guerrilha urbana. Formaram grupos de guerrilha rural, no Araguaia (FOGUERA) do PCdoB (Partido Comunista do Brasil, uma dissidência do PCB financiado pela China) e no Vale do Ribeira, a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) de Carlos Lamarca. E foi justamente com a VPR, que Rubens Paiva se envolveu. Como lavador de dinheiro do Partido Comunista Brasileiro, Paiva passou “a financiar” as ações da VPR, uma das mais ousadas e terríveis organizações de esquerda.
A Vanguarda Popular Revolucionária foi responsável por atentados, explosão no consulado americano em São Paulo, assassinatos, ataques a sedes da PMSP, assaltos com morte a bancos entre outros atos. A VPR tinha como base, um sítio de Paiva na região de Juquitiba, uma área de floresta fechada, no sul do Estado de São Paulo. Juquitiba é um lugar isolado. Um resto de Mata Atlântica que ainda existe no Brasil. Região de lagoas, de pequenas propriedades, onde a vida selvagem coabita. Nessas matas é possível encontrar sucuris, cervos e onças. Um paraíso ecológico muito perto da BR-116, um local perfeito para se montar um grupo guerrilheiro.
As ações de Lamarca chamaram a atenção das autoridades e logo o Exército e a Polícia Militar começaram a fazer buscas na região. Apavorado com a chegada dos militares, Rubens Paiva pediu que Lamarca deixasse o sítio, o que enfureceu o guerrilheiro. Na discussão o terrorista ameaçou Rubens Paiva de morte. O que Paiva argumentou; “… se Moscou descobrir que eu desvio dinheiro, para financiar tuas ações, nós dois seremos homens mortos, se não pelas autoridades brasileiras, pela justiça soviética.” Indignado Lamarca deixou o refúgio, se embretou na selva, deu combate à tropa da Polícia Militar, justiçou (matou) o tenente PM Alberto MENDES Junior. O Diógenes do Jogo do Bicho (militante petista) também participou do crime.
Mas além da luta no campo, outro braço da VPR sequestrava aviões, eles desviavam aeronaves que faziam voos de longa distância, geralmente do nordeste para São Paulo. Logo depois de decolar, os terroristas anunciavam o sequestro e desviavam o voo para Cuba, a fim de exigir do governo a troca dos passageiros por prisioneiros políticos. Dezenas de aviões foram alvos da VPR. E foi por esse motivo que o CISA (Centro de Inteligência e Segurança da Aeronáutica) prendeu Rubens Paiva.
Sim ele foi detido em casa. Sim ele foi preso e torturado. Provavelmente morreu na prisão. Seu corpo jamais foi encontrado. Uma vilania, um sofrimento sem fim para a família. Mas longe do mártir que o filme tenta criar. Rubens Paiva foi um agente comunista que financiou o terror. O pior do Comunismo não é o Estado Totalitário, o cerceamento de direitos, o fim das individualidades, o controle estatal do modo de vida. O pior do Comunismo é ser um Regime Antropófago que para se manter precisa “matar, matar, matar e matar” por diversas gerações até que ele se sobreponha aos direitos individuais, se transformando no espírito coletivo. Era o que teria acontecido ao Brasil, se a turma do Rubens Paiva tivesse vencido a guerra. Tão hedionda quanto a Tortura é a Mentira Coletiva que tenta mudar a História construindo falsos heróis. Criando mártires para promover uma narrativa falsa e perigosa.”
Quem leu o livro sabe que a história é diferente da do filme apesar do livro ter sido escrito pelo filho do Rubens Paiva. Como se diz, há que separar o que o Rubens fazia da vergonha da sua morte. Nesse aspecto o filme esconde o lado vilão e só mostra o lado bonzinho.
O que a linha dura de 1964 fez foi INDEFENSÁVEL. Geisel agiu tarde ( caso Herzog) ao enquadrar esta turma. Já era tarde. O estrago já tinha sido feito. Ficaram TODOS (por ação ou omissão) com as mãos manchadas de sangue.
Bobajada do Pondé. Conservadorismo nos costumes tanto pode ser o pesoal que tende a esquerda, à direita ou fica no centro, quando o assunto é economia. Eu mesmo e acho que a maioria têm esse entendimento.
Nos costumes sou conservador, mas na economia não sou liberal.
Os políticos sabem disso ou deveriam saber.
O filósofo Pondé, deseja colocar os críticos de Trump no gueto. O filósofo tenta blindar o ogro da América. Pela ótica de Pondé, deveríamos ignorar o presidente maquiavélico, o desprezo pelos imigrantes, principalmente os latinos e focado nos venezuelanos, que Trump chama de criminosos e participantes de gangues infernizadores dos pobres coitados dos americanos.
Trump opera na linha do racismo, humilhando os fracos e humildes.
Esse homem dantesco e midiático, desconhece a finitude do ser. Logo estará esquecendo fatos do presente e trocando as bolas, e quando se olhar no espelho, verá refletido a imagem de Biden.
O Poder envelhece e massacra os presidentes.