José Casado
Veja
Lula está diante de uma nova e grave crise diplomática: Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, deslocou tropas para a fronteira com a Guiana e ameaça anexar dois terços do território desse país depois do domingo 3 de dezembro, quando pretende legitimar em referendo a criação de um “Estado da Guiana Esequiba”.
O governo da Guiana pediu na segunda-feira (30/10) a intervenção imediata da Corte Internacional de Justiça, conhecida como Corte de Haia, organismo das Nações Unidas com jurisdição sobre conflitos entre Estados.
APELO AOS EUA – O primeiro-ministro de Guiana, Mark Anthony Phillips, esteve em Washington nesta quarta-feira (1/2) e obteve garantia de apoio do governo Joe Biden. Em seguida foi à sede da Organização dos Estados Americanos onde apresentou evidências de que a Venezuela está concentrando tropas e construindo um aeroporto militar na fronteira.
Phillips ouviu do embaixador brasileiro na OEA, Benoni Belli, uma oferta de mediação lastreada na experiência secular do Itamaraty de solucionar conflitos pela via diplomática.
A disputa territorial Venezuela-Guiana começou há 134 anos. Até agora, a Guiana venceu o caso em praticamente todas as instâncias internacionais de arbitragem.
DO TIPO UCRÂNIA – O declínio político e econômico do regime ditatorial venezuelano levou Maduro a adotar uma postura de confronto aberto inspirado no “modelo” da Rússia de Vladimir Putin na tentativa de anexação da Ucrânia, por enquanto sem êxito.
Maduro marcou para 3 de dezembro um “referendo consultivo” que, na prática, levará a Venezuela a abandonar formalmente o processo de arbitragem em curso na Corte de Haia, abrindo caminho para ações unilaterais, eventualmente com invasão militar.
Entre as questões previstas no “referendo” estão a afirmação da soberania da Venezuela sobre a maior parte da bacia do rio Essequibo, ou seja, sobre quase dois terços do território da Guiana estabelecido em 1899 e, desde então, reconhecido em acordos.
MUITO PETRÓLEO – A consulta de Maduro prevê, ainda, aprovação da criação do “Estado da Guayana Esequiba”, em território do país vizinho, com imediata emissão de carteiras de identidade venezuelana à população local.
Por trás da manobra está a ambição do regime da Venezuela na apropriação da maior parte de um território onde foram descobertas grandes reservas de petróleo. Os dados mais recentes indicam disponibilidade comercial reconhecida de nove bilhões de barris de petróleo, equivalente a 60% da reserva brasileira no pré-sal.
Foi no Natal de 2019 que os 782 mil habitantes da Guiana receberam a confirmação de um grande prêmio da loteria geológica: o petróleo começou a jorrar no campo de Liza-I, a 120 quilômetros da costa, em frente à capital Georgetown.
AINDA É O MAIS POBRE – Mudou a sorte do país mais pobre da América do Sul, vizinho do Brasil em 1.605 quilômetros de fronteira com Roraima. O petróleo produzido renovou a perspectiva de futuro de uma sociedade construída por migrantes indianos e africanos nas colonizações holandesa e britânica até 1966.
A ditadura venezuelana, provavelmente, não deve ir além das ameaças. Faltam-lhe apoio doméstico e externo e, sobretudo, dinheiro para uma aventura do gênero em área de interesse primordial dos Estados Unidos, a exploração das reservas de petróleo da Guiana.
O estrago, no entanto, já está feito: Maduro conseguiu aumentar a instabilidade política na América do Sul.
Alguém lembra do Cabralzinho?
(nada a ver com Sérgio Cabral)
“Quando o presidente Jânio Quadros analisou o processo de venda de manganês para os países estrangeiros, me deu a seguinte ordem : ‘Defenda os interesses nacionais acima de qualquer outra coisa. A propósito: eu acho que chegou a hora de resolver definitivamente isso. Por que não anexarmos a Guiana Francesa ao território brasileiro?’”
Maduro está dando faniquito pra colocar seu parceiro ideológico na bagaça. Nada que um bom diplomata no nível do Megalonanico não resolva.
$talinácio vai lá e entre birinaites com o ditador venerruelano resolve a cuanga e se qualifica para o Nobel da Paz.
Nessa altura dos acontecimento vai que o Biden, o Primata Albino, resolva achar que o Maduro já está maduro e na hora de ser colhido.
O petróleo faz muita gente lamber os beiços.
Vai ser uma nova Malvinas, os ingleses vão chegar astropelando. Será mais uma guerra assimétrica.
A Venezuela tem grana para fazer guerra?
Essa é a pergunta que alguém com inteligência, e livre de má vontade (leia-se vagabundo que vive de fake news) faz antes de levar em consideração esse lixo.
A perguntas correta é:
Quanto está faturando e quem paga por isso?
Este filme está passando hoje, e já passou antes na Argentina, o final é sempre ruim para o agressor. Se o Maduro acha que pode seguir o exemplo do ditador russo pode tirar o cavalo da chuva, o Tio Sam não vai querer guerra em país fornecedor de petróleo. E as petroleiras multinacionais também não
A única solução para a Venezuela ser livre é EXTERMINANDOesse maldito DITADOR,para que de MADURO ele passe a PODRE num tumúlo. Alguem tem que acabar com esse MALDITO.
Essa era a Guiana Inglesa e esse litigio vem de longe, agora com o petróleo a cuanga vai aumentar., Tio Sam vai meter o bedelho e não vai deixar o Maduro nadar de braçada.
Se a Quarta Frota aparecer na imediações não vai ser um mero exercício operacional, é recado duro mesmo.