Denise Rothenburg
Correio Braziliense
O último relatório do Instituição Fiscal Independente deixou os investidores meio assustados com o que pode vir mais à frente na área econômica. Até aqui, segundo levantamento preliminar do IFI, as despesas primárias do governo cresceram 5,1% em termos reais de janeiro a setembro, em relação a 2022. E as receitas não acompanharam.
A Instituição destaca as despesas previdenciárias, de pessoal e encargos, Bolsa Família, complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), compensação federal relativa ao piso da enfermagem, abono salarial e seguro-desemprego.
CONTA VAI CHEGAR – Nos bastidores do mercado, há quem diga que o governo está gastando como se não houvesse amanhã. Uma hora, a conta vai chegar.
Em tempo: na política, alguns aliados antigos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a sentir um certo déjà vu na relação entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o da Casa Civil, Rui Costa. No primeiro ano do primeiro governo Lula, houve uma certa disputa entre Antonio Palocci, o então ministro da Fazenda, e o da Casa Civil, José Dirceu. Num cenário externo muito mais favorável do que atual, Palocci conseguiu controlar os gastos e segurar a relação dívida-PIB.
Fernando Haddad está tentando fazer o mesmo. Afinal, se o fiscal sair do controle, avisam os especialistas, será difícil baixar as taxas de juros. Como o leitor da coluna já sabe, Rui Costa exerce o papel de pai do Programa de Aceleração do Crescimento fase 3 e puxa para os gastos. Lula, que lá atrás lastreava as ações da Fazenda, agora parece mais afeito ao PAC. E segue o baile.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front ocidental. O governo Lula, em seu segundo mandato, inventou a contabilidade maquiada, que o funesto Guido Mantega apelidou de ”contabilidade criativa”. Essa criatividade do então ministro causou a tragédia Dilma Rousseff e o juiz Sérgio Moro chegou a mandar prendê-lo, mas Mantega escapou porque mulher estava doente. Esta é a história verdadeira, que está se repetindo agora, em tom de farsa e narrativa. Mas o IFI é uma instituição do Senado que não deixa passar “maquiagens” nem “criatividades” econômicas. Lula precisa tomar juízo, mas isso não vai acontecer. (C.N.)
Lula precisa tomar juízo, mas isso não vai acontecer. (C.N.)
“”Cervejinha, samba e filme de faroeste: Janja conta quais hábitos ela e Lula não abrem mão..”””
Sr. Newton, será que é só cervejinha mesmo.?
Bolsonaristas vão ao STF tentar barrar privatização da Sabesp por Tarcísio e atacam Enel
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2023/11/bolsonaristas-vao-ao-stf-contra-privatizacao-da-sabesp-de-tarcisio.shtml
Essa noticia vou ficar igual ao Leão….
https://www.youtube.com/watch?v=19vJ1VfkRK4
Rindo litros até 2.092……..
Esses bostas vieram pra isso, desmantelar as instituições, roubar, fazer sofrer e matar, seus DESASSEMELHADOS, é óbvio pois traidores!
Os gastos do governo Lula são inadmissíveis porque são gastos com as despesas previdenciárias, de pessoal e serviços, Bolsa Família, FUNDEP, piso da enfermagem, abono salarial e seguro desemprego. Se foi para atender os trabalhadores e os mais necessitados, não pode, é inadmissível.
Para a direita, é preciso limitar os gasto, isto é, limitar os investimentos para o desenvolvimento e arrochar os trabalhadores para o país não sair do lugar e continuar no marasmo, como vem acontecendo há décadas.
Juscelino Kubitschek foi ao FMI pedir um empréstimo para alavancar a economia do país. O FMI veio com a cartilha da direita de limitar os gastos.
Juscelino disse: não vou melhorar a economia com a fome do povo.
Houve inflação, mas adiantou o Brasil,
e todo gasto em investimento está dando retorno até os dias de hoje.
Foi com a base deixada do governo Juscelino que a ditadura pode desenvolve a Embraer e outros empreendimentos
Um governo depende sempre do governo anterior. Gastar em investimentos é preciso, dá retorno.
Pois é, quando certas coisas são colocadas sub-repticiamente em textos sugerindo cortes nas áreas e classes mais necessitadas, mas poupando os privilegiados, fico pensando que esses caras escrevem para incautos. Parece que emburrecemos com o avanço da tecnologia. Vai ver que Sagan tinha razão quando, há trinta anos, previu o futuro dos EUA (que se aplica ao Brasil e a outros países).
“A ciência é mais do que um conjunto de conhecimentos, é uma forma de pensar. Tenho um pressentimento sobre uma América, na época dos meus netos ou bisnetos, quando os EUA serão uma economia de serviços e informação; quando quase todas as principais indústrias de manufatura terão escapado para outros países; quando impressionantes poderes tecnológicos estarão nas mãos de alguns poucos, e ninguém que represente os interesses públicos conseguir compreender os problemas; quando os seres humanos tiverem perdido a capacidade de estabelecer seus próprios objetivos ou de questionar com conhecimento de causa os que detêm a autoridade; quando, apegados aos nossos cristais e consultando nervosamente nossos horóscopos, com nossas faculdades mentais em declínio, incapazes de distinguir entre o que nos faz sentir bem e o que é verdade, retrocedemos, quase sem perceber, à superstição e às trevas.”
“O emburrecimento dos Estados Unidos é mais evidente na lenta degradação dos conteúdos substanciais na mídia enormemente influente, nas frases de efeito de 30 segundos (agora reduzidas a dez segundos ou menos), as programações baseadas no mínimo denominador comum, apresentações crédulas sobre pseudociência e superstição, mas, sobretudo, numa espécie de celebração da ignorância.”
Com o fenômeno das redes sociais, essas previsões provaram-se acertadas.