
“Acho que a elite brasileira deveria se olhar no espelho”, disse Lula
Pedro do Coutto
O presidente Lula da Silva voltou a criticar a elite brasileira ao afirmar que o país sempre negligenciou o investimento em educação pública. Durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes (RJ), Lula afirmou que as camadas mais ricas do país “deveriam ter vergonha” por não priorizarem a área.
“Eu acho que a elite brasileira deveria se olhar no espelho e ter vergonha. Porque foi preciso um torneiro mecânico, sem diploma universitário, governar esse país para ser o presidente que mais criou universidades e institutos federais na história do Brasil”, declarou.
EDUCAÇÃO – Lula afirmou que o Brasil “nunca acreditou na educação”. Ele relembrou que foi o último país do Ocidente a abolir a escravidão e criticou a demora histórica para garantir direitos básicos como o voto feminino e a criação de universidades públicas. “Esse país foi o último a acabar com a escravidão, o último a fazer a independência, o último a permitir o voto das mulheres e o último a ter uma universidade federal”, disse.
No entanto, algumas das afirmações do presidente carecem de precisão histórica. O Brasil não foi o último a conquistar a independência — o Sudão do Sul, por exemplo, tornou-se independente apenas em 2011. Também não foi o último a abolir a escravidão: países como Mauritânia (1981) e Paquistão (1992) fizeram isso depois. Já a primeira universidade federal brasileira, a UFRJ, foi criada em 1937 — várias nações só instituíram ensino superior público após essa data.
É preciso, porém, não esquecer que Lula está em seu terceiro mandato, logo, houve tempo de corrigir situações que partem do egoísmo e da fome por lucros, e assim prejudicando a redistribuição de renda. Além disso, há a questão da informação pública, uma usina de pensamento e conhecimento. Com a divulgação clara torna-se mais difícil a resistência tradicional contra parte dos assalariados,
FALHA – O ministro da Comunicação, Sidônio Palmeira, em entrevista ao O Globo de ontem, afirmou que o governo falhou em não apresentar ao país a herança que recebeu do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além disso, reconheceu a queda na popularidade do presidente e afirmou que tem múltiplas causas. Contudo, para ele, ainda há tempo e margem para reverter o cenário.
Sidônio afirmou que duas questões estruturais explicam parte da perda de apoio: o avanço da “extrema-direita” nas redes sociais, com a proliferação de discursos de ódio e fake news, e a ausência de uma narrativa clara sobre a situação do país quando Lula reassumiu o poder. “Faltou mostrar como o Brasil estava. Se o copo está pela metade, mas ninguém diz que ele estava vazio, a percepção será de escassez”, disse.
“FATORES PONTUAIS” – O marqueteiro também declarou que “fatores pontuais” impactaram negativamente a imagem do governo desde dezembro de 2024, como a alta do dólar, o aumento da inflação de alimentos e a desinformação sobre a suposta taxação do Pix. “A mentira ocupou espaço antes da verdade. Faltou comunicação adequada”, reconheceu.
Se o governo falhou na comunicação, nem por isso deve ser considerado um problema essencial. A questão é que a divulgação do governo que se tornou intensa através da televisão está cometendo um equívoco. É preciso que a divulgação abranja qual o impacto favorável junto à população através das ações atuais. É preciso mudar o enfoque do que as obras em curso vão impactar nas cidades.
Lula repete Dilma
Lula faz o que Dilma fez em 2013, quando jogou o ‘rombo orçamentário’ para 2015.
E o resultado todo mundo já conhece: reeleita em 2014, Dilma acabou empichada em 2016.
Quem acredita nas historietas do “Pinóquio”?
Lula esquece que ele e seus correligionários também são a elite deste país que causam a maior diferença social entre o povo e eles.
“Esta é a peculiaridade do privilégio e de qualquer posição privilegiada: matar o intelecto e o coração do homem. O homem privilegiado, seja ele privilegiado politicamente ou economicamente, é um homem depravado em intelecto e coração.”
Mikhail Bakunin
No regime militar, um desembargador ganhava seis vezes mais que um pedreiro. Em 2025, este numero subiu para onze.
A constituição americana não exige nenhum requisito para ser presidente. Nota-se, entretanto, que todo presidente depois de1953 é portador de grau universitário, o que reflete o aumento de importância da educação superior no país.
Lula está mal informado.
O regime militar que vigeu de 1964 a 1984, investiu muito em educação. Embora tenha errado com a reforma de 1974. Equívocos repetidos periodicamente a partir de então.
Ex-Presidente do Peru é condenado a 15 anos de prisão por propina em caso Odebrecht
Puxa, já tentaram o stf ?
PQP !!!!!!!!!!!!!!!!!
https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/04/17/stf-vai-gastar-r-274-milhoes-em-seguranca-apos-atentado-com-bomba.htm
A falta de vergonha, a cara de pau e a covardia do povo brasileiro impedem que se exija que as lides no judiciário sejam resolvidas em ambiente virtual. Isso valeria também para o Legislativo. Que fique cada um em seu estado e que se manifeste pela Internet. Far-se-ia uma grande economia com moradias, auxílios isso, auxílios aquilo, passagens, hospedagens, diárias, vinhos, lagostas etc. Será que este povo iria contra esta medida ?
O regime militar de 1964 poderia ter sido a partida para moralização e moderniização do país. Primeiro, eles detinham total poder, podiam realizar o possivel sem obstruções e poderiam contornar a situação através de uma atitude conciliadora.
Muitos daqueles que contestavam a revolução eram quase terroristas (comunistas desmiolados), mas muitos eram pessoas esclarecidas e susceptíveis á negociação, por certo.
Infelizmente o abuso de autoridade prevaleceu, os cascas-grossas se apegaram ao poder e tudo foi por água abaixo.
Hoje continuamos pobres, talvez ainda sub-desenvolvidos, temos democracia com um tonto no poder e um outro tentando voltar. Que Deus nos acuda.