
Manifestantes cobram resistência às pressões de Trump
Pedro do Coutto
Em mais um episódio que evidencia sua postura combativa e polarizadora, o presidente Donald Trump voltou sua atenção contra a Universidade de Harvard. O governo dos Estados Unidos anunciou a suspensão de mais de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 5,8 bilhões) em repasses federais destinados à instituição, considerada uma das mais prestigiadas do mundo, poucas horas após a universidade recusar uma série de exigências formuladas pela Casa Branca.
Adicionalmente, o presidente ameaçou revogar os benefícios fiscais atualmente desfrutados por Harvard. Assim como outras universidades, entidades religiosas e organizações de caridade, a instituição é isenta do pagamento de imposto de renda federal — privilégio que, conforme a legislação vigente, pode ser retirado caso a entidade se envolva em atividades políticas ou se desvie de seus objetivos institucionais. Em publicação nas redes sociais, Trump sugeriu que Harvard poderia perder tal isenção caso continuasse, segundo ele, a “promover uma ideologia política inspirada ou conivente com o terrorismo”.
EXIGÊNCIAS – Na semana anterior, a administração Trump encaminhou à universidade um documento contendo diversas exigências com o objetivo declarado de combater o antissemitismo no campus. Entre as propostas estavam alterações nos processos de contratação, admissão e estrutura curricular. Desde sua reeleição, o governo tem intensificado pressões sobre universidades de elite, ameaçando a suspensão de verbas federais, sobretudo para projetos de pesquisa, como forma de implementar mudanças estruturais.
Harvard foi a primeira grande universidade norte-americana a recusar formalmente as exigências da Casa Branca, acusando o governo federal de tentativa de interferência indevida em sua autonomia acadêmica e administrativa. Segundo a universidade, as mudanças exigidas resultariam em uma profunda transformação de sua governança institucional, entregando ao Estado parte substancial de sua autonomia. A carta oficial, obtida pelo The New York Times, afirma que a instituição não estaria cumprindo as “condições relativas a direitos intelectuais e civis” que justificariam o repasse de recursos públicos.
Dentre as dez mudanças propostas constam: o dever de denunciar ao governo federal estudantes considerados “hostis” aos valores nacionais; a garantia de “diversidade ideológica” em todos os departamentos acadêmicos; a contratação de auditoria externa aprovada pelo governo para fiscalizar programas acusados de fomentar o antissemitismo; e a verificação sistemática de plágio entre o corpo docente.
ACUSAÇÕES – Trump acusou as principais universidades dos Estados Unidos de não protegerem os estudantes judeus durante os protestos ocorridos nos campi em 2024, em resposta à guerra em Gaza e ao apoio dos EUA ao governo de Israel. A carta exige ainda que a universidade adote medidas disciplinares contra os responsáveis por “violações” cometidas durante tais manifestações.
Em resposta, o reitor de Harvard, Alan Garber, afirmou que a universidade não abrirá mão de sua independência institucional nem dos direitos garantidos pela Primeira Emenda da Constituição americana, que assegura a liberdade de expressão. Pouco após a divulgação da resposta institucional, o Departamento de Educação anunciou a suspensão imediata de US$ 2,2 bilhões em bolsas e outros US$ 60 milhões em contratos destinados à universidade.
SEM FUNDAMENTO – Trata-se de uma medida previsível, porém desprovida de fundamentos técnicos, caracterizada por um viés retaliatório da administração Trump. O atual presidente parece pouco disposto ao diálogo e demonstra aversão a ambientes de livre manifestação.
Sua atuação reiterada busca transformar divergências em conflitos, selecionando alvos estratégicos para amplificar a repercussão de suas ações. Ao longo de mais de um século de história, Harvard presenciou inúmeros protestos e manifestações, os quais, no entanto, jamais representaram ameaça à pluralidade de pensamento. O atual episódio se insere em uma série de investidas infundadas, que visam apenas semear a instabilidade no cenário acadêmico e político do país.
Olhando para o nosso bagunçado quintal, faça de conta que é a nossa perdulária e destrambelhada administração, o que dirias a Lula, para que fosse economicamente alterado?
Diga-nos, onde estão os ralos!
O jornalismo da Secom continua alucinadamente tentando mudar o que não muda mais. Estão vendo apenas os relâmpagos do furacão que está vindo e sabem muito bem o que vai acontecer. Quem passa anos mentindo um dia vai ter que pagar pelas mentiras.
Da coluna Cláudio Humberto:
Pegar leve com traficante estrangeiro pune a nação retaliada ou pune os brasileiros expostos ao perigo?
É o início de uma nova era nos EUA, começando uma ditadura sem ditador. Trump tem menos de 4 anos, vai sair logo, o próximo que entrar vai subir o nível de controle. Todos que forem contra as diretrizes da oligarquia serão punidos.
Donald Trump está se vingando das Universidades Americanas, porque considera, que o corpo docente e os alunos das universidades são todos esquerdistas e que trabalharam contra sua reeleição perdida para Biden.
Trump se torna a cada dia, o novo Ditador da América e candidato a Imperador do mundo. Já tem até o príncipe herdeiro, o seu filho 01. Bem, se o mundo não explodir antes, consequência da guerra tarifária imposta por ele, unilateralmente.
Quem se rebela contra suas doideiras, Trump retalia com força desmedida. Fulo da vida, com o único país, que vem enfrentando o Nero dos Estados Unidos , ele acaba de impor novas tarifas aos produtos chineses: Pasmem, inacreditáveis 245 por cento.
Ele estica a corda, a espera de um pedido de negociação. Deseja que o inimigo ajoelhe a seus pés pedindo clemência.
Hoje partiu para cima do presidente do Banco Central americano, que criticou o tarifaço. Começou a trabalhar para tirar o executivo do cargo. Mas, tem um pequeno problema para Trump: não pode antecipar o mandato do presidente do BC.
Trump só admite Sim, nem talvez ou não para tudo que ele fizer. Trump tem um parâmetro para todos os auxiliares, trata-se do modelo J D Vance, o vice presidente, que faz tudo e muito mais, que seu mestre mandar. Mas, aí, tem um componente de mal caratismo de Vance, qual? Ele está de olho na vacância de Trump, para substituí-lo no cargo.
Não tem ninguém bobinho no governo dos EUA, é fera tentando engolir fera.
Donald Trump não vai descansar, enquanto não demitir o presidente do BC, Jerome Powell. Acontece, que Powell tem mandato até maio de 2026.
Se Trump levar a frente, mais esse cabo de guerra, indo mais longe, do que chamar o chefe da Autoridade Monetária, de atrasado e errado, quem será prejudicado? O controle inflacionário e a política de emprego dos EUA.
Parece que Trump, não está preocupado com isso, tá no fim da sua existência, não pode exercer mais nenhum mandato, quando terminar o atual, então, ele apertou o botão: não quero saber no que vai dar.
Parece uma novela mexicana, a cada dia um capítulo da loucura de Trump’. Quem ele vai atacar amanhã é uma aposta das BET para atrair apostadores.
Acho que ele vai partir contra o Putin. Querem apostar?
Senhor Roberto Nascimento , esquecestes de mencionar que alguns brazucas aplaudem e se prestam á ficarem de quatro para Donald Trump em reverência a tudo que ele fez e continua fazendo de horrores .
Prezado José Carlos, tenho comentado sobre esse tema, quase a exaustão, aqui no Blog.
Dei uma pausa, para não provocar tédio no leitor.
Toda a política de Trump no primeiro mandato, foi copiada por Bolsonaro. Até o marqueteiro de Trump, o corrupto Steve Bannon, ajudou na campanha e durante o governo daqui.
Mas, os maiores absurdos, estão virando coisas normais, as quais, as pessoas dão muito pouca importância, desconhecendo o perigo embutido nesse jogo político e financeiro.
A única ideologia, que prevalece hoje, é Dinheiro.
Se. Roberto, o trump é tão insano que não vai querer sair…
Fica aqui o meu registro.
Vamos ver no que isso vai dar.
Impichá-lo é complicado, mas existe a interdição por insanidade mental.
Quem nos garante que já esteja variando, que está senil e a agressividade que já é uma tônica no temperamento dele, não esteja piorando.
O mundo precisa estar muito atento porque creio que não há nenhum país alinhado aos seus pensamentos em todos os sentidos.
Ele pode criar uma gravíssima guerra, e não aguentará guerrear com o mundo inteiro. Cairá de joelhos, mas tentará acabar com o mundo.
É muito preocupante a situação dos americanos, não aceito aqueles que falam: se o povo votou nele, então que se danem os americanos.
Ora, se os americanos se ferram, todos nós vamos nos ferrar.
É apenas uma questão de tempo.
Alguém tem que parar esse ditador, antes que seja tarde.
Um abraço,
José Luis
Espectro, hoje, Trump recebeu a Primeira Ministra da Itália, Georgia Meloni, que apoia o presidente Donald.
Várias pautas conservadoras de Trump, são defendidas por Meloni, por exemplo, a discriminação e o bullying, contra os LGBT.
O presidente húngaro, Victor Orban é unha e carne com Trump.
Na América do Sul, os presidentes do Paraguai e da Argentina são do time de Trump.
O da Argentina, Javier Milei, vai todo mês, beijar a mão de Trump, na residência de Mar Del Lago na Flórida.
Tem gente para tudo e ai da empunhando uma moto serra.
Obrigado Sr. Roberto.
Mas não acha que os aliados são poucos e quase nada representam?
Eu não sei, mas acho que o Donald está em minoria.
Se ele incomodar um pouco a Rússia, já era.
E ainda, temos a Índia, que não é pouca coisa na área de tecnología.
Não vejo o Trump voando em céu de brigadeiro e sei que o Sr. também não vê.
Vamos aguardar, pois com este louco, cada mergulho é um flash.
Um forte abraço,
José Luis
P.S. Estão procurando o Sr. rsrs… em:
“Se eu falar, ele manda me prender ou matar”, disse o ex-assessor de Moraes
O que se pode extrair da reportagem é que ambas as partes da pendenga mostram preocupação em respeitar as leis. Em particular, nada de roubos. Rindo para não chorar. KKKKKKKKKKK!