
Modernos caças americanos usam peças made in China
Mario Sabino
Metrópoles
Uma reportagem publicada no New York Times mostra como a decisão da China de suspender a exportação de terras raras para os Estados Unidos, em retaliação às tarifas comerciais impostas por Donald Trump, põe em risco programas militares americanos.
Soa absurdo que boa parte do arsenal dos Estados Unidos funcione com suprimentos minerais fornecidos pelo inimigo, mas este é o admirável mundo novo em que vivemos hoje.
ITENS ESSENCIAIS – “Nos caças da Força Aérea, imãs feitos de minerais de terras raras, explorados ou processados na China, são necessários para ligar os motores e fornecer energia de emergência. Em mísseis balísticos de alta precisão, usados pelo Exército, imãs contendo minerais de terras raras chinesas giram as barbatanas da cauda que permitem que os mísseis atinjam alvos pequenos ou em movimento. E nos novos drones movidos a bateria, utilizados por fuzileiros navais, os imãs compostos por minerais de terras raras são insubstituíveis nos motores elétricos compactos”, escreve o New York Times.
O jornal resume o busílis: “Ao anunciar que, a partir de agora, exigirá licenças especiais para seis metais pesados de terras raras, que são refinados inteiramente na China, bem como para imãs de terras raras, 90% dos quais são produzidos na China, Pequim lembrou o Pentágono — se é que precisava lembrar — de que uma ampla gama de armas americanas depende dos chineses”.
Suponho que o recado de Pequim deva intensificar a pressão do governo de Donald Trump para que a Ucrânia assine logo o acordo que concede a empresas americanas a exploração das terras raras do país, em pagamento à ajuda militar dos Estados Unidos na guerra contra o invasor russo.
GROENLÂNDIA – A decisão de Pequim também deve aumentar o apetite do presidente americano pela Groenlândia, onde há grande reserva desses minerais. Donald Trump quer incorporar a ilha no Círculo Ártico ao território dos Estados Unidos, ignorando a soberania da amiga Dinamarca, que controla a Groenlândia, os bons modos da diplomacia e os arranjos do sistema de alianças forjado depois da Segunda Guerra.
Pode ser que a truculência do presidente americano leve a Dinamarca a assinar um acordo com os Estados Unidos para a exploração de terras raras que seja semelhante ao da Ucrânia chantageada.
É um admirável mundo novo, mas é igualmente extraordinário que, para resolver os seus impasses, estejam sendo usadas estratégias de um mundo velho, que parecia ter morrido no início do século XX.
As peças estão sendo mexidas no tabuleiro.
Saindo da inércia do Biden, Trump está expondo em praça pública os inúmeros problemas que acometem os EUA. Este das terras raras é, tão somente, um deles. como pode um problema tão sério nem sequer ter sido citado?
Se vai resolvê-los ou piorá-los, não se sabe.
Não há como se resolver problemas ocultos.
Trump rompe com o paradigma da mudança pasmacenta que tem sido as trocas de governos no mundo todo e, mais ainda, na nossa América-Latina.
Ou vocês notaram alguma intervençao estrutural ou um novo paradigma administrativo de Collor a Lula?
Quando vamos admitir que o lumpesinato que depende da esmola do governo são pobres, apartados da vida econômica, social e política e que precisamos mobilizar estas forças como produtivas, por exemplo? Inúmeros outros problemas têm sido ocultos, seja pela dominação ideológica de seita, seja comprando a imprensa, seja brincando de mocinhos contra os moinhos de vento, dando vexames internacionais?
O que temos hoje é um retorno ao passada, a Velha República Tardia corrupta, cientelista, paternalista, patrimonialista de dar inveja em Deodoros, Florianos, Moraes (!) e Epitácios.
Como disse o poeta acima, “vem que tá na hora de arrumar”.
.. poeta abaixo..
Assim como os EUA, a China tem lá seus problemas. Até quando seu modelo exportador e o baixo consumo interno (espírito poupador dos chineses ou desconfiança com o futuro) vai segurar o bó?
São as veias abertas da economia e geopolítica mundiais.
Sr. Newton
Agora que os faccionados da Seita do Terror-Karl Hamarxs, rodam a baiana, como se dizia antigamente.
Vão tirar a calcinha pelo pescoço..
A/o Elu,Eli,Eloa,Elis,Elia, Deputad/o/a;, vai voltar a ser paciente do médico urologista….
“…Embaixada dos EUA diz que só reconhece ‘dois sexos imutáveis’ ao responder sobre visto de Erika Hilton
Parlamentar trans foi identificada com o gênero masculino…””
aquele abraço…
O que que a menina vai cheirar lá no país imperialista, que impede nossa América-Latina de deixar de ser baaneira, está dominado pelo nazi-fascsmo com outra cara e representa a decadente da civilização ocidental (qual outra é a referência?).
Eu, hein? Estou curioso.
Trata-se de uma boa briga, no mínimo.
Esperemos o desenrolar dos fatos.
Trata-se de uma intromição dos EUA em documento brasileiro?
Eles detestam o Páis Imperialista, o Capitalismo, o Páis Malvadão, o Páis opressor, os Banqueiros, o Rentismo, os dólares, , mas, sabe como é, ninguém é de ferro,
è uma maravilha visitar, New York, a Disneylândia, Miami, Las Vegas.
Comuna gosta disso…
E nós estamos aqui vigilantes para desmascarar e desossar essa quadrilha de hipocritinhas demagogos….
aquele abraço…
Vai ser interessante ver a ONU requerendo ao Trump que troque o sexo “de menine”.
Como descobrir se o bacalhau é verdadeiro ou um ‘genérico’…
https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2025/04/16/como-descobrir-se-o-bacalhau-e-verdadeiro-ou-uma-copia.htm?cmpid=copiaecola
PS.
Troquem a picanha do Ladrão pelo Bacalhau….
Sr. Newton
E depois o Sinistro do FHCorrupto diz que a Lava-Ratos foi um erro…..
“…Ex-primeira-dama do Peru desembarca em Brasília após receber asilo diplomático
Nadine Heredia e o ex-presidente do Peru, Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão
https://www.terra.com.br/noticias/ex-primeira-dama-do-peru-desembarca-em-brasilia-apos-receber-asilo-diplomatico,36b575e7991924ee2ff8545136be88658trcjant.html?utm_source=clipboard
Conversa numa embaixada:
– Nadine, a corrupta peruana: mande logo o Uber da FAB, senão vou abrir o bico.
– Luladrão, o traficante brasileiro: companheira, o jatinho da FAB já está no Peru.