Luiz Felipe Pondé
Folha
Sei que você vai discordar, mas temo que as pessoas estão ficando piores. Por quê? Porque temos mais opções agora, daí ficamos mais egoístas, oportunistas, interesseiros. Não se trata de dizer que antes éramos melhores, mas, sim, de que tínhamos menos opções de movimento na vida, menos escolhas.
Os inteligentinhos não vão me entender, claro, mas o que estou dizendo é que com a emancipação, o progresso técnico e a geração de riqueza, que gerou a radical diminuição de limites externos aos nossos desejos, nós ficamos mais “livres” e, por isso mesmo, piores moralmente. É tudo mentira sobre o aperfeiçoamento moral humano ligado à razão e ao iluminismo.
NATUREZA HUMANA – Essa hipótese está diretamente ligada a um pressuposto que tenho acalentado nos últimos anos acerca do que se chama antropologia filosófica – estudo da natureza humana. Que silencie antropólogos e historiadores com seu papinho que não há padrão nenhum que se repita no comportamento humano. Guardem seus argumentos para quem não tem repertório.
Natureza humana nada tem a ver com teologia ou biologia aqui. Trata-se apenas de comportamentos que se repetem dadas certas condições de possibilidade a priori que, se mantendo constantes, geram comportamentos semelhantes em amostragens significativas.
Não venha me dizer que inventários não colocam em ação essa natureza humana. Não venha me dizer que inveja não coloca em ação essa natureza humana. Não venha me dizer que a possibilidade de acesso ao poder não coloca em ação essa natureza humana. Não venha me dizer que o acesso ao sexo como forma de espaço e facilidades no mundo do trabalho deixou de existir.
DESTAMPOU A PANELA – Civilizações pré-históricas que se parecem com o movimento Occupy Wall Street – um fenômeno já datado, de americanos jovens, ricos e egressos de universidades caras – significam que nunca mais precisaríamos de advogados porque todos se amariam e partilhariam bens, recursos, ferramentas, espaços de poder e capital reprodutivo e sexual?
Eis meu pressuposto: a perda dos mecanismos de contenção do comportamento humano nos últimos 200 anos destampou a panela de pressão, e nós agora podemos ser mais invejosos, mais oportunistas, mais egoístas, mais mentirosos, perseguindo nossos sonhos e desejos.
Isso pode significar que processos de civilização e contenção entrem em colapso. Dito de outra forma: quanto mais autônomos, mas perigosos. Isso não significa, como pensam os inteligentinhos, que se trata de defender um retorno à Idade Média. Essa conversa é de gente boba.
PATETAS E BARBIES – Trata-se de entender que há uma tendência entrópica no ar que se esconde por detrás dessa cultura em que somos todos Patetas da Disney ou Barbies histéricas emancipadas.
Dirão críticos da minha hipótese, com alguma razão, que antes vivíamos com escravidão, e hoje mais não. Sei. Mas, o modo de produção escravocrata foi o modo mais constante na pré-história e na história humanas.
Se ocorrer uma catástrofe na gestão e produção tecnológica de bens necessários à vida, veremos escravos de volta ao cenário. Isso nada tem a ver com raça, tem a ver com vulnerabilidade política, social e econômica. A engenharia acabou com a escravidão, não a bondade da natureza humana.
ÓDIO POLÍTICO – Hoje, as pessoas se movimentam com mais liberdade de ação. Um mundo de opções de comportamento e de bens circulam a nossa volta. A própria educação – não que ela conte muito para nada além de formação técnica e profissional – embarca no discurso do ódio político como emancipação.
O fato é que, aparentemente, a falta de opção garantiu o convívio e a permanência do Homo sapiens no planeta. Essa hipótese parece tirar completamente a esperança na humanidade. Quem disse que alguma vez existiu essa esperança?
Vivemos, combatemos e cuidamos uns dos outros, na medida do possível, de nossa segurança e da nossa barriga cheia. Quanto menos precisarmos dos outros para atingirmos nossas metas – ou quanto mais os marketeiros de comportamento nos fizerem crer que é descolado ser escroto com consciência social –, mais oportunistas, egoístas, mentirosos e interesseiros seremos. Eis o futuro.
QUEM sabe responder ao Lula, socrático, porque ele precisa negociar com dólar ? NÃO SEI, eu só sei que o Brasil ainda negocia com dólar porque a patota do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, enquanto conservadores e sócios-proprietários da república dos me$mo$ que aí está há 134 anos, forjada, protagonizada e desfrutada por ele$ que, a meu ver, pensam pequeno demais da conta, falta-lhes desprendimento, não conseguem se libertar do velho revanchismo da comilança sistêmico, via polarização, atropelam tudo e todos que não compactuam com os interesses imediatos dele$ e não deixam brotar nada de novo de verdade na seara política, tudo pela perpetuação no poder, apenas por poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$. E em assim sendo, como de fato é, não conseguem projetar nada sem projetar antes os próprios interesses, não obstante arvorados em representantes do povo, donos dos partidos, da democracia e do monopólio eleitoral e, por isso, muito atrapalham a libertação, evolução e o sucesso pleno do Brasil, e do povo brasileiro, como possível Pátria Grande, evoluída, com moeda internacional própria, o Lato, capaz de competir com o dólar e o euro, a partir do Brasil, da América do Sul e Latina, a medida em que impedem a transformação da vossa federação exaurida de quinto mundo em confederação de primeiro mundo, bem como a transformação da vossa democracia partidária em Democracia Direta, com Meritocracia ( porque democracia de verdade é o poder e governo do povo para o povo), como propõe, há cerca de 30 anos, a Revolução Pacífica do Leão, que, aliás, sugeriu ao FHC o real sob a denominação provisória de ecodólar, apenas como meio provisório necessário para atingirmos a grande finalidade transformadora da federação em confederação, acoplada à transformação da política nacional de modo a fazer do Brasil a vanguarda democrática do mundo civilizado, sugestão que FHC, infelizmente, deturpou tudo e transformou tudo em apenas numa finalidade eleitoral e reeleitoral em si mesma, transformando o que já era muito ruim em coisa muitíssimo pior, como, aliás, é da índole do continuísmo da mesmice do sistema apodrecido, que teima em relegar às calendas gregas a mega solução, via evolução, tal seja o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, a nova via extraordinária, o novo caminho para o novo Brasil de verdade, com Deus na Causa, porque a luta pela libertação e evolução de uma nação é uma necessidade e não uma utopia inexequível, porque evoluir é preciso e, sobretudo, porque, em sã consciência, ninguém aguenta mais o continuísmo da mesmice dos me$mo$, com as suas armações, esquemas, bravatas, sofismas, fake news, mentiras, enganações, golpes, ditaduras e estelionatos eleitorais. https://www.brasil247.com/economia/por-que-eu-preciso-negociar-com-a-china-com-dolares-questiona-lula?fbclid=IwAR3QDpwefDwUxv34rPT6JVr1UpcO9jF-WOMUF3y-WfIcnJFC5nlD7Xg08uM
A Farsa da Lei Maria da Penha.
Qualquer mulher, sem nenhuma relação ínfima de afeto ou contato com o homem desconhecido e casado, que nunca lhe deu confiança, destroi a vida do homem íntegro e inocente e de sua família, pratica denunciação caluniosa e extorsão, sempre impune.
As verdadeiras vítimas de violência doméstica ficam indefesas com tantas quadrilhas e denúncias flagrantemente fake, contrárias a todas as provas e que lotam o Judiciário no auge da tirania e da arbitrariedade contra inocentes.
Precisamos proteger os idosos, os deficientes, as crianças e as mulheres que se enquadrem na Lei, nas situações reais.
Se nunca houve relação íntima de afeto, se o homem prova que estava do outro lado do mundo, se é casado e jamais deu confiança ou teve qualquer relação com a caluniadora, não é Maria da Penha, é denunciação caluniosa.
Uma questão de escolha!
“A cobiça pelo “trono”(posição social), levou muitos “heróis”, a se ajoelharem e serem corrompidos enquanto muitos não cedem perante essa oferta e tentador desejo!
(Falas extraidas da série Ressurrection Ertugrul)