Veto de Lula impede redução de R$ 12 bilhões por ano no custo da energia

Coprel | A Coprel Geração investe em PCHs para um futuro mais verde.

Minis e pequenas hidrelétricas, uma solução ecológica

Stéfanie Rigamonti
Folha

O veto do presidente Lula a um jabuti do projeto de lei das eólicas offshore que prevê a contratação de 8 GW (gigawatts) de energia de térmicas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) impede que o consumidor se beneficie com uma redução de R$ 12 bilhões por ano no custo da energia.

É o que mostra um estudo da Thymos, uma das mais conceituadas consultorias de energia do país. O levntamento foi encomendado pela Abragel (Associação Brasileira das Geradoras de Energia Limpa).

R$ 311 BILHÕES – “Os ganhos previstos ao longo dos 25 anos somam R$ 311 bilhões”, disse João Carlos de Oliveira Melo, sócio da Thymus.

Segundo ele, esse ganho ocorre porque o projeto permite a troca de 2 GW – de um total de 4,9 GW – gerados por PCHs e por mini-hidrelétricas, com capacidade de geração de até 50 MW (megawatts) cada. “Haveria um novo parque de usinas a ser construído, gerando cerca de 200 mil empregos.”

O presidente Lula gostaria de ter mais PCHs, mas não concorda com a construção de térmicas, que geram energia muito mais cara, especialmente em períodos de seca. Como o artigo da lei juntava ambas, não foi possível vetar somente uma das geradoras. A expectativa é que o veto seja derrubado pelo Congresso.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
É inacreditável que o Brasil até hoje não tenha adotado uma política permanente para construção de mini-hidrelétricas, que o BNDES queria financiar quando era presidido pelo grande economista Carlos Lessa, que faz muita falta a esse país. (C.N.)

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