
Charge do Gilmar Fraga (gauchazh.clicrbs.com.br)
Pedro do Coutto
O governo Lula passou a enfrentar um novo tipo de problema, configurado nas divisões de partidos que formam a sua base no Congresso. As legendas colaboraram com 146 assinaturas para o projeto de lei que anistia acusados e condenados pela participação na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.
O número representa 56% das assinaturas coletadas pela liderança do PL. O União Brasil é responsável por 40 delas, seguido por Progressistas (35), Republicanos (28), PSD (23) e MDB (20).
APOIO – Mesmo com o número de assinaturas alcançadas, o presidente da Câmara, Hugo Motta, não é obrigado a colocá-lo em votação. As assinaturas são apenas uma forma de demonstrar apoio à matéria. Motta afirmou que não pautaria propostas que pudessem gerar “crises institucionais”.
Aos líderes mais próximos disse que “não é o momento” para avançar com a proposta. O requerimento de urgência, depois de aprovado em plenário, acelera a análise de propostas na Casa. Uma vez aprovado o requerimento de urgência por maioria em plenário, a matéria precisa ser analisada pelos deputados em até 45 dias.
Todos esses partidos da base que apoiaram o projeto de lei têm quadros chefiando ministérios no governo do presidente Lula da Silva. A relação de apoio ambíguo – tanto ao Executivo quanto ao projeto da oposição – fez o deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL, acelerar a formalização do requerimento de urgência.
NOVA DINÂMICA – O apoio dos partidos da base do governo ao projeto de lei revela uma nova dinâmica do chamado “presidencialismo de coalizão”, em que, ao invés da tradicional distribuição de ministérios para fidelizar a base, o Executivo agora conta apenas com uma “base mínima para evitar um impeachment”.
No fundo da questão, o quadro desta base sempre foi estranho. Lula, na verdade, conta com uma base mínima para evitar um impeachment, e precisa negociar com essas siglas a aprovação de qualquer outra coisa. Esse bloco agora está pressionando o governo por uma reforma ministerial, e Lula está segurando. Então eles fazem chantagem com o PL da Anistia porque é onde atinge mais para o governo, do ponto de vista simbólico, já que a defesa da democracia é a bandeira com a qual Lula foi eleito.
Gleisi Hoffmann terá muito trabalho, já que, pelo visto, há em curso uma grande negociação através do varejo pelos partidos, problema difícil de ser equacionado, sobretudo diante da anistia aos golpistas.
Mais dinheiro, quem sabe resolve e alters o procedimento de quem aprendeu a sabotar tal qual Khazarianos Pinóquio e Gepeto?
Se prometerem atacar outras frentes a serem criadas e conforme agenda determinada aos mesmos mercenários desde 1935/1964/1985/2022. Bah! Apátrida LOCUPLETOS e Incansáveis, ora pois…. livres, leves, blindados e soltos!
Acho que já esqueceram do Orçamento Secreto e a entrega das verbas do ancião regime bolsonarista, ao chefe do Centrão, o deputado Arthur Lira.
Só os erros dos outros é o que realmente importa.
Todos os governos fazem o toma lá da cá. Se não entregar verbas de emendas a fundo perdido, sem transparência, sem licitação, qualquer governo cai nos processos de impeachment.
Falam muito no protagonismo do STF, mas, quem manda e desmanda no Brasil é o Congresso, suas excelências o Deputado e o Senador.
Fazem o que querem e ainda dizem falsamente, que é em nome do povo.
O monstrengo projeto de ANISTIA, o perdão para Golpes de Estado pratasmente, agoramente e futuramente, defendido pelo PL e encabeçado pelo deputado pastor, líder do PL, Sóstenes Cavalcante, que só passou a defender o perdão geral e irrestrito, quando começou o julgamento dos planejadores e financiadores do Golpe.
Os que marcharam contra os prédios dos Três Poderes, julgados, sentenciados e presos a quase dois anos e nenhuma palavra da oposição. Os bois de piranha e buchas de canhão, já pagaram pelo erro de seguir os mandantes covardes, convocados para a Festa da Selma. Esse projeto não alcança, os golpistas de boa fé, em busca de uma causa, que eles desconheciam o resultado final: Tortura e mortes, a mecânica de todos os Golpes de Estado e não é só no Brasil não. O Golpe na Argentina foi muito mais cruel e assassino.
Golpistas, comforme:
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Os parlamentares, são seres muito observadores da cena política. Já perceberam, que Lula vem perdendo popularidade numa velocidade ascendente, fruto do aumento dos alimentos. Quando o povo vai ao Supermercado e não consegue comprar o suficiente, com o dinheiro que recebe de salário, não há governo, que se sustente.
Além do mais, ás falas de Lula de improviso, tem causado desgastes a cada vez que ele discursa. Ele ainda não entendeu, que prejudica a sua imagem e a do governo.
A última, chamou a economista do FMI, de ” mulherzinha”. Seria cômico, se não fosse trágico. Uma indelicadeza com o feminino.
Não tem ninguém para dizer as verdades para Lula, quem fazia esse papel era o ministro José Dirceu, mas, o bruxo caiu em desgraça desde o Mensalão.