Pedro do Coutto
Oitenta e duas personalidades, vencedoras do Prêmio Nobel, lançaram um documento na última quarta-feira nos Estados Unidos em prol do voto em Kamala Harris como melhor candidata. Ao mesmo tempo, no documento divulgado no New York Times, e aqui no Brasil pela GloboNews e pela Folha de S.Paulo, os signatários manifestam preocupação com a candidatura de Donald Trump a quem consideram um fascista. Em outro documento conjunto, 23 laureados de Economia alegaram que Harris seria uma “administradora muito melhor de nossa economia do que Donald Trump”.
O primeiro manifesto, que inclui ganhadores do Nobel de Medicina, Química, Economia e Física, destaca que aumentos nos padrões de vida e na expectativa de vida nos últimos anos são resultado dos avanços da ciência e da tecnologia. “Em nenhum outro momento da história de nossa nação houve uma necessidade maior de nossos líderes apreciarem o valor da ciência na formulação de políticas públicas”, alega o documento.
APOIO – Nele, os pesquisadores argumentam que Harris reconhece esse valor e que manter a liderança dos EUA nesse campo requer apoio orçamentário do governo federal, universidades independentes e colaboração internacional. “Harris também reconhece o papel fundamental que os imigrantes sempre desempenharam no avanço da ciência”, afirmam.
Entre os economistas, a ideia é que a agenda econômica de Trump, que disputa a eleição contra Kamala Harris, “levaria a preços mais altos, déficits maiores e maior desigualdade”. Em sua agenda econômica, o candidato propõe a imposição de tarifas sobre todas as importações, bem como regressivos cortes de impostos para empresas e pessoas físicas. Ao New York Times, Joseph Stiglitz, ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas em 2001, disse que foi motivado pelos “enormes cortes nos orçamentos científicos” propostos por Trump em sua gestão, e afirmou que ele tem posições “anticientíficas” e “antiuniversitárias”.
CANCELAMENTO – Em 2018, por exemplo, o então presidente cancelou um programa da Nasa para pesquisa sobre o aquecimento global. No ano anterior, meses depois da posse de Trump, pessoas saíram às ruas em uma Marcha da Ciência, após medidas do presidente que incluíam corte de quase 20% no orçamento da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.
Os documentos devem pesar na campanha. É incrível que com o currículo negativo que tem e os erros que cometeu, a exemplo da invasão do Capitólio em 2021, Trump possa ainda concorrer à Presidência dos Estados Unidos. Como poderia administrar o país? É algo incompatível. Mas ele chegou às urnas e só o eleitorado poderá afastá-lo do poder. Espero que Harris seja a vencedora nessa disputa.
Tudo à ver com Obama o nobel beligerante!
Acho estranho essas críticas ao Trump. Classificando-o como um incompetente. Nosso País é pródigo nessa área de políticos e não os criticam de modo igual. Nosso atual presidente só está aí por um golpe dado por ministros do stf, em especial o fachin. A cidade do Rio de Janeiro e governada por um exemplo de um desses políticos e não o criticam.
Formam barricada e qual quadrilhas, encondem-se conjuntamente!
“Laureados defendem que candidatos apreciem o valor da ciência.”
PS. Ciência do extermínio.
Bezos segurou a onda do The Washington Post.
1) Voto em mulher, desde o tempo da Primeira Ministra Indira Gandhi, na Índia…
Vou traduzir essa carta: queremos mais dinheiro público!
E onde está, legalmente ou legitimamente determinado que esses 80 têm o direito de falarem em nome da Ciência? Ciência é muita coisa, é muita gente, inclusive os que já morreram em nome dela. Esses aí, tiveram vantagem em nome dela.