Deu no Estadão
Parece até piada de mau gosto, mas é apenas o governo Lula atuando. Para combater o tráfico de drogas e de armas, o presidente Lula da Silva assinou na quarta-feira passada um decreto instituindo uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos Portos de Santos, do Rio de Janeiro e de Itaguaí e nos Aeroportos do Galeão e de Guarulhos até maio de 2024, com a participação de 3.700 militares.
Segurança pública é coisa séria. Exige conhecimento do problema, planejamento, responsabilidade e respeito às competências institucionais e às habilidades funcionais dos diversos órgãos de Estado.
VAI DAR ERRADO – Mas o presidente Lula da Silva parece preferir outro tipo de medida, baseada exclusivamente em cálculo político-eleitoral. Sem enfrentar as causas, simula alguma proatividade e, para piorar, ainda envolve os militares. É pedir, por decreto, para dar errado.
A GLO de Lula é uma demonstração perfeita das razões pelas quais a situação da segurança pública no País está do jeito que está. Ninguém quer resolver as causas do problema. Ninguém quer olhar para além de seus interesses políticos imediatos. É tudo uma grande farsa, como fica evidente pelo próprio período da GLO: de 6 de novembro de 2023 até 3 de maio de 2024.
O combate ao crime organizado dura seis meses? É assim que o governo federal encara a gravidade do problema: algo que pode ser enfrentado com uma força-tarefa de seis meses em três portos e dois aeroportos?
GRANDE EQUÍVOCO – Mas a GLO de Lula não é apenas inútil. Envolver as Forças Armadas na segurança pública é um equívoco institucional e funcional, que causa sérios danos ao País. Os militares não têm essa atribuição institucional nem foram treinados para isso.
Colocar os militares para combater o crime organizado é uma resposta amadora, completamente antiprofissional. Para piorar, a medida transmite uma mensagem errada à população, como se coubesse a militares cuidar da segurança pública.
É uma verdadeira lástima que, depois de quatro anos de bolsonarismo – com o Palácio do Planalto fazendo todas as confusões possíveis com as Forças Armadas –, o governo que lhe sucedeu insista em atribuir aos militares um papel na vida do País que eles não têm. O completo fracasso da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro em 2018 não foi suficiente?
ILUDIR A POPULAÇÃO – Não há avanço possível na segurança pública enquanto se pensar que decreto de GLO pode servir para combater a criminalidade. Precisamente por ser uma situação gravíssima, há urgência de medidas adequadas, planejadas e responsáveis. Não há nenhuma urgência para repetir os erros de sempre – ou para iludir a população com ações extravagantes que nem sequer tocam as causas do problema.
A responsabilidade pela GLO é do presidente Lula da Silva, que reitera uma vez mais sua estatura moral e cívica. Diante de um problema gravíssimo, que afeta direitos fundamentais da população, ele opta por uma solução populista e sabidamente ineficaz. É um simulacro de governo. Fingindo preocupar-se com a população, ocupa-se apenas de si mesmo.
Mas, nessa história de GLO, há um outro personagem, o sr. Flávio Dino, que sai inteiramente desmoralizado. Ao ser conivente com o tal decreto, o ministro da Justiça e da Segurança Pública descumpriu suas duas principais atribuições: zelar pelo cumprimento da Constituição no âmbito da administração federal e prover políticas de segurança pública responsáveis.
NADA A VER… – A excepcionalíssima Garantia da Lei e da Ordem pelas Forças Armadas, prevista no art. 142 da Constituição, não tem nenhuma relação com colocar militar em portos e aeroportos para combater o crime organizado. É esse o ministro cotado para o Supremo?
Com a nova GLO, não são apenas os atos de Lula que ficam se parecendo com os de Bolsonaro, ao envolver os militares em missão que não lhes cabe. Também os ministros de Lula ganham uma estranha similaridade com os do governo anterior, ao cultivarem não a lei da República, mas uma outra lei, definida assim pelo antigo ministro da Saúde Eduardo Pazuello: “Um manda e o outro obedece”. E os resultados são bem conhecidos.
(Editorial enviado por Gerard Roope)
Lembrando, que:
Meu avô um dia me disse:
– Filho, chega um momento na vida de todo homem em que se cansa de ser pisoteado, ele começa a usar um chapéu (*da tradução, a idéia é que ficamos velhos e começamos a nos proteger até do sol) e geralmente, é quando fica velho demais para ser chutado’.
Eu não carrego uma arma para matar pessoas;
Eu carrego uma arma para evitar ser morto.
Eu não carrego uma arma porque sou ruim;
Eu carrego uma arma porque vivi o suficiente para ver o mal no mundo.
Não carrego uma arma porque odeio o governo;
Eu carrego uma arma porque entendo as limitações do governo.
Eu não carrego uma arma porque estou com raiva;
Eu carrego uma arma para não passar o resto da vida me odiando por não estar preparado.
Não carrego uma arma porque quero atirar em alguém;
Eu carrego uma arma porque quero morrer em uma idade avançada na minha cama e não na calçada amanhã à tarde.
Eu não carrego uma arma para me fazer sentir como um homem;
Eu carrego uma arma porque os homens sabem cuidar de si mesmos e daqueles que amam.
Não carrego uma arma porque me sinto fraco;
Eu carrego uma arma porque desarmado e na frente de três criminosos armados, sou fraco.
Não carrego uma arma porque amo o peso extra;
Eu carrego uma arma porque amo a vida e as pessoas que a tornam significativa para mim.
Pessoalmente, carrego uma arma porque sou jovem demais para morrer e velho demais para soltar um grito!
Em 1911, a Turquia estabeleceu o controle de armas:
· De 1915 a 1917, 1,5 milhão de armênios, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.
Em 1929, a União Soviética estabeleceu o controle de armas:
· De 1929 a 1953, cerca de 20 milhões de dissidentes, incapazes de se defender, foram presos e exterminados.
Em 1938, a Alemanha estabeleceu o controle de armas:
De 1939 a 1945, um total de 13 milhões de judeus e outros que não puderam se defender foram presos e exterminados.
A China estabeleceu o controle de armas em 1935:
. De 1948 a 1952, 60 milhões de dissidentes políticos, incapazes de se defender, foram cercados e exterminados.
O Camboja estabeleceu o controle de armas em 1956:
. De 1975 a 1977, um milhão de pessoas instruídas, incapazes de se defender, foram recolhidas e exterminadas.
A Guatemala estabeleceu o controle de armas em 1964:
· De 1964 a 1981, 100.000 índios maias, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.
Uganda estabeleceu o controle de armas em 1970:
· De 1971 a 1979, 300.000 cristãos, incapazes de se defender, foram recolhidos e exterminados.
56 milhões de pessoas indefesas foram presas e exterminadas no século 20 devido ao controle de armas.
Você não verá essas informações no noticiário noturno da A.L., dos E.U.A. ou UE., Também não ouvirá políticos espalharem essa informação.
Armas nas mãos de cidadãos honestos salvam vidas e as leis de propriedade e controle de armas afetam adversamente APENAS os cidadãos que respeitam a lei.
Com armas, somos “cidadãos”;
Sem elas, somos “sujeitos”.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os japoneses decidiram não invadir a América, porque sabiam que a maioria dos americanos estava ARMADA!
Proprietários de armas nos Estados Unidos, são a maior força armada do mundo!
Se você valoriza sua liberdade, espalhe esta mensagem contra o desarmamento, para todos os seus amigos.
O objetivo da luta é vencer.
Não há vitória possível somente na defesa.
Atacar, causa a derrota do adversário/inimigo.
A espada é mais importante que o escudo e a habilidade é mais importante que qualquer um.
Cel. Art Assis Brasil
Turma AMAN 75
Qual é alternativa que aponta o ilustre jornalista? Criticar uma ação é fácil, acontece em todos os setores. Apontar uma solução diferente viável é uma tarefa difícil.
O jornalista não foi eleito presidente, não cabe a ele indicar políticas públicas, até por que não teria como implanta-las mesmo.
Mas já seria um bom começo parar de populismo barato e colocar corruptos na cadeia que tal?
Ah mas aí seu Lula teria que voltar a cana né?
Que tal fazeres uma autoanálise? Quem sabe te auto prenderias?
O cara avacalha Loola para poder avacalhar Bolsonaro
Exatamente! Classifico um jornalista de patético quando, em sua retórica jornalística, tenta equilibrar os argumentos contra alguém (merecidamente) apontando possíveis erros de outrem.
Seria aceitável as tais comparações à Bolsonaro se o “jornalista” apontasse em seu texto quais erros do ex-presidente ele está se referindo. Só narrativas sem provas
Se as Forças Armadas combatem com armas todo tipo de trafico nas fronteiras do Brasil porquê não pode combater o tráfico com fiscalização nos portos e aeroportos que não é necessariamente o uso de armas?
Se Lula não usasse as Forças Armadas, iria aparecer quem achasse que deveria usa-las para combater o tráfico.
O texto distorce a realidade, e é incapaz de dar uma sugestão melhor, neste caso, é incapaz de dizer que está errado o uso da GLO.
Bolsonarismo é isso aí. Não adianta explica quando o outro está decidido a não entender.