William Waack
Estadão
Lula divide o mundo entre países tubarões e bagrinhos. Os tubarões estão sentados no Conselho de Segurança da ONU e atacam conforme julgam necessário. Os bagrinhos obedecem a leis e aderem a entidades como o Tribunal Penal Internacional. Na visão do presidente brasileiro, o Brasil é um bagrinho com pretensões a tubarão, com boas chances de serem realizadas.
Sua assessoria internacional lhe garante que o próprio eixo da Terra está mudando depois da recente expansão do Brics, comandada pela China, um dos tubarões pelos quais Lula tem grande admiração (o outro é a Rússia).
CONTRA OS IANQUES – As mordidas que Lula distribuiu até aqui foram na direção dos Estados Unidos. Que ele tem como o principal responsável (senão o único) por uma ordem internacional que condena o Brasil a nadar como bagrinho.
Mas agora o exclusivo clube ocidental do G-7, prossegue a assessoria internacional de Lula, não vale mais a mesma coisa e no G-20 o Global South fala de igual para igual com os ricos.
Na verdade, a contestação da “ordem liberal” liderada pelos EUA pelo eixo autocrático China-Rússia criou para o Brasil uma situação extraordinariamente delicada. Já estamos numa guerra fria bem pior e muito mais perigosa do que a última.
CONTRADIÇÕES – Em termos brutalmente simples, o Brasil é parte do amplo mundo ocidental por conta de história, cultura e universo de valores (como direitos humanos). E depende da China como seu principal mercado de exportações de commodities.
Mais ainda: parte relevante da tecnologia e insumos que fizeram do Brasil uma superpotência na produção de alimentos depende de países ocidentais. Assim como o acesso a bens e tecnologias diretamente ligadas à segurança e defesa – Alemanha para o Exército, França para a Marinha e Suécia para a Aeronáutica, todos na Otan.
HORA DE ALIANÇAS – Neste momento, as duas superpotências se empenham em solidificar alianças para contestar a hegemonia de uma ou a pretensão hegemônica de outra. Parecem deslizar para um conflito armado de consequências imprevisíveis na Ásia.
A guerra na Ucrânia, que no jargão geopolítico é do tipo “localizada”, obrigou Putin e Xi Jinping a refazer cálculos estratégicos quanto à “decadência” do adversário ocidental.
Mas boa parte do que Lula reproduz em seus discursos sobre a situação internacional são as mesmas avaliações que China e Rússia fazem de um ocidente em declínio e injusto com os bagrinhos. Acaba prejudicando o que seria o interesse óbvio do Brasil (potência regional média): manter equidistância como puder, enquanto puder. Não precisa se comportar como bagrinho.
Bagrinho que, todo inflado pelo seu gado e pela estatização do Estado para si e os seus, vê-se e é visto por essa gente como um importante, estratégico e imprescindível tubarão no Concerto das Nações. Mas na realidade é um baiacu, com sua capacidade de inflar-se com ar e água. O quanto internamente é venenoso, só saberemos quando começar a governar. Ou seja, deixar de apresentar marmitas apodrecidas requentadas e dizer a que veio.
Não vale dizer que é anti alguém ou alguma coisa, notadamente nesse pobre momento em que é, tão somente, uma das faces da moeda lulobolsonarista.
https://www.pensador.com/frase/MTM4MTU0MA/
Gostei desse comportamento de baiacu.
Um ladrão anão diplomático.
Eh êh êh
Esse texto é típico de um vira-lata, sem ofender os cães sem raça.
Abrólhos!
“O SISTEMA INVISÍVEL DE PARTIDO ÚNICO NA(S) AMÉRICA(S)!”
https://www.cuttingedge.org/news/n1439.cfm
PS. Daí a conclusão da multilateral “colaboração”, para eclosão dos destrambelhados eventos, lá e cá e em qualquer lugar onde se torne necessário “traumatizar”!
Quanto viralatismo, para os países desenvolvidos o Brasil nem ocidental é.
Para esse racista o problema é ser bagrinho da china, se fosse bagrinho que acompanha os EUA então tá sussa.
Esse camarada está no mesmo barco do Alexandre Gagarcia, o da demência senil.
O que dirá o autor a respeito? Acho que não gostará: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cyjwzd44x2no
Lula, o sapo tb é um “bagrinho ensaboado” e tem seu orelhudo sósia em estátua, exposta no Museu de Toronto!
Virou moda para direta defensora do mercado, das privatizações e da subserviência aos EUA atacar o Lula e o STF.
O Brasil estaria bom, seu Waack, era se tivesse dando amém para os EUA, né?
Lula é a cadelinha do WEF / ESG.