Substituição de Nísia Andrade torna-se novo episódio de desgaste para Lula

Nísia busca apoio do PT para evitar demissão da pasta

Pedro do Coutto

A substituição da ministra Nísia Trindade no Ministério da Saúde transformou-se num episódio de desgaste para o presidente Lula da Silva. Anunciada no final da semana que passou, a movimentação sobre o cargo refletiu-se num processo de mais uma preocupação para o Planalto.

Com sua demissão dada como certa por aliados do presidente Lula, a ministra acenou politicamente no último sábado. Mesmo alvo de frituras, Nísia compareceu ao ato de aniversário de 45 anos do PT, partido do qual não é filiada. Por ser uma pasta estratégica, o ministério sempre foi alvo de desejo dos partidos, enquanto a ministra sempre representou uma indicação técnica e não política.

AGENDA – Foi o segundo dia consecutivo de Nísia próxima ao PT, já que no dia anterior, ela participou de agenda em Maringá (PR) ao lado do deputado federal Zeca Dirceu.

Na ocasião, em entrevista à afiliada da rádio CBN, ela negou sua saída. O ato da ministra Nísia Trindade, que surpreendentemente buscou apoio junto ao PT para permanecer no cargo, tornou ainda mais delicada a sua substituição pelo senador Alexandre Padilha, contribuindo para mais uma fator de desequilíbrio para Lula na medida em que deixa claro a resistência em torno de uma possível manutenção do quadro que vem acentuar que as iniciativas do presidente da República compreendidas na realidade podem não se efetivar se a maioria da legenda não desejar.

Não é só uma questão de maioria, mas de uma parcela de poder do partido capaz de barrar a nomeação de um ministério. O fato demonstra que Lula é prisioneiro de seu próprio esquema partidário, já que colocou Nísia Andrade no cargo e agora encontra dificuldade de substituí-la.

16 thoughts on “Substituição de Nísia Andrade torna-se novo episódio de desgaste para Lula

  1. Estão fazendo tempestade em copo de água, lógico a oposição, que trabalha com lupa de pelica para desgastar o governo, de olho gordo nas eleições gerais de 2026.
    Nise era ministra da cota de Lula. Ela não aguentou o jogo pesado dos interesses gigantescos do Ministério da Saúde.
    A crise nos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, caindo aos pedaços, pois nenhuma manutenção foi realizada nos quatro anos do governo Bolsonaro. O senador Flávio indicava seus asseclas para a direção desses Hospitais: Bonsucesso, Andara, Lagoa e Cardoso Fontes.
    Nisia entregou para Eduardo Paes, o prefeito, a concessão do Andaraí e do Cardoso Fontes ( Freguesia).
    Mais desgaste para o governo Lula, pois o péssimo atendimento, e atribuído ao presidente.

    A questão das vacinas, que perderam a validade e a falta de controle da epidemia da Dengue, logo associada a tragédia da gestão da COVID no governo Bolsonaro, também refletiu nas pesquisas de opinião.

    Portanto, era hora de trocar para tentar melhorar. Não fazer nada é a pior das decisões do líder.

    Bolsonaro nesse aspecto, não perdia tempo. Logo de início, demitiu Gustavo Bebiano e o general Santos Cruz, por discordarem dos métodos não republicanos do chefe.
    Sono Ministério da Educação, Bolsonaro trocou quatro ministros e na Saúde foi um desastre. Bolsonaro trocou cinco ministros, um pior do que o outro. O general Pazuellho, conseguiu ser o pior da história reoublicana, um desastre total. Nada do que o general fez, serviu para alguma melhoria na Saúde. E protagonizou aquele papelão ao lado de Bolsonaro, no hospital, convalescendo da COVID, quando disse:
    “O presidente manda e o ministro obedece”. Terrível e patético.

    Quando foi nomeado, Bolsonaro disse que Pazuellho era mestre Logística. Que piada da tesca. Estou morrendo de rir até agora. Esdrúxulo e inconcebível. Os dois, fora da realidade.

  2. Compra de vacina atrasada por meses esperando a indiana com propina embutida, é doença e morte popularizadas e democratizadas, governo de direita é diferente do dos petralhas comunas, mais eficiente em resolver o problema populacional.

  3. “…58 milhões de vacinas anticovid venceram no país desde 2021 Dados do Ministério da Saúde mostram que doses nem sequer foram distribuídas às cidades….””

    Que (in)compêtência da Petralha Comuna Sociopata..

    “Eu não sou político , sou gestor”….

    Tragam uma “Framboesa de Latão” para essa desgraça…

  4. “….Nísia manda R$ 55 mi para Cabo Frio e filho vira secretário Portaria da Saúde de dezembro remeteu R$ 55 milhões à cidade; filho da ministra foi nomeado secretário da Cultura 1 mês depois. Ministério nega haver relação…

    È óbovio que não tem relação…..

    Ora pois, pois, ó pá e picaretas….

    eh!eh!eh

  5. Sr. Pedro

    Mais algumas causas do derretimento do Genocida de Nove Dedos nas pesquizinhas chapa-branca…

    “Brasil tem a maior carga de impostos da América Latina e do Caribe,,”

    aquele abraço

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